quinta-feira, 2 de outubro de 2008

DEPRESSÃO X TRISTEZA: UM ENGANO COMUM

A Depressão é uma doença de ordem psiquiátrica, muito mais freqüente
do que se imagina. Estudos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas
que procuram os clínicos gerais apresentam sintomas desta
enfermidade. Atualmente, a doença é a quarta causa de incapacitação
para o trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Ela se caracteriza por mudanças no comportamento tais como: menor
disposição para as atividades pessoais e profissionais, perda de
interesse ou prazer, desesperança, sentimentos de culpa ou de baixa
auto-estima. A pessoa se retrai socialmente e apresenta momentos de
maior irritabilidade. Essas características podem ainda acompanhar
sintomas físicos como perda ou ganho de apetite, alterações do sono,
retardo ou lentidão de movimentos, acentuação da fadiga, falta de
energia para atividades simples, diminuição da capacidade de
concentração, diminuição do interesse por sexo, entre outros.

Muitas pessoas nomeiam sentimentos de tristeza como Depressão. No
entanto, sentir-se triste é muito diferente de estar deprimido. A
tristeza pode definida como sentimento e é comum a todos os seres
humanos. Todos nós já nos sentimos tristes em algum momento da vida.
No entanto, a tristeza que sentimos talvez não tenha trazido consigo
sintomas ou mesmo mudanças em nossas atividades cotidianas e
ocupacionais. A utilização conjunta dos termos Depressão e tristeza é
muito comum e sua distinção torna-se importante quando sugere a
procura ou não de tratamento.

Neste sentido, o tratamento da Depressão deve envolver medicação e
psicoterapia. Os antidepressivos auxiliam no reequilíbrio orgânico e
biológico enquanto a psicoterapia pode auxiliar na compreensão de
possíveis causas e funções da doença, além de favorecer a prevenção
de recaídas.

Karen Camargo
Psicóloga Clínica
www.karencamargo.psc.br

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