sábado, 14 de março de 2009

Campanha eu Não sou de plástico uma iniciativa que dá certo sempre!


No mundo todo já está em curso um movimento para diminuir ou mesmo erradicar o uso de sacolas plásticas. Na Alemanha e na Irlanda é preciso pagar para usar sacolas plásticas disponibilizadas nos estabelecimentos. Os habitantes usam cestas, mochilas ou sacolas não descartáveis para carregar suas compras. A cidade de São Francisco, na Califórnia, aprovou uma lei que proíbe grandes supermercados de distribuir sacos plásticos derivados de petróleo. Outras cidades americanas, como Boston, Baltimore, Portland e Santa Mônica trabalham em projetos de lei semelhantes e cidades já estão se mobilizando também. Em Nova York, em julho deste ano, quatro estabelecimentos da rede de lojas de produtos orgânicos, Whole Foods, em Manhattan, colocaram à venda 20 mil sacolas ecológicas com a inscrição "Não sou uma sacola de plástico". Centenas de pessoas fizeram filas para comprar a sacola, que se esgotou em poucos minutos.

Na Irlanda, desde 1997 se paga imposto de nove pennies por cada sacola. Como resultado da medida, os irlandeses passaram a ir às compras com sacolas próprias e mochilas. Estratégias semelhantes foram  empregadas na África do Sul, Bangladesh, Austrália, Xangai e Taiwan. Em Macau foi promovida a campanha "Estime o nosso Planeta – use sacos ecológicos para ir às compras", organizada pelo Conselho de Meio Ambiente com colaboração de entidades como supermercados e livrarias, que entregava aos cidadãos que fizessem compras nas lojas conveniadas sem uso de sacos plásticos cupons para sorteio de prêmios.
 
O Japão está tentando reduzir também o uso de sacolas com uma lei aprovada pelo Parlamento em junho do ano passado, que permite ao governo advertir comerciantes que não adotarem medidas para reduzir, reutilizar e reciclar o plástico.
 
No Brasil, diversos Estados do país também já se mobilizam, seja através de projetos de lei ou de campanhas de sensibilização, para minimizar o uso de sacolas plásticas. O Governo Estadual do Paraná, por exemplo, promove parcerias com donos de redes de supermercados para  incentivar o  uso de sacolas biodegradáveis. Também tramitam na Assembléia Legislativa do Estado projetos de lei a respeito.  
 
O Rio de Janeiro também estuda projeto de lei que proíbe a distribuição e torna obrigatória a substituição  gradual das sacolas plásticas por material biodegradável.  A Secretaria enviará à Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) um pedido de multa contra cerca de 400 empresas que estão desrespeitando lei estadual de 2000 que obriga quem produz ou vende plástico a recomprar 25% do material e apoiar cooperativas de catadores que fazem coleta e reciclagem.
 
Na cidade de Belo Horizonte, um projeto de lei tramita na Câmara Municipal com a proposta de substituir o uso de sacos de lixo e sacolas plásticas  por sacolas retornáveis, de papel ou material biodegradável,  em empresas privadas com atuação na cidade. Em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, foi aprovado este mês pelos vereadores projeto de lei que obrigará os estabelecimentos comerciais a usarem embalagens biodegradáveis.  
 

Confira mais lugares, no Brasil e no Mundo, que já aderiram às sacolas:

Lajeado, Rio Grande do Sul (Brasil);
Maringá, Paraná (Brasil);
Panambi, Rio Grande do Sul (Brasil);
Viena, Áustria;
Grã-Bretanha
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/naosoudeplastico/


"Diante dos problemas que hoje nos são colocados pela questão da sustentabilidade, não cabe outra ação que não a mudança. É preciso mudar os objetivos, é preciso mudar a postura, a forma de pensar e principalmente os hábitos.

A solução dos problemas ecológicos e sociais que nos afligem hoje não pode mais ser postergada para amanhã. A transformação deve ocorrer agora! Não haverá uma saída pontual imposta pelo governo ou aplicada por uma grande empresa, a solução depende de uma articulação imediata de toda a sociedade. Somos todos parte do problema e parte da solução.

No momento em que os consumidores estiverem cientes da força de seus hábitos, estaremos dando um primeiro passo conjunto na resolução do problema. Pequenas mudanças em um grande número de pessoas são mais eficientes e conduzem a uma reação de transformações em toda a cadeia de produção e consumo.

Não podemos pensar mais nos produtos apenas como objetos de desejo ou elementos de nossa própria comunicação, sua função deve ser eficiente, seu material deve ser adequado e sua produção deve mudar de forma positiva as pessoas envolvidas.

E justamente baseados nesses critérios, a cenografia e o material de promoção da campanha "Eu NÃO sou de plástico" foram desenvolvidos, utilizando material de baixo impacto ambiental, incluindo pessoas e buscando MUDANÇA nos hábitos de todos nós consumidores.
"http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/naosoudeplastico/

http://sacolas-ecologicas.blogspot.com

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