sábado, 18 de julho de 2009

Lixo Eletronico - site sobre o assunto


conheça o blog sobre o tema LIXO ELETRONICO

Este blog tem por objetivo agregar referências e informações sobre a questão do Lixo Eletrônico no Brasil e no mundo. Partimos de um estudo sobre o assunto (disponível aqui) e queremos incentivar conversações relacionadas. Se quiser colaborar, entre em contato. Mais informações sobre este

WWW.LIXOELETRONICO.ORG.BR

Projetos que recebem doações de computadores
Rede MetaReciclagem
Centro de Recolhimento de Computadores - Maristas Rio Grande do Sul
Centro de Recolhimento de Computadores Gama - Distrito Federal
Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes]
Casas André Luiz
Comitê pela Democratização da Informática
Comlurb Rio de Janeiro
Dell
Motorola
Lista do Ministério do Meio Ambiente para descarte de pilhas e baterias
Lista do Ministério do Meio Ambiente para descarte de baterias de carros

fonte de informação:
http://lixoeletronico.org/pagina/agentes

Campanha : SACO É UM SACO




Com esse lema, o Ministério do Meio Ambiente lança campanha para consumo consciente de sacolas plásticas, que já atingem a marca alarmante de 12 bilhões por ano no país
- A A +Manoella Oliveira
Planeta Sustentável - 22/06/2009

Todo mundo sabe que as sacolinhas de supermercados são um grande problema ambiental. Depois que o consumidor chega em casa e organiza suas compras nos devidos lugares, elas viram um amontoado de material desnecessário e de destino incerto. Por isso, o MMA - Ministério do Meio Ambiente - lança, amanhã, 23 de junho, a campanha “Saco é um saco: Pra cidade, pro planeta, pro futuro e pra você”.

A iniciativa será veiculada na televisão e cinema (com dois filmes de curta duração - de junho a dezembro -, que também ficarão disponíveis também no You Tube), internet, rádio, jornal e revistas, além de fazer uso de marketing viral e prever a distribuição de folhetos. A campanha foi dividida em quatro fases e inclui avaliação final.


O plástico leva cerca de 400 anos para se decompor nos aterros sanitários ou nos lixões e o uso de material descartável em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais, demandando altos investimentos do governo para limpar essa bagunça e piorando a qualidade de vida das pessoas.

São distribuídas, no mundo, entre 500 bilhões e um trilhão de sacolas plásticas por ano. Um produto que têm custo zero para o cliente, mas requer injeções de recursos para solucionar as complicações que elas causam a longo prazo.

Por que as pessoas insistem, afinal de contas, em fazer uso das sacolinhas? Uma das causas, de acordo com o Ministério é uma característica da sociedade brasileira: o reuso para o acondicionamento de lixo, que acontece em todas as classes sociais. Introduzidas na década de 1980, elas causaram uma revolução na coleta de lixo, principalmente para as populações de classe baixa, que não compravam – e ainda não tem o costume de comprar - sacos de lixo por causa do preço.

Esse é um dos aspectos que a campanha abarca para pregar que, enquanto menos de 10% dos municípios brasileiros contam com sistemas de coleta seletiva, ainda não é possível falar em abolir as sacolas plásticas. A iniciativa situa o problema no âmbito do consumo consciente e vai investir em parcerias com estabelecimentos e material de divulgação.

O consumo sustentável é a abordagem principal do Processo de Marrakech, um programa do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - que incentiva os países participantes a realizar ações de mudanças na produção e no consumo. O Brasil aderiu ao Processo em 2003 e se comprometeu a fazer dele uma diretriz do MMA.

ALTERNATIVAS
Em 2007, o Ministério fez um levantamento sobre o tema e descobriu que o melhor a ser feito é reduzir o consumo, desenvolver alternativas tecnológicas e reforçar as campanhas de conscientização. Por isso, em 2008, criou a campanha “Consumo Consciente de Embalagens: A escolha é sua. O planeta é nosso”, lançada em 2008, que versa sobre embalagens em geral e divulga boas práticas.

Muitas pessoas ainda acreditam que a solução está na reciclagem, mas como as sacolas são descartadas incorretamente, geralmente misturadas a outros resíduos, elas ficam contaminados e inviabilizam o processo. Além disso, o problema do excesso persiste. São 800 sacolas por ano para cada brasileiro enquanto existem várias alternativas como as bolsas de feira, as sacolas retornáveis e os carrinhos. A ideia é recusar, sempre que possível, as sacolinhas que já se tornaram vilãs internacionais e já são encontradas até mesmo em locais considerados paraísos ecológicos.

Outras opções vêm sendo estudadas pelo MMA, como os oxi-biodegradáveis e dos chamados bioplásticos. Os primeiros, segundo o Ministério, não resolvem por si só os problemas ambientais causados pelas sacolas plásticas descartadas como lixo ou como recipiente para o lixo. Além disso, o fato de ser biodegradável pode levar à sociedade a pensar que o material irá se decompor naturalmente, o que incentivaria o descarte irresponsável.

O plástico oxi-biodegradável é que, sob certas condições de luz e calor, se fragmenta e torna o manejo desses resíduos mais complexo porque ainda não foi determinado o seu impacto.

Quanto à tecnologia dos bioplásticos, que podem ser biodegradáveis e compostáveis, o MMA entende que deve ser incentivada no Brasil, como já acontece em outros países. No entanto, no que diz respeito ao uso do bioplástico para a confecção de sacolas, existe uma ressalva importante: sem a implementação de uma política de coleta seletiva, de sistemas de compostagem e biodigestores, a aplicação deste material agravaria a situação dos depósitos de lixo no que diz respeito ao acúmulo de resíduos orgânicos, liberando mais gases de efeito estufa como CO2 e CH4

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_479075.shtml

SACOLAS ECOLÓGICAS:
www.sacolas-ecologicas.blogspot.com

terça-feira, 14 de julho de 2009

Campanhas estimulam reciclagem de óleo e uso de sacola retornável

Campanhas estimulam reciclagem de óleo e uso de sacola retornável
Padarias começarão a vender potes para armazenar óleo. No local também será possível descartar o material que será levado para ONGs.O Sindicato e Associação dos Industriais de Panificação de São Paulo e o Instituto de Desenvolvimento da Panificação e Confeitaria lançam hoje a segunda parte da campanha de responsabilidade sócioambiental, iniciada no ano passado, com as Sacolas Vai e Volta.

A iniciativa de dar continuidade ao projeto de responsabilidade sócioambiental surgiu da grande aceitação do público em relação à Sacola Vai e Volta, retornável, feita em algodão cru. Para incentivar a reciclagem de óleo, estará à venda por R$ 1,50 nas padarias, um pote plástico, onde a pessoa pode armazenar até um litro de óleo. Depois de cheio, o pote deve ser levado à padaria, onde haverá um galão para descarte do óleo.

Todo o material coletado será destinado a ONGs que o transformarão em sabão ou biodiesel. Além dos potes que serão vendidos a preço de custo nas padarias, a Campanha de Óleo Reciclável conta ainda com as bombonas para depósito do óleo nas padarias, folders explicando os objetivos da campanha e a necessidade de conscientização do cliente.

http://sptv.globo.com/Jornalismo/SPTV/0,,MUL1228770-16577,00-CAMPANHAS+ESTIMULAM+RECICLAGEM+DE+OLEO+E+USO+DE+SACOLA+RETORNAVEL.html

Campanha nacional quer reduzir o uso de sacolas no varejo


O Ministério do Meio Ambiente lançou, no dia 23 de junho, uma campanha nacional de incentivo à redução do uso de sacolas plásticas no varejo. O slogan é sugestivo: “Saco é um saco. Para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuro”.

De saída a ação ganhou um apoio de peso, com a adesão da rede de supermercados Wal-Mart. “Com esta campanha esperamos alcançar nossa meta que é reduzir em 50% o uso de sacolas plásticas em nossas lojas no Brasil”, afirmou o presidente da rede, Héctor Nunes.

A campanha pretende conscientizar o cidadão a recusar as sacolas plásticas sempre que possível, estimulando a adoção de alternativas para o transporte das compras e acondicionamento do lixo. “Vamos reduzir o consumo de sacolas, reutilizá-las e recusá-las sempre que possível e fazer com que, brevemente, sejam como as latinhas de alumínio, permitindo que a indústria do plástico possa fechar o circuito, seja com geração de energia, de outro plástico ou de compactos para construção”, enfatizou o ministro Carlos Minc.

Para sensibilizar a sociedade, dois vídeos de trinta segundos foram produzidos para a campanha. Em um deles, com o discurso descontraído e bem-humorado, o garoto-propaganda - o fundador do grupo AfroReggae, José Júnior - estimula o cidadão a recusar, reduzir e reutilizar os sacos plásticos. Peças impressas também foram produzidas, assim como um blog (www.mma.gov.br/sacolasplasticas) com dicas de consumo consciente.

No lixo
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e aproximadamente 500 bilhões delas estão jogadas na natureza, entupindo rios, lagos, bueiros, poluindo o mar, matando peixes, tartarugas e outros animais. O plástico pode levar até 400 anos para se decompor.

www.sacolas-ecologicas.blogspot.com

terça-feira, 2 de junho de 2009

Estado de São Paulo abre Semana do Meio Ambiente com assinatura de decreto instituindo cadastro de madeireiras


Junto com plantio de espécies raras, evento acontecerá no Palácio dos Bandeirantes, no dia 02/06


Neste dia 02 de junho, segunda-feira, começa a Semana do Meio Ambiente. O Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente abrem a Semana com a assinatura do decreto do Cadastro Estadual das Madeireiras Paulistas – CADMADEIRA, em evento no Palácio dos Bandeirantes, às 12h. Através do documento, serão cadastradas, em âmbito estadual, as pessoas jurídicas que comercializam produtos e subprodutos de origem nativa da flora brasileira, o que se constituirá num instrumento fundamental na luta contra o comércio ilegal de madeira da Amazônia.

Além disso, o governador José Serra, o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, e outras personalidades ligadas à luta pela preservação ambiental, plantarão mudas de espécies raras - cedidas pelo Instituto Florestal - , em um bosque localizado no próprio Palácio dos Bandeirantes. O ato, simbólico, terá como objetivo a conscientização da população sobre a importância de se produzir e manter um meio ambiente sustentável. Na mesma ocasião, ainda, será divulgado um pacote de 21 ações ambientais, entre resoluções, decretos e projetos de leis na esfera da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Na noite de segunda-feira, o Palácio dos Bandeirantes volta a sediar mais um evento na Semana, a cerimônia de abertura do 13º Congresso Brasileiro de Direito Ambiental. O evento, em que secretário Xico Graziano participa da abertura, representando o governador, tratará do tema “Mudanças climáticas, biodiversidade e o uso sustentável da energia”.

Dando continuidade à programação da semana, na terça-feira (03/06) ocorre um “Pente Fino Ambiental” nas cidades de Ubatuba e Caraguatatuba. O objetivo é prestar informações e ao mesmo tempo tirar dúvidas da população sobre processos e questões ambientais. Moradores, empresários, estudantes e representantes da comunidade em geral terão a oportunidade de um contato pessoal com o secretário Xico Graziano e seus principais auxiliares diretos e responsáveis pelas diversas instituições e órgãos vinculados e de apoio à SMA - Fundação Florestal, Instituto Florestal, Instituto de Botânica, Instituto Geológico, CETESB, DEPRN, DAIA, CBRN, CPLA, CEA, CRHi e Polícia Ambiental - , que vão também receber e verificar prontamente denúncias de infrações e crimes ambientais.

Na quarta-feira (04/06), é a vez das cidades de Ilhabela e São Sebastião receberem o “Pente Fino” da SMA, que conta com o apoio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano da Secretaria de Habitação) e SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Já na quinta-feira (05/06), às 15h, vai acontecer o lançamento do Programa Ambiental Guarapiranga, junto à represa. E na sexta-feira (06/06), o “Pente Fino Ambiental” volta a ser realizado, desta vez na cidade de Sorocaba, no interior do Estado, incluindo, entre outras atividades, a medição de emissão de fumaça de veículos diesel, com a utilização de duas viaturas equipadas com opacímetros, e orientação aos motoristas.

EVENTO: Assinatura do CADMADEIRA e plantio de espécies raras
DATA: 02/06/08 (segunda-feira)
HORA: 12h00
LOCAL: Palácio dos Bandeirantes - Av. Morumbi, 4.500 – São Paulo

Participações no plantio: governador José Serra, secretário Xico Graziano, Mario Mantovani (SOS Mata Atlântica), Ignácio de Loyola Brandão (escritor), Luisa Mell (apresentadora de tevê), Rachel Biderman (Fundação Getúlio Vargas), Paulo Saldiva (Saúde Pública/USP), Frank Guggenheim (Greenpeace) e Rubens Ricupero (professor) e Eduardo Srur (artista plástico).

EVENTO: Sessão de Abertura do 13º Congresso Brasileiro de Direito Ambiental
DATA: 02/06/08 (segunda-feira)
HORA: 19h00
LOCAL: Palácio dos Bandeirantes, Salão dos Pratos

EVENTO: “Pente Fino Ambiental” em Ubatuba/Perequê-Açu
DATA: 03/06/08 (terça-feira)
HORA: 09h30
LOCAL: Escola Municipal Maria Salete Nepomuceno do Amaral – R. Raposo Tavares, 16 – Perequê-Açu - Ubatuba

EVENTO: “Pente Fino Ambiental” em Ubatuba/Maranduba
DATA: 03/06/08 (terça-feira)
HORA: 13h30
LOCAL: Escola Municipal Nativa Fernandes Faria – R. José Pedro, 80 – Sertão do Quina – Maranduba - Ubatuba

EVENTO: “Pente Fino Ambiental” em Caraguatatuba
DATA: 03/06/08 (terça-feira)
HORA: 16h30
LOCAL: Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba) – R. Santa Cruz, 396 - Caraguatatuba

EVENTO: “Pente Fino Ambiental” em Ilhabela
DATA: 04/06/08 (quarta-feira)
HORA: 09h30
LOCAL: Esporte Clube Ilha Bela – Av. Força Expedicionária, 75 – Centro - Ilhabela

EVENTO: “Pente Fino Ambiental” em São Sebastião
DATA: 04/06/08 (quarta-feira)
HORA: 14h00
LOCAL: Teatro Municipal – Av. Altino Arantes, 02 – Rua da Praia – São Sebastião

EVENTO: “Pente Fino Ambiental” em Sorocaba
DATA: 06/06/08 (sexta-feira)
HORA: 09h00
LOCAL: Parque Natural Chico Mendes – Av. Três de Março, 1025 – Alto da Boa Vista - Sorocaba

fonte:http://www.ambiente.sp.gov.br/verNoticia.php?id=59

quarta-feira, 20 de maio de 2009

solidariedade a Abeac - solidariedade para esses animais!


Esses filhotes estão abandonados em um terreno em São Miguel Paulista - zona leste de SP, e foram agredidos violentamente por drogados que frequentam o local.
Uma das filhotinhas está muito mal, foi violentamente espancada na cabeça por esses marginais, está com vários hematomas e galos na cabeça, não consegue se levantar, não abre os olhos e grita de dor.
A filhotinha que foi espancada está internada na clinica do Dr. Wilson Grassi na Zona Leste, mas os outros filhotes continuam no terreno correndo risco de serem agreditos novamente.
Na segunda feira no final da tarde um rapaz de nome Felipe após buscar ajuda com algumas ONGs da região sem sucesso, conseguiu meu tel não sei onde, e me ligou pedindo ajuda.
Com ajuda de outro amigo, resgatou a filhotinha espancada e levou para sua casa, mas está desempregado, não tem carro e não tinha como levar a filhote em um veterinário.
Os outros filhotes, continuam no terreno mas o Felipe e esse amigo improvisaram um local coberto e estão tentando protegê-los desses marginais.
Estou muito longe de São Miguel Paulista, mas fiquei horrorizada com essa situacão e estou tentando ajudar de alguma forma.
Graças a ajuda de duas queridas amigas Vivi e Gi, que moram na Zona Leste conseguimos buscar a filhotinha em São Miguel Paulista e levar para Clinica do Dr. Wilson Grassi que também não tenho palavras para agradecer, prontamente se colocou a disposição para ajudar e a filhotinha está internada desde ontem a noite.
Essa coitadinha ficou quase dois dias sem socorro, seu estado é muito ruim, e hoje cedo quando liguei na clinica para saber noticias, deu para escutar de longe os gritos dela.
A Abeac mesmo sem ter condições financeiras e de espaço para resgatar mais uma pulga sequer, não pôde ficar indiferente a essa situação e vamos assumir as despesas dessa filhote e tentar resgatar os outros filhotes que continuam em perigo.
O grande problema é a distância e a clinica do Dr. Wilson Grassi por ser muito pequena, não tem espaço para internação de animais e até amanhã preciso retirar a filhotinha de lá e leva-la para uma das clinicas que trabalhamos aqui na zona sul.
A equipe do Dr. Wilson está fazendo de tudo para salvar essa filhotinha, vamos acreditar que ela vai sair dessa...
Até amanhã tenho que dar um jeito ( não sei como ) de pegar os quatro filhotes do terreno e retirar essa pequena da clinica.

Já ví muita crueldade nessa vida, mas ontem falando com a Vivi por tel sobre o estado da cachorrinha e hoje ouvindo seus gritos pelo telefone, fico tentando entender o que se passa na cabeça de um monstro como esse que foi capaz de agredir violentamente seres tão indefesos.
Meu Deus, eles são tão frágeis, tão inocentes...

Desculpem o desabafo , mas essa vida de protetora é muito triste e cheia de tormentos.
Uma vez eu assisti uma reportagem onde um rapaz que acabara de perder a esposa e a filha em um assalto, foi questionado pelo reporter o que ele sentia e ele respondeu: "Eu acho que a violência é a ausência de Cristo no coração das pessoas"
Nunca mais esqueci essa frase e acho que resume bem os tempos que estamos vivendo, falta amor no coração das pessoas.

Vamos rezar e pedir a Deus que esse serzinho tão pequeno e indefeso, pare de sofrer e que o melhor seja feito por ela.

Abraços

Marli Scaramella
www.abeac.org.br
marli@abeac.org.br

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sopão de plástico

O mar virou a grande lixeira do planeta. Para sumir com todo o lixo, só comendo
Por Claudia Carmello
Revista Superinteressante Edição Verde - 12/2008

Imagine um prato de sopa à sua frente, daqueles caldos cheios de pedacinhos de legumes diferentes. Só que para cada pedaço de legume boiando há outros 6 pedaços de plástico. Você seria capaz de comer tudo sem mandar para dentro ao menos uma bolinha de plástico bolha? O albatroz e a tartaruga-marinha, que se alimentam de moluscos, medusas e algas no grande sopão dos oceanos do mundo, não conseguem. Comem os alimentos e engolem junto o lixo sólido que flutua no mar. O mais comum é morrerem de desnutrição, com o estômago que, de tão entulhado, fica incapaz de ingerir ou absorver nutrientes.

A cena de uma necropsia no estômago de um albatroz mostrada num vídeo do YouTube é tão contundente que já devia ter virado campanha anti-saquinho de supermercado. Com o bisturi, a bióloga cutuca e tira de dentro do bicho duas mãos cheias de lixo: 5 tampinhas de garrafa, 1 caneta, 1 pedaço de tela e até 1 escova de roupa! São os chamados entulhos marinhos, pedaços de lixos sólidos levados pelas correntes desde a Antártida até a Groenlândia e que vitimaram até agora 267 espécies da fauna marinha, segundo o Greenpeace. Em todo o mar, 60 a 80% desse lixo é plástico. E essa sopa com 6 nacos de sujeira para cada 1 de legume – quer dizer, de zooplâncton – existe
de verdade num canto do planeta.

Ela é feita de 3,5 milhões de toneladas de lixo sólido, que se espalha por uma área pouco maior
que o estado de Minas Gerais, a meio caminho entre a Califórnia e o Havaí. É o chamado Grande
Lixão do Pacífico. Não, ninguém teve a insanidade de despejar conscientemente o entulho lá. Foram as próprias correntes marinhas que carregaram tudo para um tipo de redemoinho, os vórtices, onde eles ficam presos e se concentram cada vez mais. Esses vórtices existem em vários lugares dos oceanos. Mas nenhum é tão entulhado quanto o Grande Lixão.

A descoberta dele, em 1997, pelo cientista Charles Moore, levou os ecologistas a fazer campanhas mais agressivas contra a poluição plástica, em comparação com outras grandes fontes poluidoras dos oceanos, como os vazamentos de petróleo e o despejo de esgoto e de fertilizantes. O problema do plástico é que ele não é biodegradável. Ou seja, a ação da natureza sobre ele não o quebra em elementos simples – como o papel, que se reduz a água e CO2 quando decomposto. Ele só é quebrado pela luz do Sol, muito lentamente (algo como 450 anos para uma garrafinha de água), em pedaços cada vez menores, mas sempre polímeros plásticos.

Ainda não estamos comendo plástico, como os albatrozes. Mas não podemos evitar a ingestão das
toxinas do plástico. Um pedaço de plástico tem uma carga tóxica dezenas de milhares de vezes
maior que a da água salgada onde bóia. Quando vários deles são ingeridos pelo zooplâncton, a
carga suja nessas criaturas aumenta, assim como nos peixes que as comem, nas focas que comem peixes e no urso que come a foca. Estudos feitos na Noruega mostraram que um urso-polar pode
ter no organismo contaminação 3 bilhões de vezes mais alta do que a água ao redor dele.

Por conclusões assim, a Suécia, em 1995, começou a recomendar que as mulheres em idade fértil limitassem o consumo de arenque e salmão do Báltico – e olha que arenque e salmão são o feijão com arroz deles. Análises químicas mostraram que eles estavam muito contaminados com substâncias chamadas disruptoras endócrinas. Em peixes, elas causam hermafroditismo. Em humanos, câncer, aumento da próstata e puberdade precoce, entre outros distúrbios.

E, se o oceano virou um enorme lixão, a culpa não é de como ocupamos o mar, mas do que fazemos
na terra. O cálculo mais aceito é que 80% da poluição dos mares é produzida no continente. Do esgoto ao sapato largado no bueiro. “O oceano fica num nível mais baixo do que qualquer lugar no planeta. O entulho plástico não vem só da costa, mas dos estados do interior, do escoamento dos rios”, diz o cientista Charles Moore. “O oceano é o destino final de todo o nosso lixo.”
http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/lixo/conteudo_411180.shtml

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...