quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O mundo dos Otimistas e os Pessimistas de profissão


quem lembra daquele desenho da Hiena da Hanna Barbera ela se chamava Hardy e sua frase chave era:
"`OH ceus.... `OH vida...ÒH azar"
Ou este:
"Isto não vai dar certo"
Ele tinha um companheiro o leão Lippy, que bolava os planos mirabolantes para os dois darem bem mas a Hiena Hardy só via o lado negativo dos mesmos.
Vemos que sempre tem uma pessoa no nosso lado com este perfil,mas acredito que existe isso justamente por serem opostos.Um precisa avançar o outro o freio e a forma de ver os fatos por outro angulo.

texto abaixo descrito de:
Jerônimo Mendes


Durante um bom tempo eu fui representante de vendas de uma grande companhia, mas na prática eu era vendedor mesmo, com um título mais simpático, carteira assinada e tudo o que tinha direito em termos de benefícios. Segundo as diretrizes da empresa, era para enobrecer o cargo e gerar mais respeito perante os clientes, como se a profissão de vendedor não fosse nobre o bastante para merecer o respeito que o mundo dos negócios atribui a ela.
Eu mantinha uma rotina mensal de visitas com uma meta arrojada de vendas a cumprir, burocracia até à raiz dos cabelos e aquele ar superior de quem conseguiu um bom emprego numa grande corporação, capaz de prover todas as soluções para uma vida melhor, livre das dificuldades. Mas toda profissão tem os seus inconfundíveis percalços.

Um dos meus clientes era uma pessoa extremamente pessimista e eu ficava remoendo diariamente se deveria visitá-lo, e quanto tempo deveria gastar com ele para me livrar o mais rápido possível de ser contaminado pela suas dores e reclamações. O fato é que eu não tinha como escapar do sujeito assim tão fácil e vez por outra eu deveria enfrentar a realidade, porém todas as circunstâncias geram aprendizado de alguma forma, desde que se saiba obter a leitura correta e extrair algo proveitoso da situação.

Numa dessas visitas eu sabia de antemão que o filho dele havia passado no vestibular e imaginei encontrá-lo radiante, talvez também tivesse raspado a cabeça para prestigiar o menino. Ou melhor, tivesse mandado matar para o banquete um daqueles carneiros que rondava o estabelecimento e ficava o tempo todo comendo a grama somente para ele não ter que desembolsar uns míseros trocados para o jardineiro. E lá estava eu, senhor de si, tentando parecer animado, cheio de amor e otimismo: – E então, seu Paulo?! Quanto tempo! Como tem passado?

Como todo bom cliente, ele não deixava por menos e o sermão estava na ponta da língua:
– Quanto tempo, digo eu! Esqueceram que eu existo?
– Pensei que a empresa havia falido.
– Não me venha com conversa.
– Você sabe que eu ando muito mal das pernas, sem dinheiro. Olhe só pra mim!

Fiel escudeiro de uma grande corporação, rapaz bem treinado, eu insisti no assunto: – Que nada, seu Paulo, anime-se! O tempo melhorou. As vendas estão reagindo, a chuva deu uma trégua. A colheita agora sai, é questão de dias!

Porém, o homem não deu o braço a torcer: – Isso é fogo de palha, não vai dar em nada. Daqui a pouco chove. Vai por mim! Minha coluna está doendo um bocado, e quando isso ocorre, pode escrever, é chuva na certa.

Eu continuei na minha, impassível, com aquela vontade incontrolável de mandá-lo para algum lugar bem longe dali, mas agüentei firme. Pensei no meu emprego, na minha adorável esposa, nos meus lindos filhos e, na mesma linha, perguntei serenamente: – E o filho, seu Paulo, está contente? Soube que ele passou no vestibular. Meus parabéns!

– Parabéns? Que parabéns, que nada! Isso é pura vadiagem. Veja só o que ele me arranjou, mais quatro anos de despesas e dor de cabeça. Isso se o bicho conseguir sair em quatro anos.

Juro por tudo o que é mais sagrado que daquele momento em diante eu iniciei uma contagem regressiva e não via a hora de dizer adeus. Depois de sair fiquei imaginando o tempo todo, enquanto fazia o caminho de casa, o que leva uma pessoa a optar pelo sofrimento.

A última notícia que eu tive dele é que estava acamado e deprimido. O negócio havia falido há muito tempo. Infelizmente, nem o tempo foi capaz de ensinar a ele a importância do otimismo e de uma atitude mental positiva na vida das pessoas. Como dizia Napoleon Hill, autor de "A Lei do Triunfo”, “a mão dura do destino tocou-lhe os ombros”.

Existem pessoas que não conseguem dar um passo sem associar desgraça ao mais simples acontecimento. São aquelas que passam pela vida, mas não vivem a vida na sua plenitude. Algumas se mordem de raiva ao menor sinal de sucesso alheio e outras se deliciam diante da tristeza dos outros. Ambas conseguem bater nas suas costas e sorrir com cara de compaixão disfarçada de hipocrisia.

Provavelmente, essa história está ligeiramente associada a uma série de acontecimentos, sentimentos, mágoas e rejeições carregadas desde a mais tenra infância. Um caso como esse é algo tão pessoal e delicado que somente o próprio ser humano, por sua livre e espontânea vontade, pode mudar.

Conviver com pessoas negativas ou pessimistas – no fundo são a mesma coisa – é um exercício de paciência e ao mesmo tempo de solidariedade. O cuidado que se deve ter é o de não se deixar contaminar pelos problemas e aborrecimentos alheios. Olhe ao seu redor e avalie rapidamente o número de pessoas que vivem relativamente bem, tem carro à disposição, um excelente emprego, uma boa casa, boa saúde, uma bela família e ainda assim insistem no discurso da falta de sorte na vida. Algumas não conseguem manter cinco minutos de conversa sem deixar de se lamentar. – Como vai o amigo? Vamos levando... Já escutou algo assim?

Em casa, lembrei-me da antiga parábola dos cachorros, contada por um velho índio e aqui, remodelada com a melhor das intenções. Dentro de cada um de nós existem dois cachorros que discutem o tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se chama raiva e o outro, compaixão. Intrigado, alguém se aproximou do índio e perguntou: – amigo índio, qual dos dois é o mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples: aquele que eu alimento.

Do episódio em questão eu quero compartilhar algumas lições com o amigo leitor:
1) Tudo na vida é aprendizado e as pessoas que cruzam o nosso caminho, independentemente do seu estado de espírito, sempre tem algo a nos ensinar. No caso dos pessimistas, basta fazer exatamente o contrário;
2) O mundo é dos otimistas. Os pessimistas morrerão falando mal de tudo e de todos, portanto, afaste-se deles, demita-os da sua vida, se necessário, e nunca permita que o negativismo alheio afete o seu modo de pensar e agir;
3) Dificilmente haverá espaço no mundo para pessoas que lamentam o tempo todo em vez de contribuir para torná-lo mais humano, mais alegre e menos violento;
4) Torça pelos seus amigos, conhecidos ou desconhecidos, e reze pelos inimigos. Desejar-lhes o bem é uma ótima chance mudar o estado de espírito e de afastar definitivamente o pessimismo da sua vida.
Por fim, respire o otimismo em todas as suas realizações. Nenhuma situação de desconforto é duradoura e todas as adversidades são válidas para o crescimento pessoal e profissional. Como diz o ditado: para o otimista, é difícil, mas é possível; o pessimista possui o dom de inverter o raciocínio: é possível, mas é difícil. Pense nisso e seja feliz!
conteúdo do site:
www.rh.com.br
dia 25/02/08

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Berçário - Maternal


Está chegando a hora de seu filho ir para a creche/escola. Neste momento surgem tantas dúvidas, que é difícil saber por onde começar.

Qual é a melhor escola? E se ela chorar? Vamos chorar também? Quem vai levar, quem vai buscar? Lá haverá muitas crianças, será que ela vai saber se defender? Ela será bem tratada? Cuidarão bem dela? Será que ela vai se adaptar?

Sem sombra de dúvidas, esta é uma nova situação que irá mexer com a família inteira. Preparem-se, pois, afinal de contas, vocês estarão vivendo um momento de transição. Sua criança estará passando por mudanças biológicas, psicológicas e sociais no seu desenvolvimento. Não se assustem : é natural e faz parte da vida.

Algumas famílias, diante de novas situações, procuram sempre buscar soluções; outras, só conseguem enxergar os problemas.

Não seria este um bom momento para você pensar sobre qual é o padrão de sua família? Ele poderá facilitar ou dificultar, de alguma maneira, a adaptação da sua criança à creche/escola.

Agora, pense conosco: se um dia a criança saiu da "barriga da mãe", para a "barriga da família", por que, então, não dizer que agora, indo para a creche/escola, ela não estará, saindo da "barriga da família", para a "barriga da sociedade"?

Na creche/escola, ela conviverá com outras crianças da mesma faixa etária, que poderão apresentar comportamentos e atitudes, muitas vezes, diferentes das suas. Nesse novo ambiente, ela encontrará normas e regras, nem sempre as mesmas com as quais está habituada; terá novos aprendizados, inclusive o de compartilhar com outros o mesmo brinquedo. É uma nova etapa do seu processo de individualização, o qual a acompanhará ao longo da vida, através da ampliação constante de novas experiências.

Portanto, papai e mamãe: procurem reconhecer com naturalidade esse momento de transição, o qual é parte de um processo que envolve o desenvolvimento, não só da criança, mas da família como um todo. Busquem obter o máximo de informações e recursos que os ajudem a atravessá-lo com equilíbrio. Visitem as creche/escolas com as quais vocês se identificam, conversem com orientadores, coordenadores, professores e com outros pais. Isso trará maior segurança para sua escolha.

Mas temos ainda, uma dica de um recurso valioso, ao qual vocês poderão recorrer. Sabe onde encontrá-lo? Lá mesmo, nas suas próprias famílias de origem. Afinal de contas, não é a primeira vez que elas vivem a experiência de ter uma criança indo para a creche/escola. Indague, como elas viveram essa situação? Quem foi que mais se preocupou? Quem mais ajudou ou atrapalhou? Como fizeram? O que deixaram de fazer? O que poderiam ter feito diferente?

Desta maneira, vocês irão ter a oportunidade de abrir um "baú de recursos familiares", entrar em contato com o passado das suas famílias e rever situações do "arco da velha". Mas, não fiquem aí parados. Avaliem e atualizem, aproveitando para dar um novo significado para a situação dos dias atuais.

Ana Silvia Teixeira
Terapeuta de Família
Vera Risi
Psicologa e Terapeuta de Família
sitewww.guiadobebe.uol.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

DESPERDÍCIO -Comida Jogada Fora


O país de 46 milhões de famintos perde cerca de 35% de todas as frutas e verduras que produz. Estudos da Embrapa mostram que o custo do alimento não aproveitado é alto

--------------------------------------------------------------------------------
Maria Clarice Dias
Da equipe do Correio Brasiliense 31/03/2003

Mal o dia amanhece na ceasa, em Brasília, e o desperdício pode ser visto em todas as partes. Da safra de 15,7 milhões de toneladas de hortaliças em 2002, 5,5 foram para o lixo

Os índices de desperdício de alimentos no Brasil, um país com 46 milhões de famintos, batem recordes mundiais. Estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Centro de Agroindústria de Alimentos mostra que o brasileiro joga fora mais do que aquilo que come. Em hortaliças, por exemplo, o total anual de desperdício é de 37 quilos por habitante. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nas dez maiores capitais do Brasil, o cidadão consome 35 quilos de alimentos ao ano — dois a menos do que o total que joga no lixo. ‘‘Num país com tantos famintos como é o Brasil, esse desperdício é inadmissível’’, avalia o químico industrial e responsável pela pesquisa, Antônio Gomes.

O trabalho de Gomes e outros estudos brasileiros evidenciam que a média de desperdício de alimentos no Brasil está entre 30% e 40%. Nos Estados Unidos, esse índice não chega a 10%. Não há estudos conclusivos que determinem o desperdício nas casas e nos restaurantes, mas estima-se que a perda no setor de refeições coletivas chegue a 15% e, nas nossas cozinhas, a 20%.

A perda de alimentos, na maioria das vezes, ocorre por despreparo das pessoas do ramo da agroindústria e dos consumidores. Na hora da colheita, a uva é arremessada lá do alto da parreira para o chão, sem amortecedor. No transporte, as bananas vêm amassadas pelas caixas de madeira empilhadas umas sobre as outras. Nos centros atacadistas, os abacaxis que vieram amontoados nos caminhões continuam amassados no balcões de venda.

Nos mercados, os consumidores (em especial as mulheres) amassam a cebola com as mãos, enfiam a unha no chuchu e quebram a ponta da vagem para checar se o produto tem qualidade. Se o alimento não agradar à exigente compradora, o destino da cebola, do chuchu ou da vagem é o lixo. Ninguém vai querer uma comida amassada ou quebrada.

Do total de desperdício no país, 10% ocorrem durante a colheita; 50% no manuseio e transporte dos alimentos; 30% nas centrais de abastecimento; e os últimos 10% ficam diluídos entre supermercados e consumidores.

Há cálculos que escancaram o prejuízo social do descuido com a comida. Em 2002, por exemplo, a safra de hortaliças foi de 15,743 milhões de toneladas, que valem em torno de US$ 2.564 milhões. Considerando a perda média de 35% desses alimentos, estima-se que mais de 5,5 milhões de toneladas deixaram de alimentar os brasileiros. Para a sociedade, um prejuízo de US$ 887 milhões. Esse desperdício ajudaria a matar a fome de 53 milhões de pessoas no Brasil.

Perda maior
Quem paga a conta do desperdício é o consumidor. Um grupo de pesquisadores da Embrapa Hortaliças, com sede no Distrito Federal, dedicou-se a colocar na ponta do lápis o valor do desperdício que é repassado do vendedor de varejo ao comprador final. Os técnicos fizeram visitas semanais a quatro supermercados da mesma rede varejista do DF durante o ano de 1999 e estudaram o repasse no preço final do tomate, do pimentão e da cenoura. Os resultados estão prontos para serem publicados na revista Ciência e Tecnologia, da Embrapa.

O caso do tomate é o mais grave. A perda média do fruto, conforme o levantamento da Embrapa Hortaliças, foi de 30%. Durante o ano da pesquisa, o fornecedor recebeu o tomate por R$ 0,94 o quilo; os consumidores pagaram R$ 1,50. O vendedor, além do lucro e dos custos de produção, cobrou cerca de R$ 0,28 por quilo ao comprador para compensar a perda com os alimentos que ele não conseguiu vender porque ficaram estragados desde a colheita. As médias de repasse para o pimentão e cenoura foram de 40% e 21%, respectivamente.
=====================================
Em 2003 já tinhamos estes números já elevadíssimos, será que hoje alguma coisa já melhorou?Um país que tem tanta gente passando fome, desempregado, é triste este despedício de comida.
Vamos ser mais conscientes e respeitar a natureza e o Ser Humano, que talvez esteja do seu lado passando fome e voce não consegue ver.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Mercado de Trabalho


Está procurando emprego?
Se está como muitas pessoas no país, deve pensar que não é so conseguir um emprego para poder pagar suas contas.Além da necessidade de sobrevivência que é crucial, temos que avaliar tambem oque temos a oferecer para o mercado de trabalho, qual nosso diferencial de outros candidados, porque a empresa tem de escolher voce e não outro candidato?Em que voce se distaca? em que voce é melhor?
Puxa se voce até hoje nãos sabe identificar onde tem o seu melhor, como acha que os outros poderão classificar suas qualidades?
Ou melhor já sabe qual seus defeitos?
Faça uma autobiografia da sua pessoa, como sou na empresa, como me relaciono com outras pessoas no trabalho.Tenho um perfil profissional.
Quando for em uma entrevista, pense em se vestir discreto, pouca maquiagem, postura de quem tem a oferecer a empresa.
Não chegue como um derrotado na entrevista.Mas tambem não vá com ar arrogante e se achando o super super profissional.Seja humilde com moderação.
Tudo na vida tem de ter bom senso.Vá em busca de um trabalho, mas seja coerente nas atitudes e posturas no trabalho.Cuidado com a fofoca, o leva e tras de informação isso não leva a nada.
Seja simples, mas tenha foco de objetivos.Não desista de ser feliz.
Conforme informações, o mercado está aquecido é está em busca de bons profissionais.Prepare-se vá a luta e tenha garra.Não desista na metade do caminho.Seja persistente, não é por causa de um Não que voce ficará deprimido.Vá atras do Sim,ele vai acontecer.
Boa Sorte!
Tenha Fé acredite em Deus e em voce!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Patrocínio cultural -OI

Saiu o resultado dos projetos selecionados pela OI para 2008.
São projetos culturais, teatro, dança, exposição.
Se voce participou consulte no site
www.oi.com.br/patrocinios2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Novos conceitos -Uso correto da água em prédios

Novos prédios implantam ações favoráveis ao ambiente
Condomínios ecológicos são uma nova tendência no mercado imobiliário. Soluções para o uso de água, energia elétrica e reciclagem de lixo já surgem nos lançamentos. Mas agora, construtoras e incorporadoras querem tornar seus empreendimentos ´verdes´ do início da obra até a entrega e ocupação. E começam a buscar certificação de sustentabilidade.

Pelo menos dois lançamentos pleiteiam o selo Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), na capital. O certificado norte-americano, criado pela ONG Green Building Council (GBC), se firmou na certificação de prédios comerciais e começa a entrar no ramo residencial no Brasil. Várias empresas de consultoria como SustentaX, Cushman e CPE estão cadastradas como representantes da GBC no País para orientar esses processos.

Um dos empreendimentos candidatos ao selo é o Ecolife Independência, do Grupo Esfera, que será levantando no Ipiranga, zona sul. Outro é o The Gift, das empresas Even e Quality, que será construído na Granja Julieta, zona sul. ´O condomínio ecológico é apoiado no tripé: racionalização dos recursos naturais, como energia, gás e água; tratamento de resíduos; e qualidade de vida´, explica o engenheiro Luiz Fernando Lucho do Valle, presidente do Grupo Esfera.

No condomínio Ecolife Independência, o uso racional da água é uma das principais preocupações. ´A água é o recurso mais importante, com risco de haver colapso no futuro. É mais importante do que petróleo´, diz.

No projeto do condomínio, o reuso da água será feito em dois níveis. O líquido que sai do lavatório deve ir para uma estação de tratamento de esgoto instalada no subsolo, onde será limpa e receberá uma coloração azul para depois voltar aos vasos sanitários. ´A partir de um certo momento, não se usa mais a água da rua para dar descarga´, afirma. Também a água da chuva será coletada e armazenada para depois irrigar as plantas.

Medidores individuais de água e gás nos apartamentos serão instalados em todas as unidades . ´Promove uma consciência maior e um controle maior do uso e do gasto´, diz Valle. As torneiras receberão temporizadores e as caixas dos vasos sanitários terão dois acionadores, um para líquido, que dispenas dois litros de água, e outro para sólido, que usa seis litros. Os chuveiros terão redutores de pressão e aquecimento a gás.

No empreendimento The Gift, o uso consciente da água também é uma das preocupações. Nas unidades, todas as torneiras e chuveiros terão redutores de vazão. ´Estamos estudando o reúso para irrigação´, afirma o engenheiro Silvio Gava, diretor técnico da construtora Even.

Os materiais usados na obra e o controle de resíduos também terão atenção especial. Toda madeira usada terá selo de certificação e o lixo será reciclado e mandado para cooperativas, o que deve gerar receita para o próprio condomínio.

Quanto à economia de energia, uma das soluções serão as janelas com persianas recolhíveis. ´A de duas folhas só abre a metade da janela. A recolhível abre inteiramente, dá conforto ambiental e evita que se ligue a lâmpada de dia´, explica Gava.

Fonte: O Estado de São Paulo, 16/9/2007

Novos conceitos -Uso correto da água em prédios

Novos prédios implantam ações favoráveis ao ambiente
Condomínios ecológicos são uma nova tendência no mercado imobiliário. Soluções para o uso de água, energia elétrica e reciclagem de lixo já surgem nos lançamentos. Mas agora, construtoras e incorporadoras querem tornar seus empreendimentos ´verdes´ do início da obra até a entrega e ocupação. E começam a buscar certificação de sustentabilidade.

Pelo menos dois lançamentos pleiteiam o selo Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), na capital. O certificado norte-americano, criado pela ONG Green Building Council (GBC), se firmou na certificação de prédios comerciais e começa a entrar no ramo residencial no Brasil. Várias empresas de consultoria como SustentaX, Cushman e CPE estão cadastradas como representantes da GBC no País para orientar esses processos.

Um dos empreendimentos candidatos ao selo é o Ecolife Independência, do Grupo Esfera, que será levantando no Ipiranga, zona sul. Outro é o The Gift, das empresas Even e Quality, que será construído na Granja Julieta, zona sul. ´O condomínio ecológico é apoiado no tripé: racionalização dos recursos naturais, como energia, gás e água; tratamento de resíduos; e qualidade de vida´, explica o engenheiro Luiz Fernando Lucho do Valle, presidente do Grupo Esfera.

No condomínio Ecolife Independência, o uso racional da água é uma das principais preocupações. ´A água é o recurso mais importante, com risco de haver colapso no futuro. É mais importante do que petróleo´, diz.

No projeto do condomínio, o reuso da água será feito em dois níveis. O líquido que sai do lavatório deve ir para uma estação de tratamento de esgoto instalada no subsolo, onde será limpa e receberá uma coloração azul para depois voltar aos vasos sanitários. ´A partir de um certo momento, não se usa mais a água da rua para dar descarga´, afirma. Também a água da chuva será coletada e armazenada para depois irrigar as plantas.

Medidores individuais de água e gás nos apartamentos serão instalados em todas as unidades . ´Promove uma consciência maior e um controle maior do uso e do gasto´, diz Valle. As torneiras receberão temporizadores e as caixas dos vasos sanitários terão dois acionadores, um para líquido, que dispenas dois litros de água, e outro para sólido, que usa seis litros. Os chuveiros terão redutores de pressão e aquecimento a gás.

No empreendimento The Gift, o uso consciente da água também é uma das preocupações. Nas unidades, todas as torneiras e chuveiros terão redutores de vazão. ´Estamos estudando o reúso para irrigação´, afirma o engenheiro Silvio Gava, diretor técnico da construtora Even.

Os materiais usados na obra e o controle de resíduos também terão atenção especial. Toda madeira usada terá selo de certificação e o lixo será reciclado e mandado para cooperativas, o que deve gerar receita para o próprio condomínio.

Quanto à economia de energia, uma das soluções serão as janelas com persianas recolhíveis. ´A de duas folhas só abre a metade da janela. A recolhível abre inteiramente, dá conforto ambiental e evita que se ligue a lâmpada de dia´, explica Gava.

Fonte: O Estado de São Paulo, 16/9/2007

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...