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domingo, 21 de dezembro de 2008

PESQUISA DO IDEC CONSTATA QUANTIDADE EXCESSIVA DE GORDURA TRANS E SATURADAS EM PANETONES E CHOCOTONES

Teste feito pelo Idec em 51 produtos de 23 marcas encontrou grandes quantidades de gordura trans e saturadas. Em comparação à pesquisa realizada em 2007, 15 panetones acabaram com a gordura trans em sua composição.

Produtos com apelo infantil não seguem padrões nutricionais adequado às crianças.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa de rotulagem com panetones e chocotones de diversas marcas para avaliar a quantidade de gordura trans, gorduras saturadas e para comparar a quantidade de trans de acordo com produtos pesquisados no ano passado.

O chocotone da marca Roma é o que traz maior quantidade de gordura trans em uma fatia de 80 g: 2,9 gramas, ou seja, 0,9 gramas a mais do que um adulto poderia ingerir em um dia inteiro - segundo a Organização Mundial de Saúde que recomenda a ingestão de, no máximo, 2 gramas por dia.

33 produtos, ou 64,7% do total analisado informaram conter "0% de gordura trans". Em pesquisa semelhante realizada no ano passado, 10% dos fabricantes informavam conter "0% de trans".

Segundo o gerente de informação do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira,"os produtos estão evoluindo, mas ainda trazem grandes quantidades degorduras saturadas, que também não são benéficas em excesso. A pesquisa dmonstra que os fabricantes ainda podem melhorar bastante".

A gordura trans aumenta os níveis do colesterol ruim (LDL) e reduz o colesterol bom (HDL). Dessa maneira, eleva a probabilidade de doenças cardíacas e de ganho de peso.

Já o que tem maior quantidade de gordura saturada - que também é bastante prejudicial ao coração - é o panetone com gotas e recheio de chocolate Alpino, da Nestlé: 12 g, em uma porção de 80 g. Considerando a indicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o consumo diário de no máximo 22 gramas, se uma pessoa comer duas fatias de 80 gramas cada, já estaria ultrapassando a recomendação.

A pesquisa do Idec também avaliou alguns produtos destinados a crianças em que também foram encontradas quantidades superiores de gorduras. Sete dos panetones analisados são oferecidos em embalagens "monoporção", e quatro delas têm apelos ao consumidor infantil. O da marca Qualitá (Pão de Açúcar) traz o Bob Esponja estampado. Já o da Village traz o personagem Hanna-Barbera. O da Pullman tem a sua
conhecida boneca Ana Maria, e o da Bauducco vem em uma lata com a figura de Papai Noel estampada.

Apesar do apelo infantil, os produtos não atendem às recomendações nutricionais infantis.Todos declaram "zero trans", porém os valores degorduras total e saturada são bastante altos.

Para uma criança entre 4 e 6 anos, a quantidade de gorduras totais dos chocotones da Bauducco chegam a 37,5%. Já a quantidade de saturadas do minipanetone com gotas de chocolate das marcas Montevérgine, Qualitá e Village chega a nada menos que 41,88% da recomendação diária.

Para essa idade, o máximo permitido pela Anvisa são 48 g de gordura total e 16 g de saturadas. Entre 7 e 10 anos, o limite é de 58 g e 19 g, respectivamente.

"Infelizmente, estamos assistindo a um bombardeio cada vez maior sobre
as crianças, em todos os tipos de produtos e em todas as épocas do ano. Agora, os panetones entraram nesta mesma linha. Só que os produtos não são adaptados às suas necessidades nutricionais, são pouco saudáveis, embora atrativos", conclui Carlos Thadeu.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O COMBATE À CEGUEIRA INFANTIL DEVE SER PRIORIDADE MUNDIAL

Dia do Cego (13/12) serve de alerta para a população que, quando bem esclarecida, desempenha papel fundamental na prevenção e no combate à perda precoce da visão

Cerca de 500 mil crianças ficam cegas anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Do total, 80% morrem nos primeiros anos de vida por doenças associadas à visão. Apesar dos números, oftalmologistas brasileiros destacam que 60% dos casos
poderiam ter sido evitados ou tratados. "Estudo realizado em instituições para cegos, em São Paulo e Salvador, mostrou que as principais causas de cegueira infantil tratável ou prevenível são glaucoma congênito, seguido da retinopatia da prematuridade, da síndrome da rubéola congênita e da catarata congênita - que juntas
correspondem a 45% do total das doenças oculares em crianças",informa a oftalmologista Larissa Pedroso, do Inob, em Brasília.

O glaucoma congênito ou infantil, que lidera o ranking, pode já estar presente no nascimento ou surgir nos primeiros anos de vida. É uma condição causada por má formação, levando ao aumento da pressão do olho. "Os sintomas clássicos são lacrimejamento, crescimento do diâmetro ocular, fotofobia, espasmos e edema corneano. O crescimento do globo ocular só ocorre quando a doença inicia-se em crianças de até três anos. A partir daí o surgimento do glaucoma não causa
sintomas tão evidentes, mas a cegueira é inevitável sem o acompanhamento adequado", destaca a especialista.

O tratamento deve ser indicado imediatamente após o diagnóstico, que ocorre até o primeiro ano de idade em 80% dos casos. Colírios funcionam apenas como terapia coadjuvante e merecem grande atenção no que diz respeito aos efeitos colaterais. "Os alpha-agonistas, por exemplo, não devem ser prescritos aos recém-nascidos, sendo
utilizados apenas em crianças com mais de quatro anos de idade",orienta Dra. Larissa. A primeira opção cirúrgica para pacientes acima de um ano de idade é a trabeculectomia, que consiste na drenagem e no alívio da pressão intra-ocular.

A patologia também pode ser originada de causas externas, sendo uma das mais comuns o uso indiscriminado de medicamentos à base de corticosteróides, amplamente usados para o controle das alergias, da asma e das doenças reumatológicas. É fundamental o controle periódico da pressão intra-ocular em crianças sob longos tratamentos com
corticosteróides.

Uma criança que possui uma doença ocular grave como o glaucoma congênito terá melhor prognóstico visual e melhor qualidade de vida o quanto antes receber o tratamento adequado. O resultado em longo prazo tem melhorado com o aprimoramento das técnicas e materiais cirúrgicos, além da melhora na qualidade dos medicamentos. "Cabe
ainda destacar a importância do pré-natal e da avaliação oftalmológica em todos os recém-nascidos", conclui a oftalmologista.

Carla Furtado
AthenaPress | Unidade do Grupo Athena
(61) 3326 2066 e 8473 3509
athenapress@grupoathena.com.br
www.grupoathena.com.br

sábado, 22 de novembro de 2008

CRISE FINANCEIRA: COMO A SITUAÇÃO ABALA A MENTE E O EQUILÍBRIO DAS PESSOAS

Terapeuta mostra caminhos para enfrentar este momento conturbado

A atual crise econômica não abala somente as finanças das empresas,mas também os alicerces internos dos indivíduos sejam eles pequenosmédios ou grandes investidores.

A sociedade sempre fomentou a crença nas forças e na potência das instituições financeiras como forma de vencer, crescer e ser admirado.
Logo, as pessoas direcionam sua energia na busca incessante pelo reconhecimento alcançado através do sucesso financeiro.

"Durante toda a vida os cidadãos do mundo foram levados a acreditar na importância do 'ter' e, de uma hora para outra, as pessoas percebem que esses valores podem estar fadados ao fracasso", explica a Dra.
Dorli Kamkhagi, Psicóloga Responsável do Gender Group do Amadurecimento do serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Segundo a terapeuta, a crise permite maiores reflexões e transformações nas pessoas despertando questões como "quem eu sou, realmente, quais os meus valores, o que eu posso e quero dar ao meu semelhante." Neste momento em que as crenças começam a ser checadas, parece haver um lugar onde sempre e cada vez mais as pessoas podem se
reinventar, onde estão locadas a amorosidade e a criatividade.

Este também é um caminho na busca de soluções que permitam reencontrar a pessoa que havíamos esquecido nos porões do nosso passado. Aquela pessoa espontânea, cheia de afeto e que precisou mudar para ser aceita.

Bem, todos podem ter rosto mudado por computadores, mas e a alma? A essência? Será que é tão fácil mudar? Talvez o símbolo deste novo momento mundial seja o famoso Dorian Gray, o corrompido personagem de Oscar Wilde, destruído por seu narcisismo.

"Esta crise oferece a oportunidade das pessoas olharem para dentro de si mesmas e verem algo que não é apavorante e perceberem a importância de fazerem pactos de amor, de crescimento e sobretudo de transformação. Talvez os novos paradigmas falem mais do ser em detrimento do ter".

Integrante do Board of Directores da Internacional Association of Group Psychothetapy and Group Process, a psicanalista Dorli Kamkhagi é professora doutora e atende no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, onde é psicóloga Responsável do Gender Group do Amadurecimento do serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria, e em sua clínica localizada na avenida Angélica, 2530, telefone (11)3231-3555.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MEDICAMENTO REDUZ O RISCO FUTURO DE USO DE DROGAS POR CRIANÇAS COM

Dr. Ricardo Teixeira

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição geneticamente herdada que se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. O problema acomete entre 6% e 8% das crianças em todo o mundo e ate 60% delas continuarão a apresentar os sintomas durante a adolescência e a idade adulta.

Já é bem reconhecido que crianças com o diagnostico de TDAH tem um maior risco de, no futuro, usarem drogas - incluindo tabagismo, abuso e dependência de álcool e de drogas ilícitas. Além disso, há um forte corpo de evidências que aponta que esse risco é menor entre adolescentes que receberam tratamento com medicações estimulantes,como o metilfenidato, durante a infância. Estudos em modelos animais
revelam que o uso dessas medicações reduz o interesse por drogas como
a cocaína. O fator psicossocial também é relevante e podemos hipotetizar que crianças tratadas na infância receberam mais atenção por parte dos pais.

Um novo estudo publicado na última edição da revista Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine confirma o efeito protetor do tratamento medicamentoso em relação ao risco do uso de drogas. A pesquisa acrescenta um importante dado à literatura: o efeito protetor do tratamento é tão importante nas meninas como nos meninos.

:: Dr. Ricardo Teixeira é Doutor em Neurologia pela Unicamp.
Atualmente, dirige o Instituto do Cérebro de Brasília (ICB) e dedica-
se ao jornalismo científico. É também titular do Blog "ConsCiência no
Dia-a-Dia" e consultor do Grupo Athena.

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CARLA FURTADO

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