quinta-feira, 6 de março de 2008

Bazar

Estamos organizando um Bazar para arrecadação de fundos para colaborar no desenvolvimentos das atividades e projetos da instituição.Sabemos que tudo tem um custo e não podemos ter despesas sem receitas.Gostaríamos de obter doações de empresas tanto em patrocínio como doação de artigos para termos um bazar contínuo para a instituição.
Entrem em contato com nosso email, se todos ajudarem podemos fazer muito por aqueles que tanto precisam.
Desde já agradecemos a ajuda de todos!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Semana da Mulher -8 de março Dia da Mulher




Será que precisamos de um dia para que a mulher seja notada e comentada, do seu valor na família, empresa, na sociedade?A mulher hoje responde pela força de trabalho no país, muitas são responsáveis pelo sustento da sua casa, deixam de ter apenas o papel de dona de casa de assumir várias atividades na jornada tripla de trabalho.Graças a Deus que nos dá força e dinamismo para superar as adversidades da vida.O que temos de acreditar em um futuro melhor para todos.
O valor da mulher como Educadora é fundamental, pois ela está formando o futuro cidadão deste país.Esperamamos que as condições salariais sejam equiparadas e justas no futuro próximo.Parabés a todos as mulheres de todas as profissões e ocupações!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Reciclar - O problema do Mercúrio


Mercúrio é um metal inorgânico branco-prateado, com expansão térmica volumétrica uniforme e boa condução elétrica. Ele forma facilmente amalgama com outros metais exceto o ferro, sendo usado mais comumente na fabricação de químicos e aplicações eletro-eletrônicas. Ele é encontrado em mais de 10.000 produtos diferentes, como lâmpadas fluorescentes, baterias, telas de televisores e computador, resíduos militares, químicos, dentários e médicos, termômetros, filtros, relays, retificadores, manômetros, etc.

O mercúrio é uma neurotoxina bio-acumuladora persistente, que triplicou sua presença na atmosfera e oceanos, no ultimo século, colocando em risco a saúde humana, dos animais e o equilíbrio ecológico. A recuperação do mercúrio via reciclagem é de primordial importância para se evitar contaminações.

Cenóbio, o principal minério do qual o mercúrio é extraído, tem sido explorado desde os tempos do Império Romano. Esse minério contem até 86% de mercúrio. Almaden na Mayasa, Espanha, é a maior e mais antiga mina de Cenóbio do mundo. Ela extraiu mercúrio por 2500 anos, mas extinguiu a produção em 2003. Um terço da fabricação de mercúrio mundial era proveniente dessa mina. Com o aumento da produção de items contendo mercúrio, existe então, a possibilidade de uma futura escassez desse produto no mercado, o que deve incentivar a redução de seu uso e busca de materiais alternativos, como subproduto oriundo das soluções de reciclagem da MRT. Subproduto esse que vem sendo reutilizado por fabricantes e recicladores, devido a seu alto grau de pureza.

A CONTAMINAÇÃO..

A maioria do mercúrio encontrado em lagos, riachos, rios e oceanos vêm da atmosfera. O vento transporta a grande distâncias, o mercúrio que se encontra no ar. Ele é transferido do ar para o solo e águas, principalmente através da chuva e neve, contaminando lugares remotos, a centenas de quilômetros da origem do escape de mercúrio. A quantidade de mercúrio em uma única lâmpada fluorescente comum é capaz de tornar não potável cerca de 20 mil litros de água.
Como se da á liberação do mercúrio?

Quebra de tubos e derramamento de mercúrio liquido em laboratórios. O mercúrio ‘rola’ e se aloja em rachaduras, poeira, etc.
Descarte indevido de material de consumo domiciliar contendo mercúrio, em lixões e aterros.
Manuseio e descarte indevido de resíduos industriais, médicos, odontológicos, químicos, militares, etc.
A chuva ácida provoca níveis mais altos de mercúrio nos tecidos dos peixes. A exposição humana a o Monometimercurio se dá devido ao consumo de peixes e mamíferos marinhos. Ele se acumula principalmente nos cabelos, e sua concentração ai, é diretamente proporcional a sua concentração no sangue. O cabelo age então, como registro histórico de níveis sanguíneos no passado.
Quanto á área funcional, a exposição maior ao mercúrio ocorre com funcionários de certas indústrias e em consultórios odontologias (restaurações de amálgama liberam vapor de mercúrio). O vapor inalado dissolve no sangue e é rapidamente circulado pelos tecidos do corpo.
Se não for descartado em locais adequados e com o devido tratamento, o mercúrio pode trazer sérios prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação do solo, da água e do ar, e consequentemente, ocasionar efeitos nocivos aos seres vivos, como por exemplo:

EFEITOS DO MERCÚRIO NOS HUMANOS

O mercúrio é uma neurotoxina potente que pode afetar o cérebro, rins e fígado. Testes elaborados por cientistas em 1997 demostraram que vapor de mercúrio inalado por animais produziram uma lesão molecular no metabolismo de proteinas no cérebro, que eh semelhante a 80% das lesões encontradas em humanos com Alzhaimers. Assista a um vídeo sobre posteriores pesquisas de cientistas canadenses, que mostram os danos causados aos neurôneos humanos, aqui.
Ele pode entrar pela pele, atravessar a placenta e as barreiras de sangue do cérebro e se acumular nas membranas do cérebro do feto causando degeneração, se a mãe for exposta a uma quantidade significativa desse metal (em vapor ou outras formas).
Mulheres grávidas, amamentando, crianças e possíveis futuras mães de 15-44 anos de idade, fazem parte da população de risco com relação a esse tipo de contaminação. O governo americano por exemplo, recomenda que mulheres grávidas não consumam mais que 340gr. semanais de peixe e frutos do mar, para evitar contaminação com mercúrio.
Uma pesquisa nos Estados Unidos revelou que 1 em cada 12 mulheres em idade de procriação demonstrou níveis perigosos de mercúrio, o que equivale a 300.000 crianças que nascem todos os anos nesse pais, com risco de exposição aos efeitos do mercúrio

fonte tirada do site:
www.brandonintl.com
empresa tecnologia recilagem

sábado, 1 de março de 2008

Vamos ao Trabalho! Coragem ! Pare de se Lamentar!


Iniciamos o mês de março precisamos já ter em mente nossas metas de trabalho, de vida, pois já estamos no terceiro mês do ano.O tempo passa depressa e se ficarmos so na espera do "se por isso" "se por aquilo" nossa vida passa e nada fizemos ou realizamos.
Não adianta fazer aquela lista imensa de projetos no final de cada ano e deixar arquivado na gaveta e não colocar estas metas em prática.Oque falta na sua vida para ser feliz?
Pergunte isso a voce, pois só voce sabe a sua real necessidade.Só a parte material as vezes supre um momento de felicidade mas isto não basta para o ser humano.Qual a sua real finalidade de vida?
Descubra seus dons, onde voce sente-se realizado no trabalho, qual a área que mais voce se identifica.Não passe 20 anos de sua vida a espera da mudança.
Estamos no mundo para ter uma vida digna de viver, valorize cada dia, seja agradecido pelo que já tem e vá ao encontre dos seus sonhos.
O futuro só começa se temos em mente as metas a curto, a médio e longo prazo.
Qual são suas metas?
Reflita sobre isso, pare um pouco na sua correria da agitação diária e respire.
Oque quero para minha vida?
Seja feliz!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O mundo dos Otimistas e os Pessimistas de profissão


quem lembra daquele desenho da Hiena da Hanna Barbera ela se chamava Hardy e sua frase chave era:
"`OH ceus.... `OH vida...ÒH azar"
Ou este:
"Isto não vai dar certo"
Ele tinha um companheiro o leão Lippy, que bolava os planos mirabolantes para os dois darem bem mas a Hiena Hardy só via o lado negativo dos mesmos.
Vemos que sempre tem uma pessoa no nosso lado com este perfil,mas acredito que existe isso justamente por serem opostos.Um precisa avançar o outro o freio e a forma de ver os fatos por outro angulo.

texto abaixo descrito de:
Jerônimo Mendes


Durante um bom tempo eu fui representante de vendas de uma grande companhia, mas na prática eu era vendedor mesmo, com um título mais simpático, carteira assinada e tudo o que tinha direito em termos de benefícios. Segundo as diretrizes da empresa, era para enobrecer o cargo e gerar mais respeito perante os clientes, como se a profissão de vendedor não fosse nobre o bastante para merecer o respeito que o mundo dos negócios atribui a ela.
Eu mantinha uma rotina mensal de visitas com uma meta arrojada de vendas a cumprir, burocracia até à raiz dos cabelos e aquele ar superior de quem conseguiu um bom emprego numa grande corporação, capaz de prover todas as soluções para uma vida melhor, livre das dificuldades. Mas toda profissão tem os seus inconfundíveis percalços.

Um dos meus clientes era uma pessoa extremamente pessimista e eu ficava remoendo diariamente se deveria visitá-lo, e quanto tempo deveria gastar com ele para me livrar o mais rápido possível de ser contaminado pela suas dores e reclamações. O fato é que eu não tinha como escapar do sujeito assim tão fácil e vez por outra eu deveria enfrentar a realidade, porém todas as circunstâncias geram aprendizado de alguma forma, desde que se saiba obter a leitura correta e extrair algo proveitoso da situação.

Numa dessas visitas eu sabia de antemão que o filho dele havia passado no vestibular e imaginei encontrá-lo radiante, talvez também tivesse raspado a cabeça para prestigiar o menino. Ou melhor, tivesse mandado matar para o banquete um daqueles carneiros que rondava o estabelecimento e ficava o tempo todo comendo a grama somente para ele não ter que desembolsar uns míseros trocados para o jardineiro. E lá estava eu, senhor de si, tentando parecer animado, cheio de amor e otimismo: – E então, seu Paulo?! Quanto tempo! Como tem passado?

Como todo bom cliente, ele não deixava por menos e o sermão estava na ponta da língua:
– Quanto tempo, digo eu! Esqueceram que eu existo?
– Pensei que a empresa havia falido.
– Não me venha com conversa.
– Você sabe que eu ando muito mal das pernas, sem dinheiro. Olhe só pra mim!

Fiel escudeiro de uma grande corporação, rapaz bem treinado, eu insisti no assunto: – Que nada, seu Paulo, anime-se! O tempo melhorou. As vendas estão reagindo, a chuva deu uma trégua. A colheita agora sai, é questão de dias!

Porém, o homem não deu o braço a torcer: – Isso é fogo de palha, não vai dar em nada. Daqui a pouco chove. Vai por mim! Minha coluna está doendo um bocado, e quando isso ocorre, pode escrever, é chuva na certa.

Eu continuei na minha, impassível, com aquela vontade incontrolável de mandá-lo para algum lugar bem longe dali, mas agüentei firme. Pensei no meu emprego, na minha adorável esposa, nos meus lindos filhos e, na mesma linha, perguntei serenamente: – E o filho, seu Paulo, está contente? Soube que ele passou no vestibular. Meus parabéns!

– Parabéns? Que parabéns, que nada! Isso é pura vadiagem. Veja só o que ele me arranjou, mais quatro anos de despesas e dor de cabeça. Isso se o bicho conseguir sair em quatro anos.

Juro por tudo o que é mais sagrado que daquele momento em diante eu iniciei uma contagem regressiva e não via a hora de dizer adeus. Depois de sair fiquei imaginando o tempo todo, enquanto fazia o caminho de casa, o que leva uma pessoa a optar pelo sofrimento.

A última notícia que eu tive dele é que estava acamado e deprimido. O negócio havia falido há muito tempo. Infelizmente, nem o tempo foi capaz de ensinar a ele a importância do otimismo e de uma atitude mental positiva na vida das pessoas. Como dizia Napoleon Hill, autor de "A Lei do Triunfo”, “a mão dura do destino tocou-lhe os ombros”.

Existem pessoas que não conseguem dar um passo sem associar desgraça ao mais simples acontecimento. São aquelas que passam pela vida, mas não vivem a vida na sua plenitude. Algumas se mordem de raiva ao menor sinal de sucesso alheio e outras se deliciam diante da tristeza dos outros. Ambas conseguem bater nas suas costas e sorrir com cara de compaixão disfarçada de hipocrisia.

Provavelmente, essa história está ligeiramente associada a uma série de acontecimentos, sentimentos, mágoas e rejeições carregadas desde a mais tenra infância. Um caso como esse é algo tão pessoal e delicado que somente o próprio ser humano, por sua livre e espontânea vontade, pode mudar.

Conviver com pessoas negativas ou pessimistas – no fundo são a mesma coisa – é um exercício de paciência e ao mesmo tempo de solidariedade. O cuidado que se deve ter é o de não se deixar contaminar pelos problemas e aborrecimentos alheios. Olhe ao seu redor e avalie rapidamente o número de pessoas que vivem relativamente bem, tem carro à disposição, um excelente emprego, uma boa casa, boa saúde, uma bela família e ainda assim insistem no discurso da falta de sorte na vida. Algumas não conseguem manter cinco minutos de conversa sem deixar de se lamentar. – Como vai o amigo? Vamos levando... Já escutou algo assim?

Em casa, lembrei-me da antiga parábola dos cachorros, contada por um velho índio e aqui, remodelada com a melhor das intenções. Dentro de cada um de nós existem dois cachorros que discutem o tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se chama raiva e o outro, compaixão. Intrigado, alguém se aproximou do índio e perguntou: – amigo índio, qual dos dois é o mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples: aquele que eu alimento.

Do episódio em questão eu quero compartilhar algumas lições com o amigo leitor:
1) Tudo na vida é aprendizado e as pessoas que cruzam o nosso caminho, independentemente do seu estado de espírito, sempre tem algo a nos ensinar. No caso dos pessimistas, basta fazer exatamente o contrário;
2) O mundo é dos otimistas. Os pessimistas morrerão falando mal de tudo e de todos, portanto, afaste-se deles, demita-os da sua vida, se necessário, e nunca permita que o negativismo alheio afete o seu modo de pensar e agir;
3) Dificilmente haverá espaço no mundo para pessoas que lamentam o tempo todo em vez de contribuir para torná-lo mais humano, mais alegre e menos violento;
4) Torça pelos seus amigos, conhecidos ou desconhecidos, e reze pelos inimigos. Desejar-lhes o bem é uma ótima chance mudar o estado de espírito e de afastar definitivamente o pessimismo da sua vida.
Por fim, respire o otimismo em todas as suas realizações. Nenhuma situação de desconforto é duradoura e todas as adversidades são válidas para o crescimento pessoal e profissional. Como diz o ditado: para o otimista, é difícil, mas é possível; o pessimista possui o dom de inverter o raciocínio: é possível, mas é difícil. Pense nisso e seja feliz!
conteúdo do site:
www.rh.com.br
dia 25/02/08

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Berçário - Maternal


Está chegando a hora de seu filho ir para a creche/escola. Neste momento surgem tantas dúvidas, que é difícil saber por onde começar.

Qual é a melhor escola? E se ela chorar? Vamos chorar também? Quem vai levar, quem vai buscar? Lá haverá muitas crianças, será que ela vai saber se defender? Ela será bem tratada? Cuidarão bem dela? Será que ela vai se adaptar?

Sem sombra de dúvidas, esta é uma nova situação que irá mexer com a família inteira. Preparem-se, pois, afinal de contas, vocês estarão vivendo um momento de transição. Sua criança estará passando por mudanças biológicas, psicológicas e sociais no seu desenvolvimento. Não se assustem : é natural e faz parte da vida.

Algumas famílias, diante de novas situações, procuram sempre buscar soluções; outras, só conseguem enxergar os problemas.

Não seria este um bom momento para você pensar sobre qual é o padrão de sua família? Ele poderá facilitar ou dificultar, de alguma maneira, a adaptação da sua criança à creche/escola.

Agora, pense conosco: se um dia a criança saiu da "barriga da mãe", para a "barriga da família", por que, então, não dizer que agora, indo para a creche/escola, ela não estará, saindo da "barriga da família", para a "barriga da sociedade"?

Na creche/escola, ela conviverá com outras crianças da mesma faixa etária, que poderão apresentar comportamentos e atitudes, muitas vezes, diferentes das suas. Nesse novo ambiente, ela encontrará normas e regras, nem sempre as mesmas com as quais está habituada; terá novos aprendizados, inclusive o de compartilhar com outros o mesmo brinquedo. É uma nova etapa do seu processo de individualização, o qual a acompanhará ao longo da vida, através da ampliação constante de novas experiências.

Portanto, papai e mamãe: procurem reconhecer com naturalidade esse momento de transição, o qual é parte de um processo que envolve o desenvolvimento, não só da criança, mas da família como um todo. Busquem obter o máximo de informações e recursos que os ajudem a atravessá-lo com equilíbrio. Visitem as creche/escolas com as quais vocês se identificam, conversem com orientadores, coordenadores, professores e com outros pais. Isso trará maior segurança para sua escolha.

Mas temos ainda, uma dica de um recurso valioso, ao qual vocês poderão recorrer. Sabe onde encontrá-lo? Lá mesmo, nas suas próprias famílias de origem. Afinal de contas, não é a primeira vez que elas vivem a experiência de ter uma criança indo para a creche/escola. Indague, como elas viveram essa situação? Quem foi que mais se preocupou? Quem mais ajudou ou atrapalhou? Como fizeram? O que deixaram de fazer? O que poderiam ter feito diferente?

Desta maneira, vocês irão ter a oportunidade de abrir um "baú de recursos familiares", entrar em contato com o passado das suas famílias e rever situações do "arco da velha". Mas, não fiquem aí parados. Avaliem e atualizem, aproveitando para dar um novo significado para a situação dos dias atuais.

Ana Silvia Teixeira
Terapeuta de Família
Vera Risi
Psicologa e Terapeuta de Família
sitewww.guiadobebe.uol.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

DESPERDÍCIO -Comida Jogada Fora


O país de 46 milhões de famintos perde cerca de 35% de todas as frutas e verduras que produz. Estudos da Embrapa mostram que o custo do alimento não aproveitado é alto

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Maria Clarice Dias
Da equipe do Correio Brasiliense 31/03/2003

Mal o dia amanhece na ceasa, em Brasília, e o desperdício pode ser visto em todas as partes. Da safra de 15,7 milhões de toneladas de hortaliças em 2002, 5,5 foram para o lixo

Os índices de desperdício de alimentos no Brasil, um país com 46 milhões de famintos, batem recordes mundiais. Estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Centro de Agroindústria de Alimentos mostra que o brasileiro joga fora mais do que aquilo que come. Em hortaliças, por exemplo, o total anual de desperdício é de 37 quilos por habitante. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nas dez maiores capitais do Brasil, o cidadão consome 35 quilos de alimentos ao ano — dois a menos do que o total que joga no lixo. ‘‘Num país com tantos famintos como é o Brasil, esse desperdício é inadmissível’’, avalia o químico industrial e responsável pela pesquisa, Antônio Gomes.

O trabalho de Gomes e outros estudos brasileiros evidenciam que a média de desperdício de alimentos no Brasil está entre 30% e 40%. Nos Estados Unidos, esse índice não chega a 10%. Não há estudos conclusivos que determinem o desperdício nas casas e nos restaurantes, mas estima-se que a perda no setor de refeições coletivas chegue a 15% e, nas nossas cozinhas, a 20%.

A perda de alimentos, na maioria das vezes, ocorre por despreparo das pessoas do ramo da agroindústria e dos consumidores. Na hora da colheita, a uva é arremessada lá do alto da parreira para o chão, sem amortecedor. No transporte, as bananas vêm amassadas pelas caixas de madeira empilhadas umas sobre as outras. Nos centros atacadistas, os abacaxis que vieram amontoados nos caminhões continuam amassados no balcões de venda.

Nos mercados, os consumidores (em especial as mulheres) amassam a cebola com as mãos, enfiam a unha no chuchu e quebram a ponta da vagem para checar se o produto tem qualidade. Se o alimento não agradar à exigente compradora, o destino da cebola, do chuchu ou da vagem é o lixo. Ninguém vai querer uma comida amassada ou quebrada.

Do total de desperdício no país, 10% ocorrem durante a colheita; 50% no manuseio e transporte dos alimentos; 30% nas centrais de abastecimento; e os últimos 10% ficam diluídos entre supermercados e consumidores.

Há cálculos que escancaram o prejuízo social do descuido com a comida. Em 2002, por exemplo, a safra de hortaliças foi de 15,743 milhões de toneladas, que valem em torno de US$ 2.564 milhões. Considerando a perda média de 35% desses alimentos, estima-se que mais de 5,5 milhões de toneladas deixaram de alimentar os brasileiros. Para a sociedade, um prejuízo de US$ 887 milhões. Esse desperdício ajudaria a matar a fome de 53 milhões de pessoas no Brasil.

Perda maior
Quem paga a conta do desperdício é o consumidor. Um grupo de pesquisadores da Embrapa Hortaliças, com sede no Distrito Federal, dedicou-se a colocar na ponta do lápis o valor do desperdício que é repassado do vendedor de varejo ao comprador final. Os técnicos fizeram visitas semanais a quatro supermercados da mesma rede varejista do DF durante o ano de 1999 e estudaram o repasse no preço final do tomate, do pimentão e da cenoura. Os resultados estão prontos para serem publicados na revista Ciência e Tecnologia, da Embrapa.

O caso do tomate é o mais grave. A perda média do fruto, conforme o levantamento da Embrapa Hortaliças, foi de 30%. Durante o ano da pesquisa, o fornecedor recebeu o tomate por R$ 0,94 o quilo; os consumidores pagaram R$ 1,50. O vendedor, além do lucro e dos custos de produção, cobrou cerca de R$ 0,28 por quilo ao comprador para compensar a perda com os alimentos que ele não conseguiu vender porque ficaram estragados desde a colheita. As médias de repasse para o pimentão e cenoura foram de 40% e 21%, respectivamente.
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Em 2003 já tinhamos estes números já elevadíssimos, será que hoje alguma coisa já melhorou?Um país que tem tanta gente passando fome, desempregado, é triste este despedício de comida.
Vamos ser mais conscientes e respeitar a natureza e o Ser Humano, que talvez esteja do seu lado passando fome e voce não consegue ver.

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...