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terça-feira, 29 de abril de 2008
EE Professora Neiva De Lourdes Andrade
Com exemplos de cidadania e responsabilidade social, a Escola Estadual Profa.Neiva de Lourdes Andrade, localizada no Bairro do Jardim São Bernardo na Zona sul de São Paulo, realizou em 26/04/08 um evento com enfoque no tema da Dengue hoje um dos problemas sérios da saúde pública.
Evento este elaborado e coordenado pela diretora da Escola a Sra. Cristiane Bomfim, onde organizou junto com sua equipe de professores e colaboradores apresentação de Fantoches, maquetes, trabalhos manuais desenvolvidos pelos alunos de todas as séries da escola.
Ocorreu apresentação de palestra com a equipe da vigilância Sanitária onde a mesma orientou os presentes sobre os cuidados e na prevenção da Dengue.
Não faltou intusiasmo nos participantes, tornando público e notório que nada melhor que educar as nossas crianças e transforma-las em agentes fiscalizadores de nosso lar e família em geral.
Parabens a esta iniciativa da direção da Escola Prof.Neiva, fazendo e ocupando um importante papel de comunicação e informação na nossa comunidade local.
Mais informação sobre a Dengue
DOENÇAS E AGRAVOS DENGUE: PREVENÇÃO
A Dengue como doença só existe devido à presença do mosquito Aedes aegypti em nosso meio ambiente, pois ele é o transmissor da doença.
Para evitar a sua propagação, há necessidade de eliminarmos os locais que acumulam água e servem de criadouro para o mosquito, principalmente em nossas residências, assim:
Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
Tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva;
Latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo;
Caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro;
Piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas;
Pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos;
Lonas, aquários, bacias, brinquedos devem ficar longe da chuva;
Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou “Operação Cata-Bagulho”;
Cuidados especiais para as plantas que acumulam água como bromélias e espadas de São Jorge, ponha água só na terra.
fonte:http://www6.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/saude/vigilancia_saude/doenca_agravo/0003
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Aprendendo com a natureza
Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado, e inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto. O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar. Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro. Há pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! Às vezes só vemos obstáculos, quando a saída está mais próxima do que imaginamos.
domingo, 27 de abril de 2008
TUBERCULOSE É UMA DOENÇA ANTIGA, MAS QUE TEM CURA!
VAMOS INFORMAR MUITO A POPULAÇÃO, VAMOS PREVENIR SEMPRE
Um aliado importante para a identificação precoce
da doença é a informação.
Tosse prolongada por mais de três semanas é o principal sintoma da presença de tuberculose. Essa mensagem constará dos materiais informativos que serão divulgados durante a Semana de Intensificação e Controle da Tuberculose, que acontece de 24 a 28 de março. A Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) é o órgão da Secretaria Municipal da Saúde responsável pelas ações de intensificação, que objetiva identificar os casos suspeitos da doença no município.
- Realização de palestras nas salas de espera das Unidades de Saúde, empresas, escolas e outros;
- Programa Saúde da Família (PSF): os agentes comunitários de saúde durante as visitas domiciliares darão especial atenção na identificação de busca de suspeitos de tuberculose.
Doença tem cura
O preconceito ainda ronda a tuberculose e os portadores da doença ainda sofrem discriminação. Embora antiga, a tuberculose é uma doença que tem cura, apesar do adoecimento de milhares de pessoas nos dias atuais.
Quanto mais cedo for identificada a doença, e instalado o tratamento adequado, menor a possibilidade de infectar outras pessoas. A tuberculose se agrava quando as pessoas não procuram o serviço de saúde para saber o motivo de um dos principais sintomas, que é a tosse. A informação correta é uma das formas de prevenção.
A doença atinge basicamente a população adulta, das classes C e D, preferencialmente aquela parcela que vive sob más condições de moradia, de nutrição e de vida em geral. De acordo com as estatísticas, o doente de tuberculose encontra-se na faixa etária considerada produtiva, isto é, de 20 a 50 anos de idade.
Tratamento Gratuito
O tratamento da tuberculose é realizado, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde, com acompanhamento supervisionado: o paciente comparece à unidade de saúde, diariamente, para tomar sua medicação, sempre observado por um profissional de saúde, por um período mínimo de seis meses.
O tratamento supervisionado ocorre como forma de garantir que não haja abandono do tratamento pelo paciente, pois a medicação precisa ser contínua, não podendo ser interrompida, o que ocorre quando o doente melhora dos sintomas e desiste do tratamento e do acompanhamento médico, permitindo assim, que o bacilo fique resistente aos remédios.
Dados estatísticos da doença
Situação da doença no mundo:
1/3 da população mundial está infectada pelo bacilo da TB (100 milhões por ano)
8 milhões de doentes a cada ano (22 mil por dia)
2 milhões de mortes por ano (350 mil por TB/HIV)
1 morte a cada 15 segundos
80% dos casos em 22 países (Brasil ocupa o16º lugar)
Fonte: Ministério da Saúde, fev.2008
Situação da doença no Brasil:
80 mil casos novos de TB notificados por ano
Estimativa de 96.000 casos (OMS, 2007)
5 mil mortes por ano
70% dos casos estão em 315 dos 5.570 municípios brasileiros
A maioria dos doentes está nas capitais e regiões metropolitanas dos grandes municípios.
Fonte: Ministério da Saúde, fev.2008
Situação da doença na Cidade de São Paulo:
6.000 casos novos/ano notificados*
Óbitos - constata-se uma queda de 51% em número:
1996 - 648 óbitos
2006 – 317 óbitos**.
Fonte*: CCD/EPITB, novembro, 2007
Fonte**: PROAIM/TABNET, acesso novembro, 2007
SAIBA MAIS SOBRE A TUBERCULOSE (TB)
1- Qual o principal sintoma da TB?
O principal sintoma é a tosse prolongada por mais de três semanas, com ou sem catarro, que ocorre em quase todos os doentes com tuberculose pulmonar. A confirmação é feita através do exame do catarro, que detecta a presença do bacilo da TB.
2- O que fazer quando o resultado do exame der positivo?
O paciente é convocado a comparecer à unidade básica de saúde para iniciar imediatamente o tratamento da tuberculose, que é gratuito, dentro do Sistema Único de Saúde - SUS. O tratamento consta de acompanhamento médico mensal, realização de exames e fornecimento dos medicamentos.
3- Quando a pessoa demora a fazer o exame e o diagnóstico é tardio, ela corre o risco de morrer de TB?
Sim, porque quando o diagnóstico é tardio, a doença se agrava tornando o tratamento mais difícil e deixando seqüelas irreversíveis. Quanto maior for a gravidade e as seqüelas, maior o risco de morte. Mais de dois milhões de doentes morrem de tuberculose por ano em todo o mundo.
4- Por que as pessoas abandonam o tratamento?
Um dos principais motivos é que após iniciar o tratamento, o doente melhora dos sintomas e acredita estar curado, interrompendo a medicação e o acompanhamento médico.
5- O que acontece quando o tratamento é abandonado?
Os medicamentos vão eliminando os bacilos existentes no organismo, primeiro de forma rápida e depois paulatinamente, necessitando de pelo menos 6 meses para completar o tratamento. Os bacilos que não foram eliminados, devido a interrupção dos medicamentos, podem voltar a se multiplicar no organismo e manifestar novamente a doença, e muitas vezes na forma resistente, não respondendo mais aos medicamentos tradicionais.
6- Como se dá o contágio?
Da pessoa doente de tuberculose pulmonar para outra pessoa, através das gotículas expelidas pela tosse, fala e espirro. Pessoas que convivem com o doente de TB, principalmente no domicílio ou no local de trabalho, especialmente em ambientes fechados e sem ventilação, são as que têm mais chances de contágio.
fonte site
Um aliado importante para a identificação precoce
da doença é a informação.
Tosse prolongada por mais de três semanas é o principal sintoma da presença de tuberculose. Essa mensagem constará dos materiais informativos que serão divulgados durante a Semana de Intensificação e Controle da Tuberculose, que acontece de 24 a 28 de março. A Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) é o órgão da Secretaria Municipal da Saúde responsável pelas ações de intensificação, que objetiva identificar os casos suspeitos da doença no município.
- Realização de palestras nas salas de espera das Unidades de Saúde, empresas, escolas e outros;
- Programa Saúde da Família (PSF): os agentes comunitários de saúde durante as visitas domiciliares darão especial atenção na identificação de busca de suspeitos de tuberculose.
Doença tem cura
O preconceito ainda ronda a tuberculose e os portadores da doença ainda sofrem discriminação. Embora antiga, a tuberculose é uma doença que tem cura, apesar do adoecimento de milhares de pessoas nos dias atuais.
Quanto mais cedo for identificada a doença, e instalado o tratamento adequado, menor a possibilidade de infectar outras pessoas. A tuberculose se agrava quando as pessoas não procuram o serviço de saúde para saber o motivo de um dos principais sintomas, que é a tosse. A informação correta é uma das formas de prevenção.
A doença atinge basicamente a população adulta, das classes C e D, preferencialmente aquela parcela que vive sob más condições de moradia, de nutrição e de vida em geral. De acordo com as estatísticas, o doente de tuberculose encontra-se na faixa etária considerada produtiva, isto é, de 20 a 50 anos de idade.
Tratamento Gratuito
O tratamento da tuberculose é realizado, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde, com acompanhamento supervisionado: o paciente comparece à unidade de saúde, diariamente, para tomar sua medicação, sempre observado por um profissional de saúde, por um período mínimo de seis meses.
O tratamento supervisionado ocorre como forma de garantir que não haja abandono do tratamento pelo paciente, pois a medicação precisa ser contínua, não podendo ser interrompida, o que ocorre quando o doente melhora dos sintomas e desiste do tratamento e do acompanhamento médico, permitindo assim, que o bacilo fique resistente aos remédios.
Dados estatísticos da doença
Situação da doença no mundo:
1/3 da população mundial está infectada pelo bacilo da TB (100 milhões por ano)
8 milhões de doentes a cada ano (22 mil por dia)
2 milhões de mortes por ano (350 mil por TB/HIV)
1 morte a cada 15 segundos
80% dos casos em 22 países (Brasil ocupa o16º lugar)
Fonte: Ministério da Saúde, fev.2008
Situação da doença no Brasil:
80 mil casos novos de TB notificados por ano
Estimativa de 96.000 casos (OMS, 2007)
5 mil mortes por ano
70% dos casos estão em 315 dos 5.570 municípios brasileiros
A maioria dos doentes está nas capitais e regiões metropolitanas dos grandes municípios.
Fonte: Ministério da Saúde, fev.2008
Situação da doença na Cidade de São Paulo:
6.000 casos novos/ano notificados*
Óbitos - constata-se uma queda de 51% em número:
1996 - 648 óbitos
2006 – 317 óbitos**.
Fonte*: CCD/EPITB, novembro, 2007
Fonte**: PROAIM/TABNET, acesso novembro, 2007
SAIBA MAIS SOBRE A TUBERCULOSE (TB)
1- Qual o principal sintoma da TB?
O principal sintoma é a tosse prolongada por mais de três semanas, com ou sem catarro, que ocorre em quase todos os doentes com tuberculose pulmonar. A confirmação é feita através do exame do catarro, que detecta a presença do bacilo da TB.
2- O que fazer quando o resultado do exame der positivo?
O paciente é convocado a comparecer à unidade básica de saúde para iniciar imediatamente o tratamento da tuberculose, que é gratuito, dentro do Sistema Único de Saúde - SUS. O tratamento consta de acompanhamento médico mensal, realização de exames e fornecimento dos medicamentos.
3- Quando a pessoa demora a fazer o exame e o diagnóstico é tardio, ela corre o risco de morrer de TB?
Sim, porque quando o diagnóstico é tardio, a doença se agrava tornando o tratamento mais difícil e deixando seqüelas irreversíveis. Quanto maior for a gravidade e as seqüelas, maior o risco de morte. Mais de dois milhões de doentes morrem de tuberculose por ano em todo o mundo.
4- Por que as pessoas abandonam o tratamento?
Um dos principais motivos é que após iniciar o tratamento, o doente melhora dos sintomas e acredita estar curado, interrompendo a medicação e o acompanhamento médico.
5- O que acontece quando o tratamento é abandonado?
Os medicamentos vão eliminando os bacilos existentes no organismo, primeiro de forma rápida e depois paulatinamente, necessitando de pelo menos 6 meses para completar o tratamento. Os bacilos que não foram eliminados, devido a interrupção dos medicamentos, podem voltar a se multiplicar no organismo e manifestar novamente a doença, e muitas vezes na forma resistente, não respondendo mais aos medicamentos tradicionais.
6- Como se dá o contágio?
Da pessoa doente de tuberculose pulmonar para outra pessoa, através das gotículas expelidas pela tosse, fala e espirro. Pessoas que convivem com o doente de TB, principalmente no domicílio ou no local de trabalho, especialmente em ambientes fechados e sem ventilação, são as que têm mais chances de contágio.
fonte site
Controlar a pressão arterial é necessário e vital a saúde
Prevenir hipertensão reduziria gastos em R$ 804 milhões por ano
Para isso, seria preciso controlar pressão arterial de 25% dos portadores da doença, que atinge 26 mi de brasileiros
Emilio Sant’Anna
Controlar a pressão arterial de 25% dos brasileiros com hipertensão significaria redução de R$ 804 milhões (US$ 482 milhões) nos custos anuais do Ministério da Saúde com o tratamento. Para se ter idéia da importância da economia, ela seria maior, por exemplo do que os R$ 700 milhões que o governo federal gastou em 2007 com a distribuição de remédios anti-retrovirais pelo Programa Nacional de DST/Aids.
Essa economia é apontada por um relatório do Banco Mundial enviado em 2005 ao governo brasileiro e divulgado apenas nesta semana pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O estudo revela também que o controle da pressão arterial dessa população resultaria em US$ 2,153 milhões economizados com perdas financeiras decorrentes da incapacidade de pacientes, vítimas, por exemplo, de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). “Isso impacta diretamente na força de trabalho”, diz Rosa Sampaio, coordenadora nacional de Hipertensão e Diabete do Ministério da Saúde.
Um dado inédito do ministério chama a atenção: 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Isso representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença. Apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia). Pior, 1.478.304 sofrem de hipertensão e diabete.
Segundo Rosa, o controle da doença ainda é baixo não apenas no Brasil. “No máximo 20% dos pacientes mantêm a pressão de no máximo 14 por 9”, diz. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar as conseqüências da doença. Cerca de 40% dos casos de insuficiência cardíaca, 80% dos AVCs e 25% dos casos de insuficiência renal terminal são resultado da hipertensão.
Para o presidente do departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Carlos Alberto Machado, o problema assume importância maior quando se constata a baixa adesão ao tratamento. “Não temos a cultura da prevenção e a maioria dos pacientes abandona os remédios ainda no primeiro ano de tratamento.”
O relatório do Banco Mundial aponta três medidas básicas para impedir o avanço da doença: controlar a pressão arterial, praticar atividades físicas e abandonar o tabagismo. Dessas, a com maior efetividade é o controle da pressão. “Isso reduz em 40% os fatores de risco”, diz Machado.
O médico, ex-coordenador do Comitê Nacional do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus do Ministério da Saúde, condena a falta de um programa mais efetivo. “Hoje, não existe um planejamento de longo prazo para controlar a doença”, afirma.
O resultado está na distribuição dos casos. De acordo com os dados inéditos do ministério, o Rio é a cidade com o maior número de hipertensos - 27% da população carioca maior de 18 anos é hipertensa. Em São Paulo, esse índice é de 23,6%. “Entre ter um programa de controle e ele efetivamente funcionar existe distância muito grande”, diz Machado. Amanhã, no Dia Nacional de Combate à Hipertensão, a SBC terá ajuda da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil e Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil na campanha de prevenção.
fonte jornal Estado de SP
Controlar a pressão arterial é necessário e vital a saúde
Prevenir hipertensão reduziria gastos em R$ 804 milhões por ano
Para isso, seria preciso controlar pressão arterial de 25% dos portadores da doença, que atinge 26 mi de brasileiros
Emilio Sant’Anna
Controlar a pressão arterial de 25% dos brasileiros com hipertensão significaria redução de R$ 804 milhões (US$ 482 milhões) nos custos anuais do Ministério da Saúde com o tratamento. Para se ter idéia da importância da economia, ela seria maior, por exemplo do que os R$ 700 milhões que o governo federal gastou em 2007 com a distribuição de remédios anti-retrovirais pelo Programa Nacional de DST/Aids.
Essa economia é apontada por um relatório do Banco Mundial enviado em 2005 ao governo brasileiro e divulgado apenas nesta semana pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O estudo revela também que o controle da pressão arterial dessa população resultaria em US$ 2,153 milhões economizados com perdas financeiras decorrentes da incapacidade de pacientes, vítimas, por exemplo, de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). “Isso impacta diretamente na força de trabalho”, diz Rosa Sampaio, coordenadora nacional de Hipertensão e Diabete do Ministério da Saúde.
Um dado inédito do ministério chama a atenção: 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Isso representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença. Apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia). Pior, 1.478.304 sofrem de hipertensão e diabete.
Segundo Rosa, o controle da doença ainda é baixo não apenas no Brasil. “No máximo 20% dos pacientes mantêm a pressão de no máximo 14 por 9”, diz. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar as conseqüências da doença. Cerca de 40% dos casos de insuficiência cardíaca, 80% dos AVCs e 25% dos casos de insuficiência renal terminal são resultado da hipertensão.
Para o presidente do departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Carlos Alberto Machado, o problema assume importância maior quando se constata a baixa adesão ao tratamento. “Não temos a cultura da prevenção e a maioria dos pacientes abandona os remédios ainda no primeiro ano de tratamento.”
O relatório do Banco Mundial aponta três medidas básicas para impedir o avanço da doença: controlar a pressão arterial, praticar atividades físicas e abandonar o tabagismo. Dessas, a com maior efetividade é o controle da pressão. “Isso reduz em 40% os fatores de risco”, diz Machado.
O médico, ex-coordenador do Comitê Nacional do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus do Ministério da Saúde, condena a falta de um programa mais efetivo. “Hoje, não existe um planejamento de longo prazo para controlar a doença”, afirma.
O resultado está na distribuição dos casos. De acordo com os dados inéditos do ministério, o Rio é a cidade com o maior número de hipertensos - 27% da população carioca maior de 18 anos é hipertensa. Em São Paulo, esse índice é de 23,6%. “Entre ter um programa de controle e ele efetivamente funcionar existe distância muito grande”, diz Machado. Amanhã, no Dia Nacional de Combate à Hipertensão, a SBC terá ajuda da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil e Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil na campanha de prevenção.
Para isso, seria preciso controlar pressão arterial de 25% dos portadores da doença, que atinge 26 mi de brasileiros
Emilio Sant’Anna
Controlar a pressão arterial de 25% dos brasileiros com hipertensão significaria redução de R$ 804 milhões (US$ 482 milhões) nos custos anuais do Ministério da Saúde com o tratamento. Para se ter idéia da importância da economia, ela seria maior, por exemplo do que os R$ 700 milhões que o governo federal gastou em 2007 com a distribuição de remédios anti-retrovirais pelo Programa Nacional de DST/Aids.
Essa economia é apontada por um relatório do Banco Mundial enviado em 2005 ao governo brasileiro e divulgado apenas nesta semana pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O estudo revela também que o controle da pressão arterial dessa população resultaria em US$ 2,153 milhões economizados com perdas financeiras decorrentes da incapacidade de pacientes, vítimas, por exemplo, de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). “Isso impacta diretamente na força de trabalho”, diz Rosa Sampaio, coordenadora nacional de Hipertensão e Diabete do Ministério da Saúde.
Um dado inédito do ministério chama a atenção: 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Isso representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença. Apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia). Pior, 1.478.304 sofrem de hipertensão e diabete.
Segundo Rosa, o controle da doença ainda é baixo não apenas no Brasil. “No máximo 20% dos pacientes mantêm a pressão de no máximo 14 por 9”, diz. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar as conseqüências da doença. Cerca de 40% dos casos de insuficiência cardíaca, 80% dos AVCs e 25% dos casos de insuficiência renal terminal são resultado da hipertensão.
Para o presidente do departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Carlos Alberto Machado, o problema assume importância maior quando se constata a baixa adesão ao tratamento. “Não temos a cultura da prevenção e a maioria dos pacientes abandona os remédios ainda no primeiro ano de tratamento.”
O relatório do Banco Mundial aponta três medidas básicas para impedir o avanço da doença: controlar a pressão arterial, praticar atividades físicas e abandonar o tabagismo. Dessas, a com maior efetividade é o controle da pressão. “Isso reduz em 40% os fatores de risco”, diz Machado.
O médico, ex-coordenador do Comitê Nacional do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus do Ministério da Saúde, condena a falta de um programa mais efetivo. “Hoje, não existe um planejamento de longo prazo para controlar a doença”, afirma.
O resultado está na distribuição dos casos. De acordo com os dados inéditos do ministério, o Rio é a cidade com o maior número de hipertensos - 27% da população carioca maior de 18 anos é hipertensa. Em São Paulo, esse índice é de 23,6%. “Entre ter um programa de controle e ele efetivamente funcionar existe distância muito grande”, diz Machado. Amanhã, no Dia Nacional de Combate à Hipertensão, a SBC terá ajuda da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil e Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil na campanha de prevenção.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Alimentação Nutritiva a baixo custo
O Clique a Gosto, com apoio do SESI - Serviço Social da Indústria, divulga o programa "Alimente-se Bem". Uma iniciativa que, desde 1999, desenvolve receitas para uma alimentação de qualidade e baixo custo, apresentando ao trabalhador alternativas e orientações que buscam melhorar a sua qualidade de vida.
Cardápio especialReceitas nutritivas e de baixo custo
Café da manhã
Bolo de hortelã
Geléia de beterraba com banana
Prato Principal
Rolinhos de linguiça
Panqueca de milho
Medalhão de frango
Guarnição
Charutos de folha de beterraba
Lasanha de abóbora
Omelete assada de arroz
Sopa
Creme branco enriquecido
Sopa de talos de brócolis
Sobremesa
Batata em calda
Creme cítrico
Saiba mais
A alimentação é usualmente tema de interesse das pessoas, porém, na prática, percebe-se que poucas apresentam comportamento alimentar sadio, quer seja por falta de conhecimento, quer seja por influência social e cultural dos meios de comunicação.
O Consumo exagerado de determinados alimentos, em detrimento de outros mais necessários à saúde, tem gerado níveis preocupantes de desnutrição e de carências nutricionais específicas. A situação se agrava com o desperdício de alimentos, que faz do lixo brasileiro um dos mais "ricos" do mundo.
Nossa tera é rica em variedades de frutas, verduras e legumes. O clima e os cuidados com a conservação do solo permitem que as plantas cresçam saudáveis e nutritivas em todas as suas partes: folhas, caules, frutas, semantes e raízes.
Utilizar o alimento em sua totalidade significa mais que economia. Significar usar os recursos disponíveis sem desperdício, reciclar, respeitar a natureza e alimentar-se bem, com prazer e dignidade.
Desse modo, torna-se fundamental a realização de projetos de educação nutricional que visem esclarecer a população sobre a importância do aproveitamento integral dos alimentos para a melhoria do estado nutricional, bem como apresentar alternativas de utilização desses alimentos.
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Dados da região da zona sul - Capela do Socorro -investimento social
Zona Sul 2
Bairros/Distritos administrativos: Socorro, Cidade Dutra e Grajaú
Site: http://capeladosocorro.prefeitura.sp.gov.br
Email: capeladosocorro@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: 5668-1855
Endereço: R. Cassiano dos Santos, 499 - Bairro: Socorro - CEP: 04827-000
População total: 645.715 habitantes
População de 0 a 10 anos: 140.831 habitantes
População de 11 a 19 anos: 100.708 habitantes
População com mais de 19 anos: 404.176 habitantes
Fonte: SEADE - população estimada em 2006
Área geográfica total: 134,00 km2
Área urbanizada: 0.0 km2
Bairros mais ricos de SP têm até quatro vezes mais investimento que os mais pobres, diz estudo
Por Sara Duarte
Em São Paulo
Uma pesquisa realizada pela ONG Movimento Nossa São Paulo e divulgada nesta quinta-feira (24) traduz em números a desigualdade econômica e social entre as diferentes regiões da capital paulista. O estudo, feito com dados oficiais, fornecidos pela Prefeitura de São Paulo, revela que enquanto bairros de classe média como os de Pinheiros e Jardins têm serviços de saúde, educação e cultura semelhantes aos de países desenvolvidos, bairros da periferia da capital apresentam total carência de serviços essenciais.
O estudo revela quanto a Prefeitura efetivamente investe em cada uma das 31 subprefeituras da cidade. Ao analisar o orçamento de cada subprefeitura em 2006 e dividi-lo pelo número de habitantes atendidos, a ONG conseguiu detectar que o volume de recursos que chega aos bairros ricos é em média 4 vezes maior que chega aos bairros pobres.
No período analisado, as três subprefeituras com maior orçamento per capita foram Pinheiros (R$ 126,59), Sé (R$ 123,22) e Santo Amaro (R$ 120,87). No outro extremo, as de menor investimento foram as de Capela do Socorro (R$ 31,43), M'Boi Mirim (R$ 35,60) e Cidade Ademar (R$ 44,66)
De acordo com Maurício Broinizi Pereira, coordenador-executivo do Movimento Nossa São Paulo, o volume de recursos repassados pela Prefeitura às subprefeituras é desproporcional ao tamanho dos bairros e de sua população. "A maior parte dos investimentos se concentra em bairros de classe média alta, que concentram uma elite com capacidade de pressão política", afirma.
Um exemplo: a verba destinada à região da subprefeitura de Pinheiros (Pinheiros, Jardim Paulista, Alto de Pinheiros e Itaim Bibi), com 245 mil habitantes divididos por 32 km2, foi quatro vezes maior do que o total destinado à Capela do Socorro (Socorro, Cidade Dutra e Grajaú), que tem 645 mil habitantes em uma área de 134 km2.
Além da desigualdade de investimentos, a pesquisa revelou a desvantagem dos bairros de periferia com relação a acesso a saúde, educação, esporte, cultura e lazer.
Comparando o número de hospitais existentes em toda São Paulo, o estudo constatou que a cidade tem em média 2,84 leitos hospitalares para cada 100 mil habitantes. Os bairros mais bem assistidos são os da região da Sé (18,64 leitos para cada 100 mil habitantes), da Vila Mariana (16) e de Pinheiros (12,53). Os menos bem assistidos são os de Campo Limpo (0,02 leitos para cada 100 mil habitantes) e Aricanduva e Freguesia do Ó/Brasilândia (0,47 cada). E há regiões que não contam com um leito sequer: Cidade Ademar, Cidade Tiradentes, Parelheiros e Perus.
Quanto acesso à educação, a desigualdade mais evidente está no número de horas de aula oferecidas a estudantes de bairros pobres e ricos. Na periferia, para atender a um número maior de alunos, as escolas municipais de Ensino Fundamental têm aulas divididas em três turnos de quatro horas - o intermediário, das 11h às 15h, é conhecido como 'o turno da fome'. Em Cidade Tiradentes, por exemplo, 69% das escolas seguem esse sistema. Em Campo Limpo, 51%. Já em Pinheiros e na Sé, todas as escolas têm apenas dois turnos, de seis horas cada.
Segundo os organizadores do estudo, a falta de serviços públicos essenciais é determinante para o agravamento de problemas sociais na periferia. "As subprefeituras com menor grau de investimento público são as que têm os piores indicadores de criminalidade juvenil", diz Pereira.
A partir de dados do Pro-Aim (Programa de Aprimoramento de Dados sobre a Mortalidade no Município de São Paulo), o Movimento Nossa São Paulo fez uma análise do número de homicídios de jovens do sexo masculino de 15 a 29 anos em toda a cidade de São Paulo.
Segundo essa análise, as regiões com menor número de mortes violentas são as das subprefeituras de Vila Mariana (10,19 para cada 100 mil habitantes), Pinheiros (12,85) e Lapa (18,12). As regiões com maior número são: Casa Verde/Cachoeirinha (174,92), Freguesia do Ó/Brasilândia (143,44) e M'Boi Mirim (129,69). "Ou seja, enquanto os bairros mais ricos de São Paulo apresentam índices de mortes violentas semelhantes ao de países desenvolvidos, os mais pobres da periferia apresentam taxas semelhantes às de países em guerra", diz Pereira.
De posse desses dados, a ONG espera convencer a população a pressionar a Prefeitura para que ela atenda de forma mais equânime os 96 distritos da cidade. De acordo com os organizadores, o estudo poderia servir para nortear os postulantes ao cargo de prefeito e às 55 vagas na Câmara Municipal a montarem programas que atendam às reais necessidades de cada bairro. A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site do Movimento Nossa São Paulo.www.nossasaopaulo.org.br
Bairros/Distritos administrativos: Socorro, Cidade Dutra e Grajaú
Site: http://capeladosocorro.prefeitura.sp.gov.br
Email: capeladosocorro@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: 5668-1855
Endereço: R. Cassiano dos Santos, 499 - Bairro: Socorro - CEP: 04827-000
População total: 645.715 habitantes
População de 0 a 10 anos: 140.831 habitantes
População de 11 a 19 anos: 100.708 habitantes
População com mais de 19 anos: 404.176 habitantes
Fonte: SEADE - população estimada em 2006
Área geográfica total: 134,00 km2
Área urbanizada: 0.0 km2
Bairros mais ricos de SP têm até quatro vezes mais investimento que os mais pobres, diz estudo
Por Sara Duarte
Em São Paulo
Uma pesquisa realizada pela ONG Movimento Nossa São Paulo e divulgada nesta quinta-feira (24) traduz em números a desigualdade econômica e social entre as diferentes regiões da capital paulista. O estudo, feito com dados oficiais, fornecidos pela Prefeitura de São Paulo, revela que enquanto bairros de classe média como os de Pinheiros e Jardins têm serviços de saúde, educação e cultura semelhantes aos de países desenvolvidos, bairros da periferia da capital apresentam total carência de serviços essenciais.
O estudo revela quanto a Prefeitura efetivamente investe em cada uma das 31 subprefeituras da cidade. Ao analisar o orçamento de cada subprefeitura em 2006 e dividi-lo pelo número de habitantes atendidos, a ONG conseguiu detectar que o volume de recursos que chega aos bairros ricos é em média 4 vezes maior que chega aos bairros pobres.
No período analisado, as três subprefeituras com maior orçamento per capita foram Pinheiros (R$ 126,59), Sé (R$ 123,22) e Santo Amaro (R$ 120,87). No outro extremo, as de menor investimento foram as de Capela do Socorro (R$ 31,43), M'Boi Mirim (R$ 35,60) e Cidade Ademar (R$ 44,66)
De acordo com Maurício Broinizi Pereira, coordenador-executivo do Movimento Nossa São Paulo, o volume de recursos repassados pela Prefeitura às subprefeituras é desproporcional ao tamanho dos bairros e de sua população. "A maior parte dos investimentos se concentra em bairros de classe média alta, que concentram uma elite com capacidade de pressão política", afirma.
Um exemplo: a verba destinada à região da subprefeitura de Pinheiros (Pinheiros, Jardim Paulista, Alto de Pinheiros e Itaim Bibi), com 245 mil habitantes divididos por 32 km2, foi quatro vezes maior do que o total destinado à Capela do Socorro (Socorro, Cidade Dutra e Grajaú), que tem 645 mil habitantes em uma área de 134 km2.
Além da desigualdade de investimentos, a pesquisa revelou a desvantagem dos bairros de periferia com relação a acesso a saúde, educação, esporte, cultura e lazer.
Comparando o número de hospitais existentes em toda São Paulo, o estudo constatou que a cidade tem em média 2,84 leitos hospitalares para cada 100 mil habitantes. Os bairros mais bem assistidos são os da região da Sé (18,64 leitos para cada 100 mil habitantes), da Vila Mariana (16) e de Pinheiros (12,53). Os menos bem assistidos são os de Campo Limpo (0,02 leitos para cada 100 mil habitantes) e Aricanduva e Freguesia do Ó/Brasilândia (0,47 cada). E há regiões que não contam com um leito sequer: Cidade Ademar, Cidade Tiradentes, Parelheiros e Perus.
Quanto acesso à educação, a desigualdade mais evidente está no número de horas de aula oferecidas a estudantes de bairros pobres e ricos. Na periferia, para atender a um número maior de alunos, as escolas municipais de Ensino Fundamental têm aulas divididas em três turnos de quatro horas - o intermediário, das 11h às 15h, é conhecido como 'o turno da fome'. Em Cidade Tiradentes, por exemplo, 69% das escolas seguem esse sistema. Em Campo Limpo, 51%. Já em Pinheiros e na Sé, todas as escolas têm apenas dois turnos, de seis horas cada.
Segundo os organizadores do estudo, a falta de serviços públicos essenciais é determinante para o agravamento de problemas sociais na periferia. "As subprefeituras com menor grau de investimento público são as que têm os piores indicadores de criminalidade juvenil", diz Pereira.
A partir de dados do Pro-Aim (Programa de Aprimoramento de Dados sobre a Mortalidade no Município de São Paulo), o Movimento Nossa São Paulo fez uma análise do número de homicídios de jovens do sexo masculino de 15 a 29 anos em toda a cidade de São Paulo.
Segundo essa análise, as regiões com menor número de mortes violentas são as das subprefeituras de Vila Mariana (10,19 para cada 100 mil habitantes), Pinheiros (12,85) e Lapa (18,12). As regiões com maior número são: Casa Verde/Cachoeirinha (174,92), Freguesia do Ó/Brasilândia (143,44) e M'Boi Mirim (129,69). "Ou seja, enquanto os bairros mais ricos de São Paulo apresentam índices de mortes violentas semelhantes ao de países desenvolvidos, os mais pobres da periferia apresentam taxas semelhantes às de países em guerra", diz Pereira.
De posse desses dados, a ONG espera convencer a população a pressionar a Prefeitura para que ela atenda de forma mais equânime os 96 distritos da cidade. De acordo com os organizadores, o estudo poderia servir para nortear os postulantes ao cargo de prefeito e às 55 vagas na Câmara Municipal a montarem programas que atendam às reais necessidades de cada bairro. A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site do Movimento Nossa São Paulo.www.nossasaopaulo.org.br
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