terça-feira, 15 de abril de 2008

Internet, o oásis dos tímidos


A ferramenta pode ser de grande valia para iniciar relacionamentos, mas não pode impedir exposições ao vivo.
Antigamente, o principal refúgio dos tímidos era a leitura e a escrita. Há muitos exemplos de comportamentos misantrópicos e excêntricos dentre os grandes nomes da história mundial, entre eles Beethoven e Arthur Schopenhauer. Essas personagens eram dotadas de um intelecto privilegiado, mas incapazes de manterem uma interação social satisfatória. Isolavam-se da sociedade para relacionar-se mais profundamente consigo mesmos, ou com possíveis admiradores, através da sua arte. O mundo ganhou muito com a sua introspecção mas, praticamente todos eles, no final de suas vidas, mostraram-se ressentidos com a vida solitária que levaram.

Na verdade, sofriam de déficit de habilidades sociais, ou seja, uma inabilidade em relacionar-se socialmente devido à excessiva ansiedade em relação ao próprio desempenho, que redunda em falta de assertividade, dificuldade de iniciar e manter conversações, de expor sua opinião e defender seus interesses verbalmente de modo satisfatório.

É um quadro gerado, principalmente, por uma educação muito rígida e punitiva que, geralmente, produz isolamento, forte sentimento de solidão e estado depressivo.
Há algumas décadas, além da arte, uma nova possibilidade tornou-se acessível para pessoas com essas características: a TV. Mais democrática e sem exigir nenhum talento especial para ser degustada, chegou a ser rotulada de imbecilizante, por provocar comportamentos passivos, que não requerem um mínimo esforço por parte do telespectador. Logo em seguida veio o videogame, uma forma de brincar que, como a TV, dispensava a companhia de outra pessoa.

E então surgiu, no final do século passado, a maravilha das maravilhas: a internet. Uma ferramenta que conjuga todas as alternativas anteriores e muito, muito mais. Com ela, até o mais anti-social dos indivíduos, além de ler, escrever, assistir e jogar, sozinho ou com amigos virtuais do mundo todo, pode também bater papo, estudar, trabalhar, comprar, vender, obter informações para resolver seus problemas do dia-a-dia, namorar e até fazer sexo virtual, sem se expor pessoalmente, quero dizer, sem se relacionar de verdade com ninguém!

Isso é bom ou ruim?

Por um lado é bom e pode até estimular um relacionamento pessoal. Para aqueles que têm dificuldade de iniciar uma abordagem cara-a-cara, começar a conhecer algumas pessoas mais devagarzinho através da net pode ser um bom início para, só depois, quando se sentirem mais seguros, partir para um contato real.

O problema é que muitas pessoas, agora que dispõem desse recurso tão vasto para preencher quase todas as necessidades de suas vidas, tendem a se isolar ainda mais do contato social ao vivo. Isso porque, quando não havia a internet, algumas atividades tinham que ser feitas pessoalmente, como ir ao supermercado, por exemplo. Despensa e geladeira vazias eram uma forma de pressão suficientemente forte para obrigar a pessoa a sair do isolamento e, pelo menos, ir às compras. Com a internet bastam poucos cliques e o supermercado está em sua porta.

O déficit de habilidades sociais tem tratamento e, na maioria dos casos, pode ser revertido em um espaço de tempo relativamente curto. A partir de um diagnóstico das necessidades do cliente, num primeiro momento ele é orientado para comportar-se socialmente de modo adequado, aprendendo a lidar com a angústia, a sensação de insegurança e a ansiedade que sempre acompanham essas situações. O objetivo desta fase da terapia é torná-lo uma pessoa sociável e capaz de ir em busca de seus sonhos/metas, obtendo autoconfiança e adquirindo uma auto-estima elevada. O passo seguinte e que pode ocorrer simultaneamente é levá-lo a conhecer-se melhor e tornar-se autônomo, capacitando-o para valer-se de sua própria criatividade e recursos internos para viver de modo mais pleno.

Sem um tratamento adequado, essas pessoas perdem a oportunidade de descobrir que suas dificuldades são as mesmas de todo ser humano porque todos nós, no fundo, temos medo do sofrimento em nossos relacionamentos. E a possibilidade de compartilhar talentos e defeitos é que faz com que nos sintamos aceitos, acolhidos e amados, sendo do jeito que somos.

Habilidade para se relacionar é construída sobre o alicerce da autoconfiança. Uma amizade profunda é construída a partir da capacidade de confiar no próprio julgamento e de se expor ao outro. São qualidades que todos nós somos capazes de desenvolver, aprendendo a discernir e escolher em quem queremos apostar para abrir nossos corações.

fonte site:http://minhavida.uol.com.br

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mudança de tempo, cuidados com as crianças!


Será que esse dodói vai mesmo passar?
Saiba reagir aos sintomas das doenças mais comuns da infância
Por mais saudável que seu filho seja, criança nenhuma está livre de adoecer de vez em quando. Nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico ainda é frágil. O intenso contato com o mundo coisas como se arrastar pelo chão, pôr tudo na boca e não lavar as mãos com tanta freqüência aumenta as chances do filhote se contaminar com microorganismos.

Pequenos que vão à creche também costumam dividir com os amiguinhos seus germes. É absolutamente normal e pode apostar que trancar o bebê em casa e dar cinco banhos por dia faz mais mal do que deixá-lo solto para se sujar e brincar por aí.


Claro que cuidados com higiene são necessários, assim como manter uma alimentação saudável, praticar atividades divertidas, tomar banhos de sol, ser amamentado por no mínimo seis meses, dormir bem e ganhar muito carinho tudo isso reforça o sistema imunológico da criança e reduz as chances dela adoecer.


Mas, se seu bebê ficar dodói, fique tranqüila. A maioria das doenças da infância, como viroses e catapora, tem tratamento simples, passa logo e não deixa seqüelas. Outras, que podem terorigem na herança genética, exigem mais atenção, como alergias e problemas respiratórios.

As mais graves, ainda bem, podem ser prevenidas com vacinas. Para ajudar você a se preparar para esses momentos, Minha Vida conversou com o pediatra Gerson Coelho, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Aprenda agora como reconhecer os sintomas, prevenir e remediar as doenças. E lembre-se: a qualquer sinal de que há alguma coisa errada, consulte logo um médico. Só ele pode dar um diagnóstico preciso e recomendar os exames e remédios certos.

Alergias Existem substâncias no ar e nos alimentos que provocam reações alérgicas em determinadas pessoas. A alergia pode ser dermatológica (quando atinge a pele), respiratória (nariz e ouvidos), gastrointestinal (estômago e intestinos) ou ocular (olhos). Nariz escorrendo, falta de ar, vermelhidão, coceira e enjôo são alguns dos sintomas possíveis. Nem todos os tipos exigem exames de laboratório, mas é indispensável que o pediatra reconheça o tipo e a causa da alergia. Ele irá indicar com quais substâncias a criança deve evitar contato. Existem maneiras de diminuirmos as manifestações da doença, porém ainda não existe cura para alergias , explica o pediatra Gerson Coelho.

Bronquite
É uma inflamação nos brônquios, provocada por vírus ou bactérias, que normalmente aparece depois de um resfriado. A bronquite é caracterizada por muita tosse. No início seca, mais tarde ela vem acompanhada de catarro e febre. Xaropes não são recomendados. Analgésicos podem ser utilizados para aliviar a febre e o desconforto da criança. Para combater o incômodo da tosse, o pediatra Gerson Coelho recomenda que o bebê fique em posição semi-sentada, tome bastante líquido e tenha a alimentação fracionada. Se não apresentar complicações, a doença costuma desaparecer entre 7 e 10 dias , afirma.

Brotoeja A pele do bebê é muito sensível. Calor, abafamento e contato com alguns tecidos, como náilon ou lã, podem causar este probleminha, que provoca bolinhas vermelhas, que costumam coçar muito e arder. A brotoeja costuma aparecer nas dobrinhas onde o suor se acumula e no pescoço. A coceira pode deixar a criança irritada e com dificuldades para dormir. Para prevenir, mantenha o bebê em lugares arejados, com roupas de tecidos macios e leves. Se a brotoeja aparecer, use soluções como a calamina, encontrada em farmácias, para aliviar a coceira.

Coqueluche
É uma grave infecção da traquéia, bronquíolos e brônquios, causada por uma bactéria. Pode ser adquirida pelo bebê através do contato pessoas ou objetos contaminados. Por volta de dez dias após o contágio, surgem os sintomas: acessos de tosse, mal-estar, febre baixa, nariz entupido. A prevenção acontece através da vacina tríplice bacteriana. Os bebês pequenos são as maiores vítimas desta doença e devem ser internados , afirma o pediatra. Pode levar até três meses para curar.

Caxumba Trata-se de uma infecção por vírus das glândulas salivares, que ficam doloridas e visivelmente inchadas, deixando a criança mais bochechuda, às vezes de um lado só. Outros sintomas são dor-de- cabeça, fraqueza, febre e dor ao engolir. Evite alimentos secos, que ativam a produção de saliva e pioram a dor , orienta o pediatra. Se necessário, use analgésicos. A caxumba é transmitida pelo contato com a saliva de pessoas contaminadas. Se o bebê pegar a doença, evite o contato com pessoas não-imunizadas, ou seja, que nunca tiveram caxumba. A melhor prevenção é a vacina tríplice viral. Leva cerca de dez dias para curar.

Catapora Altamente contagiosa, a catapora é causada por um vírus, através de contato com a saliva (fala ou espirro) de uma pessoa infectada. Os sintomas são febre alta e manchas vermelhas, que vão se espalhando de cima para baixo. Rapidamente, as manchas viram pequenas bolhas e crostas, que coçam muito. O pediatra afirma que não se deve usar aspirina em hipótese alguma.

Para aliviar a coceira, use solução de calamina, à venda em farmácias. Existe vacina contra esta doença. Se seu bebê for contaminado, coloque roupas leves e evite contato com pessoas não-imunizadas, ou seja, que não tiveram catapora e não estão vacinadas. A criança deve ficar isolada até desaparecer a última lesão em formato de bolha. A doença costuma desaparecer em cerca de dez dias.

Desidratação Nos bebês, um sintoma evidente é o afundamento da moleira. Também a boca e lábios ficam ressecados, a criança sente muita sede e urina menos. A causa mais comum é infecção intestinal, causada por vírus, erros alimentares e alimentos preparados sem higiene adequada ou contaminados , afirma o pediatra Gerson.

O soro de reidratação (comprado pronto na farmácia ou feito em casa, com um copo de água filtrada e fervida, uma pitada de sal e duas colheres de chá de açúcar) deve ser tomado pelo bebê tão logo surjam esses sintomas. Ofereça a cada vez que ele evacuar ou sentir sede. A recuperação, em geral, leva cerca de dez horas.


Diarréia
Geralmente causada por infecções no estômago e intestino causadas por vírus ou bactéria. Podem também ser reação colateral de outras doenças. Se o bebê começa a evacuar com maior freqüência e suas fezes são semi-líquidas ou líquidas, provavelmente está com diarréia.

Como ele perde muito líquido, dê soro caseiro ao seu filho para prevenir a desidratação. Após cada evacuação, ofereça de 50 a 100 ml de soro (comprado pronto na farmácia ou feito em casa, com um copo de água filtrada e fervida, uma pitada de sal e duas colheres de chá de açúcar).

Dor de garganta
As dores acompanhadas de febre alta e mau-hálito costumam ser conseqüência de inflamações causadas por bactérias. Já as dores que vêm combinadas com sintomas de resfriado, tosse ou rouquidão são provocadas por vírus. Apenas o pediatra pode avaliar e indicar o tratamento correto para cada caso. Geralmente, quando a origem é bacteriana, é preciso tomar antibióticos.

Dor de ouvido (Otite) O ouvido pode inflamar por acúmulo de coriza, no caso de bebês gripados, ou por não ser secado direito após o banho. Os sintomas são muita dor no ouvido, podendo ser insuportável o toque na região em volta da orelha, e formação de gânglios (espécie de caroços) abaixo da mandíbula. O pediatra deve avaliar o bebê para indicar a medicação. Em casa, use compressas quentes e secas para aliviar a dor. Para tratar, devem ser usados analgésicos, assear o nariz e manter a criança com o tórax elevado , explica o pediatra. Não use cotonetes nem molhe constantemente os ouvidos do pequeno.

Febre
As crianças costumam apresentar febre como um sintoma de resposta a infecções. Todo bebê com menos de 3 meses de idade deve ser levado ao pediatra imediatamente se realmente estiver com febre (temperatura superior a 37,5°). A temperatura deve ser medida dez minutos após retirar as roupas do bebê e deixá-lo em ambiente fresco , orienta o pediatra. Os maiores de 3 meses devem correr ao médico se tiverem febre acima de 39,5°. A mãe pode usar antitérmico e dar banhos frios para baixar a temperatura. É necessário investigar a causa da febre.

Gripes e resfriados
Os resfriados costumam ser mais brandos, mas, em geral, as duas doenças apresentam sintomas parecidos: nariz vermelho e entupido, espirro, cansaço, às vezes febre. Esses sinais podem incomodar por apenas três dias ou até duas semanas. Provocadas por vírus, o contágio se dá através do contato direto com a saliva de pessoas contaminados.

Ninguém gripado ou resfriado deve se aproximar ou pegar o bebê no colo. Evite lugares fechados. Se o pequeno contrair a doença, dê a ele muita água, leite e líquidos. Para aliviar dores no corpinho ou febre muito alta, é recomendado o uso de analgésicos.

MicoseEsse problema acontece especialmente no verão. Trata-se de um mal causado por fungos, seres microscópicos que adoram ambientes quentes e úmidos e se alimentam de queratina, uma substância presente na pele. A micose pode se manifestar de diferentes maneiras, formando bolinhas de água, manchas ou descamações na pele.

Para prevenir, deixe todas as partes do corpo do bebê arejadas quando estiver calor, com a pele bem seca, e evite que ele toque em animais desconhecidos. Se houver micose, o pediatra recomendará medicamentos específicos.

Nariz entupido
Se o bebê estiver resfriado, gripado ou com outra inflamação nas vias respiratórias, provavelmente terá dificuldades para respirar pelo nariz. Para acabar com essa agonia, basta aplicar com conta-gotas nas narinas uma solução fisiológica infantil, à venda em farmácias sem necessidade de receita. Em seguida, retire a secreção empurrando a base do narizinho para baixo com os dedos.

Refluxo O refluxo torna-se problema quando ocorre com muita freqüência. Casos em que o bebê regurgita o leite junto com líquidos gástricos muitas vezes e, por isso, ganha menos peso do que deveria, ou até perde peso, são caracterizados como doença.

Cada caso deve ser avaliado para que o pediatra decida o tipo de tratamento, que pode ser feito com medicamentos que diminuem a produção de ácidos pelo estômago e outros que aceleram o esvaziamento do estômago , explica o pediatra. Colocar o bebê para dormir com a cabeça mais alta do que o tronco (elevando a cabeceira do berço com um tijolo sob os pés, por exemplo) pode ajudar.

Rotavírus
A doença leva o nome do seu causador, um vírus responsável por inflamações graves no intestino e estômago. Seus principais sintomas são febre, diarréia e vômito. O contágio ocorre através do contato com secreções da via respiratória (saliva, através da fala, espirro) de pessoas contaminadas. Para prevenir, siga o calendário básico de vacinas, que inclui as doses contra o rotavírus.

Se o pediatra diagnosticar a doença, através de um exame de fezes, ele deverá ser muito hidratado, tomando líquidos e soro caseiro. Em casos mais graves, pode demorar até dez dias para curar. É fundamental isolar a criança infectada para evitar a disseminação da doença , afirma o pediatra.

Rubéola
É uma das doenças mais leves que o bebê pode contrair. É causada por vírus e o contágio ocorre através do contato com a saliva de crianças ou adultos contaminados. Os sintomas que apresenta são aparecimento de gânglios, dor-de-cabeça, febre, coriza e manchas avermelhadas que se espalham pelo corpo todo. Um exame de sangue confirma se o bebê contraiu ou não rubéola. Para prevenir existe vacina, que deve ser tomada aos 12 meses de idade. É permitido o uso de antitérmicos para baixar a febre.

Sapinho
É uma infecção bucal causada por um fungo, muito comum em bebês antes dos seis meses de idade. É contraído através do contato com o fungo presente em algumas partes do corpo do adulto ou do contato com crianças e objetos contaminados. Provoca manchinhas brancas, como aftas, que cobrem a língua e o interior da bochecha, mas não causam dor. O tratamento leva dez dias exige o uso de medicamentos específicos para combater esse fungo, que devem ser receitados pelo pediatra. As manchas desaparecem em dois ou três dias.

Sarampo Está entre as mais contagiosas doenças da infância. Dificilmente é contraída por bebês de até seis meses, fase em que ainda estão protegidos pelos anticorpos herdados da mãe. Transmitida pela saliva de pessoas contaminadas, seu diagnóstico exige exame de sangue.

Os principais sintomas são febre alta, olhos vermelhos, secreção nasal e manchas avermelhadas pelo corpo. A melhor maneira de prevenir que seu filho contraia a doença é aplicando a vacina tríplice viral, aos 12 meses de idade. A criança contaminada deve permanecer isolada até cinco dias após o início das manchas , alerta o pediatra Gerson Coelho.

Verminoses As crianças podem sofrer de verminoses com relativa freqüência. É possível se contaminar por via oral (quando ela coloca as mãos na terra contaminada e depois leva à boca, se tem contato com fezes de gatos e cachorros ou ingere alimentos mal lavados), ou pela pele (através do contato com areia ou terra contaminada ou via mosquitos que transmitem doenças).

Os sintomas são dor abdominal, vômito, diarréia, emagrecimento, anemia, falta de apetite e eliminação de vermes pelas fezes. Para confirmar se a criança está infectada, o pediatra solicitará um exame parasitológico de fezes. Evite as verminoses mantendo as unhas do pequeno curtinhas e seus brinquedos limpos; ofereça apenas alimentos bem-lavados e cozidos; ensine a lavar as mãos com freqüência; cuide bem dos animais de estimação e enterre as fezes deles.

Viroses
São doenças causadas por vírus, com sintomas bem variados, que aparecem do nada e também costumam ir embora de repente. Por não haver sintomas característicos, é difícil o médico identificar qual vírus exatamente está causando o problema.

Febre é o sinal mais comum. Quando apresentam outros sintomas, facilita para o médico saber qual o provável vírus , explica o pediatra. Se for mesmo uma infecção viral, a febre se resolverá espontaneamente em até quatro dias. O recomendado é apenas tratar os sintomas com analgésicos e antitérmicos.

Vômitos Assim como a diarréia, os vômitos devem preocupar quando acontecem com tal freqüência que o crescimento e desenvolvimento do bebê fiquem comprometidos. Seu bebê pode vomitar porque o aparelho digestivo ainda não está maduro, por causa de outra doença, ou porque mamou demais.

Caso se torne um problema crônico, o pediatra deverá avaliar se não há algum problema mais sério, como má-formação do tubo digestivo. Se a criança vomitar, aguarde 30 minutos para voltar a lhe oferecer comida.

matéria do site:minhavida.uol.com.br

domingo, 13 de abril de 2008

Confira, a seguir, a evolução da TV.(Voce tambem mudou?)


Veja as datas:
1950 – No dia 18 de setembro é inaugurada a televisão no Brasil, trazida por Assis Chateaubriand. Com o lançamento da TV Tupi, o Brasil foi o quarto país a ter uma emissora de televisão.
1950 – Chateaubriand importou 200 aparelhos e os colocou em praças públicas, padarias, museus e outros lugares estratégicos. Os primeiros modelos domésticos começaram a ser vendidos no Brasil.
1950 – Apresentado o primeiro controle remoto (com fio).
1954 – Surge o primeiro modelo semi-portátil com fabricação nacional. Era feito em São Paulo pela ERGA. Era feita de madeira.
1955 – Já são mais de mil TVs vendidas no Brasil.
1956 – Brasil registra 1,5 milhões de telespectadores no mesmo ano em que é criado o controle remoto que dispensa fios.
1963 – É feita a primeira transmissão experimental em cores no País.
1970 – 25% dos lares brasileiros já têm TV. A Copa do Mundo é transmitida – ao vivo, via satélite.
1972 – É feita a primeira transmissão oficial em cores no País. A responsável pela façanha foi a TV Difusora de Porto Alegre, em março. Era a inauguração da Festa da Uva, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
1974 – A mudança das televisões preta e branca para as em cores ganha força.
1980 – Surgem as primeiras televisões “portáteis” – leves o suficiente para serem carregadas e ligadas nos mais variados locais.
1980 – Popularização do controle remoto.
1982 - Chegada dos vídeos cassetes.
1987 – Surgem os modelos de TV estéreo. A Rede Manchete fez a primeira transmissão experimental.
1992 – Primeira tela de plasma “full color” é apresentada ao mundo.
1996 – O mundo chega a marca de 1 bilhão de aparelhos televisivos.
1997 – Pioneer lança primeiras televisões de plasma no mundo.
2000 – TVs de plasma começam a ser vendidas no mercado brasileiro.
2005 – Telas com tecnologia LCD de 40 e 45 polegadas são oferecidas ao mercado.
2006 – Cai muito o custo das TVs de plasma e LCD.
2006 – Definido padrão de TV Digital no Brasil: o padrão japonês foi escolhido

isto mostra a necessidade de mudança de vida de tudo, equipamentos, tecnologia, nós seres humanos tambem temos de acompanhar estas mudanças, pois faz parte da nossa vida.Tudo para uma vida melhor com qualidade.
Nós tambem mudamos é temos de mudar para melhor.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Não se desmotive pela influência dos outros


E ASSIM ELA VOA

"Foi estabelecido cientificamente que a mamangava não pode voar. Sua cabeça é grande demais e suas asas pequenas demais para sustentar o corpo. Segundo as leis da aerodinâmica, ela simplesmente não poderia voar. Mas ninguém disse isso à mamangava. E assim ela voa."

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

concurso" REVELANDO OS BRASIS"


Inscrições prorrogadas até 15 de abril
27/3/2008

O prazo de inscrições para o Concurso de Histórias do Revelando os Brasis Ano III foi ampliado até o dia 15 de abril. O projeto tem como objetivo viabilizar a produção de vídeos digitais nas pequenas cidades brasileiras. Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e ser morador de município com até 20 mil habitantes. As 40 histórias selecionadas serão transformadas em vídeos com duração de 15 minutos pelos seus autores.
O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.revelandoosbrasis.com.br e nas agências e postos de atendimento do Banco do Nordeste. Mais informações e solicitação de fichas de inscrição no Instituto Marlin Azul pelo telefone (27) 3327-2751 ou através do e-mail revelandoosbrasis@gmail.com.Podem ser inscritas histórias reais (baseadas em fatos históricos, personagens e tradições populares) ou de ficção. Os autores selecionados participarão de oficinas preparatórias de roteiro, direção, produção, operação de câmera, edição, no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas pelo projeto. Na etapa seguinte, eles contarão com o apoio da estrutura de produção do Revelando os Brasis para realizar os vídeos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

EVENTOS DA APAE DE CAIEIRAS SP


Nos do Projeto viver vida, pensamos que podemos nos unir em prol de ajudar outras instituições em parceria para divulgação de eventos solidários.
Neste espaço estamos divulgando o evento da APAE DE CAIEIRAS SP.
Atenção Região de PERUS,FRANCO DA ROCHA,E IMEDIAÇÕES, abaixo os eventos de abril da APAE DE CAIEIRAS.
BAZAR BENEFICENTE
Dia: 12 de abril (sábado)
Horário: Das 10 às 14 h

Local: EMEMI Antonio Furlaneto
Endereço: R: Ibiúna, 100 – Jd. dos Eucaliptos
Roupas, Calçados, Brinquedos e Utensílios Domésticos Semi-novos!


CHÁ BENEFICENTE DA APAE CAIEIRAS
Amigos da APAE
A APAE realizará um Chá Beneficente
Dia: 16 de abril (quarta-feira)
Horário: 14 h
Local: SERC – Caieiras
(Rua Dr. Armando Pinto, 100 – Centro)

1º Prêmio: 1 Bicicleta com marcha
2º Prêmio: R$ 80,00 (oitenta reais)

Valor do convite R$ 5,00

(Com direito a um prato com doces e salgados e chá a vontade)

Convites a venda na APAE 4605-5180 / 4605-2342

terça-feira, 8 de abril de 2008

Planejamento estratégico para a captação de recursos


Andrea Goldschmidt

Divulgação


A estruturação de um plano estratégico para captação de recursos é, atualmente, um dos maiores desafios das organizações sem fins lucrativos brasileiras. A maior parte dos empreendimentos sociais surge dos ideais de um empreendedor que, notando uma necessidade em uma determinada comunidade, cria um projeto social que resolva ou, pelo menos, minimize aquele problema.

Imagine só, com tantos problemas que existem no Brasil, como é difícil escolher uma única causa social que o motive o suficiente para resolver lutar por ela de forma voluntária!

Quando esta decisão é tomada, é natural imaginar, que o empreendedor esteja muito envolvido com este tema e que acredite que sua ação pode fazer uma grande diferença para aquela comunidade.

Se ele está tão convencido disso, é natural pensar que não deve ser difícil motivar outras pessoas a se envolverem com a mesma causa e encontrar parceiros que estejam interessados em apoiar este projeto (e, acredite, realmente não é!). Então a captação de recursos deveria ser uma coisa super simples, quase uma conseqüência natural da estruturação de um projeto social.

Por que, então, as organizações têm tanta dificuldade em captar os recursos necessários à realização das suas atividades?

Como tornar a captação de recursos uma atividade simples

Quem não se lembra da história da “Alice no País das Maravilhas” que, quando se viu perdida numa encruzilhada, perguntou para o coelho que estrada deveria tomar? O coelho quis saber para onde ela queria ir e ela disse que não sabia. A resposta natural do coelho foi: “Então, qualquer estrada serve!”

Na captação de recursos, vale o mesmo princípio. Se não sabemos onde queremos chegar, será difícil decidirmos quem são os parceiros mais adequados, que métodos de captação serão mais eficientes, etc.
Por isso, a forma mais segura de tornar a captação de recursos uma atividade simples é fazer um planejamento estratégico do seu projeto social.

Como fazer o planejamento estratégico do seu projeto social?

Basicamente, o planejamento estratégico é um levantamento organizado de informações que ajudará a definir os caminhos a serem seguidos. O ideal é que a organização comece pelo detalhamento do seu projeto social respondendo às seguintes questões:

Qual é o problema social que o projeto objetiva combater?
Qual é o “mercado” no qual estamos inseridos? Que outras organizações dedicam-se à mesma causa?
Quais são os objetivos específicos deste projeto?
Quais são as metas que desejamos atingir para cada um dos objetivos específicos?
Que estratégias foram escolhidas para atingir as metas? Isto é, qual o método escolhido para realização do trabalho?
Que atividades são necessárias para colocar em prática a estratégia escolhida?
Quais são os recursos necessários para a realização de cada uma destas atividades?
Onde podemos buscar estes recursos?
À medida que o plano vai sendo detalhado, fica mais fácil perceber onde estão as oportunidades de captação de recursos, quem são os parceiros mais adequados para cada uma das necessidades que a organização tem, quem são as pessoas mais adequadas para apresentar o projeto para cada um dos potenciais parceiros, em que época devemos iniciar a captação, etc.

O planejamento estratégico deve ser feito anualmente. Esta será uma ótima oportunidade para avaliar o que a organização conseguiu realizar naquele ano, o que mudou no mercado, que caminhos deram melhores resultados e que caminhos não levaram a lugar nenhum.

A revisão anual do plano é uma ferramenta de grande utilidade para a avaliação das estratégias escolhidas para captação de recursos.

O primeiro passo

É difícil dar o primeiro passo. A maior parte dos empreendedores sociais tem uma tendência natural de concentrarem seus esforços na prestação de serviços e acabam não conseguindo dedicar-se às tarefas administrativas que, normalmente, são vistas como “chatas”.

Além disso, todos sabemos que as organizações sem fins lucrativos não têm uma estrutura administrativa grande e, desta forma, estamos sempre sobrecarregados com as atividades do dia-a-dia.

É natural que os gestores tenham muita dificuldade de dedicar alguns dias para discutir com a equipe os rumos que o projeto deve tomar (e isso realmente toma vários dias!).

Isso faz com que o planejamento estratégico muitas vezes seja visto como “perda de tempo” e que acabe sendo prorrogado e esquecido.

Mas imagine quanto tempo a Alice poderia gastar experimentando vários caminhos diferentes sem saber direito para onde queria ir. E quantos recursos seriam desperdiçados nestas tentativas...

É a mesma coisa que acontece com tantos bons projetos: por não saberem direito que objetivos têm, que estratégias de atuação são mais adequadas, desperdiçam recursos fazendo várias tentativas diferentes e, como conseqüência, acabam desmotivando seus parceiros que não conseguem ver com clareza como os recursos que doam para sua organização estão sendo revertidos em benefícios para a comunidade e para a solução de um problema no qual eles também acreditam e no qual querem investir.

Doar dinheiro é bom. Muitas pessoas e muitas empresas querem ter este prazer, mas cada vez mais, os parceiros se preocupam com o retorno que este investimento terá para a comunidade e querem doar os recursos para organizações que consigam provar que o utilizam da maneira mais eficiente.

Lembre-se que existem cerca de 220.000 organizações sem fins lucrativos no Brasil e que, de certa forma, estamos concorrendo com outras organizações na busca de recursos. Quem for mais eficiente, tem maior probabilidade de ter parceiros mais fiéis!

Alguns dias de planejamento estratégico podem fazer muita diferença neste processo e, acredite, além de facilitar muito a captação de recursos e a manutenção de parceiros estratégicos, também trará para você e para a sua equipe uma satisfação maior no trabalho quando puderem saber como cada uma das atividades que vocês desenvolvem no dia-a-dia está contribuindo para o atingimento das metas estipuladas.

dados do site
www.responsabilidadesocial.com

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...