segunda-feira, 3 de março de 2008

Reciclar - O problema do Mercúrio


Mercúrio é um metal inorgânico branco-prateado, com expansão térmica volumétrica uniforme e boa condução elétrica. Ele forma facilmente amalgama com outros metais exceto o ferro, sendo usado mais comumente na fabricação de químicos e aplicações eletro-eletrônicas. Ele é encontrado em mais de 10.000 produtos diferentes, como lâmpadas fluorescentes, baterias, telas de televisores e computador, resíduos militares, químicos, dentários e médicos, termômetros, filtros, relays, retificadores, manômetros, etc.

O mercúrio é uma neurotoxina bio-acumuladora persistente, que triplicou sua presença na atmosfera e oceanos, no ultimo século, colocando em risco a saúde humana, dos animais e o equilíbrio ecológico. A recuperação do mercúrio via reciclagem é de primordial importância para se evitar contaminações.

Cenóbio, o principal minério do qual o mercúrio é extraído, tem sido explorado desde os tempos do Império Romano. Esse minério contem até 86% de mercúrio. Almaden na Mayasa, Espanha, é a maior e mais antiga mina de Cenóbio do mundo. Ela extraiu mercúrio por 2500 anos, mas extinguiu a produção em 2003. Um terço da fabricação de mercúrio mundial era proveniente dessa mina. Com o aumento da produção de items contendo mercúrio, existe então, a possibilidade de uma futura escassez desse produto no mercado, o que deve incentivar a redução de seu uso e busca de materiais alternativos, como subproduto oriundo das soluções de reciclagem da MRT. Subproduto esse que vem sendo reutilizado por fabricantes e recicladores, devido a seu alto grau de pureza.

A CONTAMINAÇÃO..

A maioria do mercúrio encontrado em lagos, riachos, rios e oceanos vêm da atmosfera. O vento transporta a grande distâncias, o mercúrio que se encontra no ar. Ele é transferido do ar para o solo e águas, principalmente através da chuva e neve, contaminando lugares remotos, a centenas de quilômetros da origem do escape de mercúrio. A quantidade de mercúrio em uma única lâmpada fluorescente comum é capaz de tornar não potável cerca de 20 mil litros de água.
Como se da á liberação do mercúrio?

Quebra de tubos e derramamento de mercúrio liquido em laboratórios. O mercúrio ‘rola’ e se aloja em rachaduras, poeira, etc.
Descarte indevido de material de consumo domiciliar contendo mercúrio, em lixões e aterros.
Manuseio e descarte indevido de resíduos industriais, médicos, odontológicos, químicos, militares, etc.
A chuva ácida provoca níveis mais altos de mercúrio nos tecidos dos peixes. A exposição humana a o Monometimercurio se dá devido ao consumo de peixes e mamíferos marinhos. Ele se acumula principalmente nos cabelos, e sua concentração ai, é diretamente proporcional a sua concentração no sangue. O cabelo age então, como registro histórico de níveis sanguíneos no passado.
Quanto á área funcional, a exposição maior ao mercúrio ocorre com funcionários de certas indústrias e em consultórios odontologias (restaurações de amálgama liberam vapor de mercúrio). O vapor inalado dissolve no sangue e é rapidamente circulado pelos tecidos do corpo.
Se não for descartado em locais adequados e com o devido tratamento, o mercúrio pode trazer sérios prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação do solo, da água e do ar, e consequentemente, ocasionar efeitos nocivos aos seres vivos, como por exemplo:

EFEITOS DO MERCÚRIO NOS HUMANOS

O mercúrio é uma neurotoxina potente que pode afetar o cérebro, rins e fígado. Testes elaborados por cientistas em 1997 demostraram que vapor de mercúrio inalado por animais produziram uma lesão molecular no metabolismo de proteinas no cérebro, que eh semelhante a 80% das lesões encontradas em humanos com Alzhaimers. Assista a um vídeo sobre posteriores pesquisas de cientistas canadenses, que mostram os danos causados aos neurôneos humanos, aqui.
Ele pode entrar pela pele, atravessar a placenta e as barreiras de sangue do cérebro e se acumular nas membranas do cérebro do feto causando degeneração, se a mãe for exposta a uma quantidade significativa desse metal (em vapor ou outras formas).
Mulheres grávidas, amamentando, crianças e possíveis futuras mães de 15-44 anos de idade, fazem parte da população de risco com relação a esse tipo de contaminação. O governo americano por exemplo, recomenda que mulheres grávidas não consumam mais que 340gr. semanais de peixe e frutos do mar, para evitar contaminação com mercúrio.
Uma pesquisa nos Estados Unidos revelou que 1 em cada 12 mulheres em idade de procriação demonstrou níveis perigosos de mercúrio, o que equivale a 300.000 crianças que nascem todos os anos nesse pais, com risco de exposição aos efeitos do mercúrio

fonte tirada do site:
www.brandonintl.com
empresa tecnologia recilagem

Um comentário:

Anônimo disse...

quais são as formas de reciclagem do mercurio?

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