segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Apenas 10% do potencial de vagas para aprendizes é ocupado no País

do clipping da Andi

Desde 2000, empresas de todos os ramos são obrigadas a reservar de 5% a 15% das vagas aos contratos de aprendizagem, destinados a jovens com idade entre 14 e 24 anos. Nesse tipo de contrato, a vivência no ambiente de trabalho precisa estar aliada à freqüência na escola e à realização de um curso profissionalizante.

Pesquisa recente da organização Atletas pela Cidadania mostra que o País tem potencial para abrir 1.298.201 vagas de aprendizes. Em maio deste ano, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, havia 129.516 contratados – apenas 10% do que poderia ser contratado. “Fala-se tanto em falta de profissionais qualificados e não percebem que a Lei do Aprendiz pode resolver esse problema”, diz Daniela Castro, coordenadora da Atletas.

Segundo o levantamento da organização, o estado com mais aprendizes, Espírito Santo, só usufrui de 25% do potencial de contratos. O Distrito Federal é o quarto da lista, atrás de Goiás e Amazonas, com 13% dos postos preenchidos. Mas um levantamento constatou que não faltam interessados.

De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/DF) 29,6% dos desempregados de Brasília têm entre 18 e 24 anos de idade. No geral, apenas 8% das empresas do País têm aprendizes contratados.

A estimativa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana é de que o Brasil possui 7 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, quase 20% da população nessa faixa etária. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas, 46,6 % dos desempregados brasileiros têm entre 15 e 24 anos.

Fonte: Correio Braziliense (DF), Carmen Souza – 04/08

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