sábado, 9 de fevereiro de 2008

Captação de Recursos e Motivação Profissional


Ética e Transparência: Duas importantes ferramentas na captação de recursos
REVISTA FILANTROPIA – Captação de Recursos (julho/agosto de 2002), por Célia Cruz

Uma entidade tem de ter transparência total. Faz parte de sua missão divulgar resultados e disseminar aprendizados

Existem grandes particularidades entre o setor privado e o Terceiro Setor como histórias, cultura e práticas. Enquanto no setor privado a informação é privada e fonte do seu poder, no Terceiro Setor, aquele das organizações sem fins lucrativos, a informação tem de ser pública e deve ser compartilhada com outras organizações.

Se no setor privado o pagamento de percentual sobre valores captados, bônus e distribuição dos lucros funciona como motivador profissional, no Terceiro Setor não se permite a distribuição de lucros – na prática, eles não existem – é raro o pagamento de bônus e o comissionamento sobre a captação de recursos não é uma prática aceita.

Isso nos remete a duas questões básicas referentes ao trabalho de captação de recursos no Terceiro Setor, que têm merecido cada vez mais atenção das Organizações da Sociedade Civil: a ética e a transparência.

Uma entidade sem fins lucrativos, de interesse público, tem de ter transparência total. Faz parte de sua missão divulgar resultados e disseminar aprendizados para outras entidades. Deve mostrar claramente para os doadores e para a sociedade não apenas de onde vieram os recursos, mas também como o dinheiro foi aplicado, qual o benefício social gerado e que prática podem ser multiplicadas.

Hoje, época em que a sociedade já começa a cobrar das empresas privadas a apresentação de balanços sociais, esquece-se de cobrar das OSCs suas informações financeiras.

Infelizmente as OSCs são maravilhosas em compartilhar informações sobre tudo, mas sobre dinheiro, não. Muitas não têm qualquer tipo de relatório. Algumas têm medo de dizer quem as financia, com receio de que organizações congêneres busquem recursos nos mesmos financiadores.

Essa falta de transparência acaba sendo um dos grandes obstáculos ao aumento da captação de recursos pra causas sociais. De um lado, o doador raciocina da seguinte forma: se não sabe de que maneira seus recursos foram aplicados, se não se sente capaz de vislumbrar resultados, não tem estímulo para doas mais. De outro, as OSCs não sabem para quem pedir, quanto e em que momento, informações estas que, publicadas em relatórios de outras entidades, contribuiriam para o melhor desenvolvimento do processo de captação de todo o Terceiro Setor.

Transparência, no entanto, não significa apenas apresentação de relatórios financeiros. Significa fidelização do doador, comprometimento e co-responsabilidade na gestão dos recursos. Quando o doador e o receptor geram juntos os recursos, o resultado é o maior benefício social.

É um processo lento, que faz parte do desenvolvimento institucional. Mas que constrói patrimônios inestimáveis: a sustentabilidade da organização em longo prazo: a transformação do doador em um investidor social consciente da importância de seu gesto e do beneficio que está sendo gerado: a busca pela eficiência e eficácia no uso dos recursos: a implementação de inovações.

Doadores e organizações receptoras de recursos devem maximizar seus resultados e benefícios com este relacionamento que está sendo construído. Mas, sem dúvida alguma, o maior beneficiário desta parceria e co –responsabilidade é o impacto social que podemos obter dos projetos realizados em conjunto para a criação de uma sociedade mais justa e sustentável.

Há alguns pontos que costumamos apontar para as empresas e famílias que buscam o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), pedindo apoio no desenvolvimento do seu investimento social. Em geral, elas já estão suficientemente sensibilizadas para a importância da doação. O IDIS avalia em conjunto a clareza da causa com que o doador quer contribuir para, então, analisar em que entidade e em que missão os recursos serão investidos. O próximo passo é avaliar a idoneidade das organizações selecionadas.

Responder a esses mesmos pontos pode ajudar as ONGs a refletirem se estão no caminho certo em relação à transparência. Antes de tentar captar recursos, é fundamental que a ONG possa responder sim às seguintes perguntas:

Está aberta a visitas pessoais de seus doadores e conselheiros?
Possui conselho e diretoria atuantes? Está realizando eventos voltados para a capacitação dos conselheiros?
Possui um bom planejamento de projetos, realizados com o envolvimento da equipe, com orçamento claro e cronograma de atividades detalhado?
Realiza auditoria independente?
Realiza e divulga relatório de atividade e balanços financeiros?


Se a ONG for capaz de responder sim a tudo isso, é sinal de que tem clareza suficiente sobre o que fazer. Está na hora de conhecer então o que não fazer, ou seja: quais os procedimentos considerados não-éticos no processo de captação de recursos para o Terceiro Setor.

Um dos pontos mais polêmicos diz respeito à remuneração do captador de recursos. É preciso compreender que esta é uma função particular do Terceiro Setor. O captador de recursos não é um vendedor de projetos, mas alguém que, em nome de uma instituição sem fins lucrativos, com bons projetos desenvolvidos, com suas habilidades, contatos e know how, poderá levantar os recursos necessários para realizar uma causa social e, assim, atingir sua missão.

Muitos nos perguntam se o captador de recursos pode ser comissionado. A discussão parece lógica sob o olhar do setor privado, que permite o comissionamento. Respondo simplesmente que o setor sem fins lucrativos possui uma lógica distinta que, aos poucos, vai se tornando padrão, com peculiaridades como:

Não aceitar comissionamento sobre valores arrecadados em nome de uma organização
Não repassar ou levar consigo os contatos que foram adquiridos em nome desta mesma organização
Alocar todos os recursos doados na finalidade para a qual a doação foi destinada.


São valores e princípios éticos que regem este setor sem fins lucrativos e de interesse público.

Quando trabalhamos por uma missão e solicitamos recursos a uma organização sem fins lucrativos, não estamos pedindo em benefício próprio, mas em nome da missão de uma instituição, que tem credibilidade. Assim, se o pedido é feito em nome da missão, cada centavo arrecadado tem de ser utilizado nela.

Assim como os outros profissionais que trabalham no Terceiro Setor, o captador de recursos deve ser remunerado por um salário fixo e pela motivação da missão que realiza. Nunca por comissão.


Sobre o AutorCélia Cruz é coordenadora de programas do Instituto para o desenvolvimento do Investimento Social (IDIS). Mestre em Economia é especialista em captação de recursos para o Terceiro Setor. Coordenou a captação de recursos da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (EAESP-FGV) de 1994 a 2000. É coordenadora e representante da The Fundraising School do Center on Philanthropy da Indiana University na EAESP-FGV.

Célia Cruz faz treinamentos em captação de recursos para diversas organizações e ministra os módulos de Captação de Recursos e Investimento Social Comunitário no curso do IDIS na Faculdade de Saúde Pública e de Captação de Recursos nos cursos do Programa de Educação Continuada da EAESP-FGV.

matéria do site:www.idis.org.br

Oue chama atenção é que temos que profissionalizar nossas entidades, os funcionários que recebem salários para está função devem além do profissionalismo que conta, ter um foco social, ter em mente o objetivo de buscar recursos para manter em andamento dos projetos e atividades operacionais que sem recursos não acontecem.Todos os funcionários de uma ong ou associação devem estár comprometidos com a mesma, evitando gastos desnecessários, desperdícios, ter motivação no trabalho, no atendimento e execução das suas atividades diárias.Como em qualquer empresa o funcionário que não tem uma produção eficiente acaba estacionando ou não na função que está ocupando.A direção das entidades devem preparar os profissionais para ocupar os cargos de importância na administração.Ser eficiente hoje em dia é mais que uma necessidade é uma exigência.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

instituto unibanco


cronograma da suas atividades
SuperAção Social
Campanhas Pontuais


Movimento de solidariedade criado para atender necessidades diversas da sociedade, a SuperAção Social, em uma de suas frentes, presta auxílio a entidades e escolas em campanhas pontuais.

Nessas ações, realizadas a partir de uma agenda anual, o Instituto Unibanco doa, na mesma quantidade arrecadada pelos colaboradores, produtos de grande valia para as instituições e comunidades envolvidas.

Cronograma anual

Janeiro/Fevereiro

SuperAção Volta às Aulas (arrecadação de material escolar)

Março/Abril

SuperAção Doação de Livros (arrecadação de livros e publicações)

Maio/Junho

SuperAção Contra o Frio (arrecadação de agasalhos)

Julho/Agosto

SuperAção na Escola (doação de materiais utilizados para a melhoria da estrutura física das escolas)

Setembro/Outubro

SuperAção Doação de Brinquedos (arrecadação de brinquedos)

Novembro/Dezembro

SuperAção Doação de Alimentos (arrecadação de alimentos)

site:institutounibanco.org.br
vale a pena conferir este site e saber a programaçao do instituto e a forma que eles ajudam.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Doação de livros

Instituto Unibanco lança campanha de doação de livros 21/1/2008

A partir desta segunda (21/01), o Instituto Unibanco começa uma campanha de arrecadação de livros entre seus colaboradores.

O objetivo é envolver os funcionários de agência e prédios administrativos de todo o Brasil, para a doação de livros em bom estado, que serão repassados às instituições e escolas.

O Instituto Unibanco selecionará as instituições que serão beneficiadas e os funcionários poderão indicar as entidades de sua preferência, para que recebam parte do material arrecadado.

Nas agência de todo o Brasil, também serão recebidas as doações de clientes, que queiram colaborar com a campanha.

fonte:site vitrinepublicitária.net
materia de 21/01/08

Biblioteca Livre - pesquisa de livros na internet

Este site é muito bom e tem obras no seu acervo que valem a pena serem pesquisados

www.dominiopublico.gov.br

Pesquisa escolar, tem música vale a pena conferir.

Números da crise


As Faces da Pobreza

Mais de um bilhão de pessoas no mundo vivem com menos de um dólar por dia . Outros 2.7 bilhões lutam para sobreviver com menos de dois dólares por dia. A pobreza nos países em desenvolvimento, no entanto, vai muito além da pobreza de renda. Significa ter de caminhar mais de 1,5 quilômetros todos os dias, apenas para ir buscar água e lenha; significa sofrer de doenças que, nos países ricos, foram erradicadas há décadas. Todos os anos, morrem onze milhões de crianças , a maioria das quais com menos de cinco anos; e mais de seis milhões morrem devido a causas totalmente evitáveis como a malária, a diarréia e a pneumonia.

Em alguns países extremamente pobres, menos de metade das crianças freqüentam o ensino primário e uma percentagem inferior a 20% passa para o ensino secundário. No mundo inteiro, 114 milhões de crianças não recebem instrução sequer ao nível básico e 584 milhões de mulheres são analfabetas.

Apresentamos em seguida alguns dados elementares que revelam as causas e expressões da pobreza que afeta mais de um terço da população mundial.

Saúde

Todos os anos, seis milhões de crianças morrem de má nutrição de fazer cinco anos.
Mais de 50% dos africanos sofrem de doenças relacionadas à qualidade da água, como cólera e diarréia infantil.
Todos os dias , o HIV/AIDS mata 6.000 pessoas e infecta outras 8.200 .
A cada 30 segundos, uma criança africana morre devido à malária – o que significa mais de um milhão de crianças mortas por ano.
A cada ano, aproximadamente 300 a 500 milhões de pessoas são infectadas pela malária. Aproximadamente três milhões de pessoas morrem por causa da doença.
Tuberculose (TB) é a principal causa de morte relacionada com a AIDS e, em algumas partes da África, 75% das pessoas portadoras do vírus HIV também têm TB.
Fome

Mais de 800 milhões de pessoas vão se deitar todas as noites com fome; dentre elas, 300 milhões são crianças.
Desses 300 milhões de crianças, apenas 8% são vítimas de fome ou de outras condições de emergência. Mais de 90% sofrem de má nutrição prolongada e de um déficit de micronutrientes.
A cada 3,6 segundos , mais uma pessoa morre de fome; em sua grande maioria, crianças com menos de 5 anos.
Água

Mais de 2,6 bilhões de pessoas - mais de 40% da população mundial – carecem de saneamento básico e mais de um bilhão continua a usar fontes de água imprópria para o consumo.
Quatro em cada dez pessoas no mundo carecem de acesso a uma simples latrina.
Cinco milhões de pessoas, na sua maioria crianças, morrem todos os anos de doenças relacionadas à qualidade da água.
Agricultura

Em 1969, a África era um exportador líquido de alimentos; hoje, o continente importa um terço dos cereais de que necessita.
Mais de 40% dos africanos não têm capacidade de obter diariamente os alimentos suficientes.
A decrescente fertilidade dos solos, a sua degradação e a pandemia da AIDS levaram a uma diminuição da produção de alimentos per capita da ordem dos 23%, nos últimos 25 anos, apesar de a população ter aumentado muito significativamente.
O agricultor africano paga pelos fertilizantes convencionais entre três e seis vezes mais do que o seu custo no mercado mundial.

O efeito devastador da pobreza nas mulheres

Mais de 80% dos agricultores da África são mulheres.
Mais de 40% das mulheres africanas carecem de acesso ao ensino básico.
Se uma menina receber instrução durante seis anos ou mais, a sua utilização, quando adulta, dos cuidados pré e pós-natais e a taxa de sobrevivência ao parto aumentam significativamente.
As mães que possuem instrução vacinam os filhos com uma freqüência 50% superior à das mães não-instruídas.
A AIDS propaga-se com o dobro da rapidez entre as meninas não instruídas, em comparação com aquelas que têm alguma escolaridade.
Os filhos de uma mulher que freqüentou o ensino primário durante cinco anos apresentam uma taxa de sobrevivência 40% superior aos filhos das mulheres sem qualquer instrução.
Uma mulher da África sub-saariana tem 1 possibilidade em 16 de morrer durante a gravidez ou o parto. Na América do Norte, o risco de é 1 em cada 3700 casos.
Em cada minuto, uma mulher morre no mundo durante a gravidez ou o parto. Isto significa que, no total, morrem 1.400 mulheres por dia – isto é, 529.000 por ano – devido a causas relacionadas com a gravidez.
Quase metade dos partos, nos países em desenvolvimento, não são assistidos por um técnico de saúde.


fonte site: www.pnud.org.br
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

História do Bairro

Zona Sul de São Paulo, Bairro Jdm São Bernardo, Jdm dos Manacas, pesquisei na net sobre assuntos sobre o bairro e nada encontrei de relevante.Gostaria de obter dados de origem da população, não encontrei nada de novidade sobre a formação do bairro.

Com isso fico mais interessada em desenvolver o trabalho da Ong para fazer desta região (modesta apenas do local descrito) alguma coisa útil, quando em qualquer momento uma pessoa fizer uma busca na internet, tenha uma registro efetivo de obras,ação social mesmo que de pequeno porte, modesta e humilde,possa ser notada como vimos em vários locais da cidade de São Paulo.

Acho que a população tambem por falta de acesso a inclusão digital, fica difícil a democratização do conhecimento.Quanto voce tem mais curiosidade em saber mais voce busca conhecimento e pesquisa sobre o tema abordado.

Hoje qualquer custo de transporte e uso das Lan House fica difícil para uma população que as vezes está sem emprego.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Determinação

Ser determinado é uma atitude as vezes um pouco difícil, visto na vida sofrer muitas interferências no dia a dia e acaba fazendo que nossos objetivos e projetos fiquem de lado.
Determinado é acreditar que aquele objetivo pode ser alcançado mesmo sofrendo tantas interferências e críticas de outras pessoas.Acreditar num objetivo de vida, faz voce ter um foco uma meta e levar seu dia a dia com garra e força.
Precisa tambem ter auto estima pois se voce não ter este sentimento e sente ser uma pessoa fraca e inferior em conseguir tal meta, é melhor mudar este sentimento de tristeza e vazio e baixa estima.Se voce não acreditar em suas idéias e objetivos quem vai acreditar?
A primeira pessoa que tem de acreditar em si é voce mesmo.
Deixe de lado as críticas destrutivas e de baixo valor, coloque sempre a sua vida e as suas decisões importantes na mão de Deus.Faça de sua vida uma benção, peça a Deus direção, Sabedoria, paz principalmente.
Até para voce procura um emprego se voce não acreditar em voce ,qual será a imagem que passará para a pessoa(empresa) que estará te entrevistanto.
Este dias e anos o sentimento da Depressão, da baixa estima tem assumido a vida de muitas pessoas, com isso nada que elas tentem fazer dará alegria.
Repudie este sentimento do seu coração, procure orar mais, busque a Deus , somente JESUS pode libertar uma pessoa dessas sindromes terríveis e este vazio que atormenta a vida de muitos.
Busque a Deus em primeiro lugar e as demais coisas serão acrescentadas.

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...