segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bullying: Como ajudar seu filho



Por Dani Moura *

O termo é inglês e na tradução literal quer dizer bolinar. Na prática, o bullying significa mais: comportamentos hostis, agressivos, intencionais, repetidos e que tenham a intenção de humilhar o outro. Dar um apelido a alguém da turma, fazer uma fofoca maldosa, excluir o amigo das brincadeiras do recreio... quem nunca testemunhou uma ação dessas?

Essa foi a primeira coisa que fiz quando peguei a pauta. Tentar entender o que era o bullyng em toda a sua dimensão. Mergulhei de cabeça nisso porque acabara de viver o problema em casa.

Desde que o bullying passou a ser estudado com rigor científico – há pouco mais de seis anos – muito se tem descoberto e as diversas áreas de pesquisa têm se preocupado tanto com o crescimento deste tipo de comportamento quanto pela faixa etária cada vez mais baixa em que os incidentes vêm ocorrendo, ainda nos primeiros anos de escolaridade.

Uma das únicas pesquisas feitas sobre o assunto no Brasil é a da Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia). Nela foram ouvidos 5.800 estudantes do 6º ao 9º ano de nove escolas públicas e duas privadas. 59,8% afirmaram que o bullying acontecia dentro de sala de aula e não durante o recreio, como muitos imaginavam; 56,3% dos alvos disseram ter recebido apelidos, sofrido deboches e sido excluídos; 34% dos autores disseram achar engraçado praticar bullying, e o mais grave: 51% deles afirmaram não ter recebido nenhuma advertência dos pais e/ou dos professores.

A prática de bullying acontece em todas as escolas de todos os segmentos sociais. Ninguém está livre dele. Eu mesma tive que enfrentar o problema. Meu filho de 6 anos - que está sendo alfabetizado - teve uma dificuldade em memorizar as sílabas e assim começar a ler. Como não lia todas as palavras, foi excluído da turminha de amigos que o acompanhava desde a creche. Em casa, o menino entristecia a cada dia, não tinha apetite para comer, para brincar, para a vida. O que fazer em uma situação como esta?

O primeiro passo foi conversar com a criança. Mas raramente é possível ouvir algo mais objetivo no decorrer da crise. Neste estágio os pequenos já se sentem envergonhados de sofrer tal prática. Então é hora de ver o que não está explícito. Alguns comportamentos como não querer sair de casa, relutar em ir para a escola, dizer que não tem amigos e até chamar a si próprio de burro, podem dizer muita coisa. Com essas informações fui à escola, que para minha surpresa relacionou o ato à dificuldade de aprendizado do meu filho. Além da promessa de um olhar mais cuidadoso durante o recreio, sugeriram reforço escolar e uma visita a um neuropediatra. Fiz as três coisas e nada mudou no comportamento do menino. Até que resolvi conversar com ele na linguagem infantil sobre os problemas de adultos que sofrem deboches e humilhações.

Subitamente ele abriu seu coração: chorando muito, disse não ter mais amigos e não acreditar mais nos adultos que prometiam ajudar, mas na hora no recreio nada faziam. Voltei à escola, mas eles não reconheceram o incidente como prática de bullying. Como nesses casos é fundamental ter um diálogo franco, resolvi arriscar e mudar de instituição de ensino. Paralelamente, tive a ajuda da minha psicanalista, que trabalhou a auto-estima dele com algumas sessões de brincadeiras. Também recorremos a uma professora particular especializada em alfabetização. Hoje ele já demonstra alegria.

Mais importante, confesso, foi a mudança de minha atitude na família: ficar perto, dar colo, dar atenção, saber ouvir, dizer que a criança é especial e que dificuldades todos nós seres humanos temos, fez muita diferença.

Como o bullying acontece em todos os lugares, sei que não estamos livres dele nem nesta nova instituição de ensino. A minha tranqüilidade está no diálogo. Quanto mais próxima e verdadeira a escola for, melhor para todos nós, pais e alunos.


* Dani Moura é repórter do Canal Futura. Sua reportagem sobre bullying foi ao ar no Jornal Futura de 2 de julho de 2008. Para o programa, ela entrevistou Rita Manso, psicanalista da UERJ, Aramis Lopes, pediatra responsável pela pesquisa da ABRAPIA, alunos e professores de uma escola pública de São Gonçalo (RJ) e de outra particular da Zona Sul do Rio de Janeiro.

fonte:http://www.futura.org.br/main.asp?View={D2EF690E-49AB-498F-9011-7957E4D9F702}&Team=¶ms=itemID={CC4FC341-19DB-4731-AE09-36CFEDBE8B0B}%3B&UIPartUID={D90F22DB-05D4-4644-A8F2-FAD4803C8898}

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Tenha atitude e se realize

Tenha atitude e se realize!
Wagner Campos

Passamos por testes de nossos limites e forças constantemente em nossas vidas. Estas situações ocorrem nas mais variadas formas. Passamos por avaliações profissionais onde colocamos à prova todas as nossas habilidades e competências, desenvolvendo um novo projeto, treinamento de uma nova equipe, obtendo um resultado maior do que o esperado ou em tempo inferior ao convencionalmente praticado. Passamos ainda por exames pessoais em que, de repente, em um momento maravilhoso de nossas vidas, sofremos a perda de alguém especial ou do emprego; não obtemos as promoções que desejávamos; decepcionamos-nos com alguém, com algum resultado ou com nossas próprias ações.

Enfrentamos determinados momentos onde alguns imaginam estarem trancados em um quarto escuro, sem uma porta ou janela para sair. Muitos ao se encontrarem neste “quarto escuro” acabam não querendo sair dele. Aceitam a escuridão como parte de seu novo mundo e convivem com ela como se não tivessem escolha. Acreditam que porque algo ocorreu de forma diferente à programada ou esperada não compensa tentar novamente buscar realizar seu sonho. Apegam-se a um sofrimento doloroso.

Obviamente, toda perda seja ela qual for não é o desejado nem admirado por qualquer pessoa. Porém, apegar-se à perda, ao fracasso, ao desânimo, à frustração, não construirá nenhuma realização positiva.

Aprendemos com nossos erros. Descobrimos e inventamos coisas, sensações e situações desde que nascemos. Não é porque levamos os primeiros tombos enquanto estamos aprendendo a andar que desistimos de aprender a andar e rapidamente já queremos correr e descobrir a imensidão do mundo. Não é porque um trem descarrilou que nunca mais ele ou a linha dele será utilizada novamente. O trem com certeza será consertado e novamente utilizado na mesma linha e seguirá seu destino em razão de sua criação. Não é porque um atleta deixa de ganhar o primeiro lugar durante os primeiros anos de competição que deixará de competir. Treinará cada vez mais verificará seus erros, suas vantagens e fará o possível sempre para vencer.

O importante não é a quantidade de vitórias obtidas, mas sim a determinação pelo esforço em vencer, em se realizar, em lutar por algo que realmente acredita! Recentemente, durante uma palestra, perguntei ao público quem deixou de conseguir algo que realmente desejava. Mais de 100 pessoas levantaram as mãos. Em seguida, ao perguntar quantos realmente haviam se esforçado com determinação para realizar aquele desejo e com força de vontade até sua última gota de suor. Apenas três pessoas levantaram as mãos novamente.

É comum comentarmos que não obtivemos êxito em uma coisa ou outra, mas é incomum aceitarmos que realmente faltou um pouco mais de determinação para conseguir. É comum nos apegarmos ao passado quando deveríamos viver o presente para poder assim definir como será seu futuro. Kotler afirmou que “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”. E com toda razão. O futuro não é um amanhã totalmente desconhecido. Parte dele será modelado de acordo com suas escolhas e atitudes. Suas opções profissionais, pessoais, amorosas, religiosas, políticas, dependem única e exclusivamente de cada um de nós e não de decisões que outras pessoas possam fazer.

Atitude é tudo. Suas escolhas dependem dela. Comentar um dia as famosas frases “se eu tivesse feito”, “eu bem que podia ter ido”, “quase fui atrás” ou “se eu soubesse que ia dar certo” não trarão o passado de volta e não construirão um novo presente ou futuro. Aja! Tenha atitude. Só se sabe o que conseguirá a partir do momento que corre algum risco. Que se crie algo novo, que saia da rotina, que faça o que realmente deseja. Se não der certo, temos oportunidades de fazer novamente de um jeito diferente, até conseguir.

O importante é fazer algo que realmente acredita, pois se você confia é porque verdadeiramente irá dar certo, que será obtido, que será realizado e que o sucesso acontecerá. Acreditamos naquilo que desejamos, que amamos e que lutamos. Acreditar é viver. Viver é construir. E para se construir, é preciso realizar e ter atitude.

Sorria, viaje, passe mais tempo com sua família, abrace seu amigo, demonstre seu amor por alguém e por você, estude mais, invista em seu potencial, valorize-se, inove e viva intensamente. Você pode conseguir muito mais! Você pode realizar-se ainda mais! Você é um vencedor; basta querer assumir sua vitória através de um pequeno passo: Atitude!

Wagner Campos
Wagner Campos é Palestrante e Conferencista em Vendas, Motivação e Liderança. Diretor da True Consultoria. Administrador de empresas e Especialista em Marketing.
http://www.rh.com.br/ler.php?cod=5125&org=9

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Jazz de New Orleans invade o palco do Bourbon Street Fest

12/08/2008
Fonte: DCI

SÃO PAULO — Sucesso absoluto de público e crítica desde 2003, quando foi criado para comemorar os 10 anos da casa, o Bourbon Street Fest chega a sua sexta edição, o festival, que acontece entre os dias 15 e 24 de agosto de 2008, com a apresentação de sete grandes atrações de New Orleans que representam o rico panorama de ritmos e estilos únicos da cidade: Jazz moderno e tradicional, Blues, Zydeco, Soul, R&B, Funk, Brass Band e todas as suas vertentes, duas bandas nacionais de Traditional Jazz, performances e gastronomia inspirada na culinária cajun e créole.

O Bourbon Street Fest contará com as já tradicionais três apresentações gratuitas e ao ar livre: em São Paulo no Parque do Ibirapuera e na Rua dos Chanés, em Moema e no Rio de Janeiro nos jardins do MAM.

Além disso, cinco noites de show no Bourbon e duas no Vivo Rio. A expectativa é que mais de 40 mil pessoas aproveitem o evento nas duas cidades.

Para o Diretor de Comunicações e Relações Institucionais da Vivo, Marcelo Alonso, o apoio da companhia ao festival reforça o compromisso da empresa de promover a cultura e a inclusão social. “Mais uma vez estamos conectados ao Bourbon Street Fest porque esta é uma iniciativa que contribui diretamente para a disseminação da arte e do entretenimento de qualidade ao grande público.”

Serviço:

Bourbon Street Fest - Bourbon Street Music. Rua dos Chanés, 127 Moema, São Paulo SP. De 15 à 24 de agosto. Informações (11)5061-1643 ou 5095-6100. Confira a programação completa no site www.bourbonfest.com.br.

PanoramaBrasil

IV Encontro Comunitário das ONGs na Luta contra a Tuberculose

IV Encontro Comunitário das ONGs na Luta contra a Tuberculose

Localidade: Rio de Janeiro - RJ

O Fórum Estadual de ONGs TB-RJ reúne no Rio, entre os dias 13 e 15 de agosto, autoridades, especialistas e ativistas para discutir os rumos e avaliar as políticas de combate à doença no estado do Rio, onde historicamente se registra a maior incidência de casos no país. São 100 casos por 100 mil habitantes, com grande concentração na região metropolitana do Rio, índice muito acima da média nacional, que é de 48 casos por 100 mil habitantes.

O IV Encontro Comunitário das ONGs na Luta contra a Tuberculose acontece no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, e são esperadas cerca de 300 pessoas. Segundo um dos coordenadores do Forum, Carlos Basília, o evento “reforça as atividades de mobilização e de combate ao estigma e à discriminação associados à doença realizadas pela sociedade civil desde o dia 6 de agosto, Dia Estadual de Conscientização e Mobilização de luta contra a tuberculose”.


O encontro oferece a possibilidade das organizações envolvidas avaliarem suas ações e se atualizarem sobre o tema para a construção de uma agenda coletiva de trabalho anual do Fórum. Além de dar visibilidade ao problema, o evento permite envolver e capacitar novos atores para o combate à doença.

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, e a secretária estadual de Assistência Social, Benedita da Silva, participam da abertura do encontro, no dia 13.

Informações:

Data: 13,14 e 15 de agosto

Horário: 9h às 17h.
Local: Rio Othon Palace Hotel, Avenida Atlântica, 3264
Copacabana - Rio de Janeiro - RJ

Associação Beneficente Cantinho do bebê - MG


Nós do Projeto Viver Vida, sempre procuramos ajudar ao próximo da forma que for possível e estiver em nosso alcance, desta forma estamos divulgando mais uma instiuição assistencial que ajudamos fazendo um Blog para dar visão do trabalho desenvolvido por eles.
Conheça o blog e ajudam a divulgar e que puder faça uma visita a insituição, endereços e telefones estão no blog.

http://associacaocantinhodobebe.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Apenas 10% do potencial de vagas para aprendizes é ocupado no País

do clipping da Andi

Desde 2000, empresas de todos os ramos são obrigadas a reservar de 5% a 15% das vagas aos contratos de aprendizagem, destinados a jovens com idade entre 14 e 24 anos. Nesse tipo de contrato, a vivência no ambiente de trabalho precisa estar aliada à freqüência na escola e à realização de um curso profissionalizante.

Pesquisa recente da organização Atletas pela Cidadania mostra que o País tem potencial para abrir 1.298.201 vagas de aprendizes. Em maio deste ano, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, havia 129.516 contratados – apenas 10% do que poderia ser contratado. “Fala-se tanto em falta de profissionais qualificados e não percebem que a Lei do Aprendiz pode resolver esse problema”, diz Daniela Castro, coordenadora da Atletas.

Segundo o levantamento da organização, o estado com mais aprendizes, Espírito Santo, só usufrui de 25% do potencial de contratos. O Distrito Federal é o quarto da lista, atrás de Goiás e Amazonas, com 13% dos postos preenchidos. Mas um levantamento constatou que não faltam interessados.

De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/DF) 29,6% dos desempregados de Brasília têm entre 18 e 24 anos de idade. No geral, apenas 8% das empresas do País têm aprendizes contratados.

A estimativa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana é de que o Brasil possui 7 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, quase 20% da população nessa faixa etária. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas, 46,6 % dos desempregados brasileiros têm entre 15 e 24 anos.

Fonte: Correio Braziliense (DF), Carmen Souza – 04/08

Seja o melhor que for possível

Se você não puder ser um pinheiro no topo da colina,
Seja um arbusto no vale – mas seja
O melhor arbusto à margem do regato:
Seja um ramo, se não puder ser uma árvore.

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...