domingo, 15 de março de 2009

País produz 18 bilhões de sacolas plásticas

De cada 10 unidades, 8 vão para aterros; pouco estudada, tecnologia alternativa divide opinião

Ana Bizzotto
O Brasil produziu cerca de 18 bilhões de sacolas plásticas em 2007, a maioria fabricada com polietileno - produto derivado do petróleo que demora aproximadamente 500 anos para se decompor. Mais de 1 bilhão de sacolas são distribuídas todo mês pelos supermercados; 80% delas viram sacos de lixo doméstico e vão parar em aterros sanitários. Para tentar minimizar esse impacto, têm surgido no mercado campanhas com o objetivo de reduzir o uso das sacolas de plástico ou substituí-las por material oxibiodegradável, biodegradável e até retornável.

Não há, no entanto, consenso entre especialistas e pesquisadores sobre qual seria a melhor solução, seja por falta de estudos científicos conclusivos ou pela concorrência da indústria plástica, que, só em 2007, movimentou US$ 18,7 bilhões.

Apresentadas como "totalmente degradáveis" pelos fabricantes, as sacolas oxibiodegradáveis, por exemplo, dividem opiniões sobre as possíveis consequências de seu descarte. Feitas com a mesma matéria-prima das plásticas, elas recebem um aditivo pró-oxidante com sais metálicos, que acelera a degradação. Segundo a RES Brasil, distribuidora de um dos aditivos (o d2w) no País, a degradação ocorre em 18 meses. Há especialistas que contestam o benefício, alegando que os aditivos também poluem. "A realidade é que as sacolas plásticas quase nunca são recicladas devido ao seu baixo valor agregado", afirma o presidente da RES Brasil, Eduardo Van Roost.

Representante da cadeia produtiva do setor plástico, a Plastivida critica o uso dos oxibiodegradáveis. "Mesmo os biodegradáveis precisam ser coletados e ter condições adequadas para se decompor", diz o presidente da entidade, Francisco de Assis Esmeraldo, que defende a reciclagem. "Um quilo de plástico equivale a um litro de diesel. Esse potencial não deveria ser desperdiçado."

Em estudo publicado no mês passado na revista Polymer Engineering and Science, o professor Guilhermino Fechine, do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Mackenzie, contesta a tese de degradação completa dos plásticos com aditivo. Ele comparou amostras de polipropileno, uma delas com pró-oxidante, com o plástico biodegradável. As amostras foram submetidas à radiação ultravioleta por 480 horas e, depois, enterradas no solo por 56 dias. Segundo Fechine, o oxibiodegradável se fragmentou, mas não totalmente. Em contrapartida, o engenheiro químico Telmo Ojeda testou os oxibiodegradáveis e obteve resultado favorável ao material. Ojeda usou critérios diferentes dos de Fechine, inclusive com exposição natural do produto por 12 meses. Para a especialista Lucia Mei, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o tema requer mais pesquisa. "Recomendaria mais estudos para termos estatísticas sobre sua decomposição final na natureza."

Produzidas com derivados do amido ou da cana-de-açúcar, as sacolas biodegradáveis demoram, em média, um ano para se decompor totalmente na natureza, mas ainda não são fabricadas em escala comercial no Brasil. "As propriedades mecânicas desses polímeros e o custo dificultam a produção do plástico filme, usado para fazer esse tipo de sacola", diz o professor Antônio Aprígio, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos.

Outra opção verde é o polietileno à base de cana, já produzido no País. Ele não é biodegradável e também custa mais caro, mas sua fonte é renovável. O diretor do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, Helio Mattar, considera as sacolas retornáveis - de pano ou plástico mais resistente - como a melhor solução para substituir as de plástico. "Com sacolas duráveis, o consumidor contribui para diminuir o lixo e evita que se gaste energia e recursos naturais na produção de sacolas descartáveis", diz.

O brasileiro consome cerca de 66 sacolas plásticas por mês. Nessa estatística entram pessoas como a motorista Antônia Emydio de Souza, que saiu de um supermercado da zona oeste de São Paulo com o carrinho cheio de sacolinhas. "Foi o que me ofereceram. Sou contra essa embalagem, mas temos esse comodismo." O funcionário público Jair Martins, que fez compras no mesmo local, utilizou sacolas de papelão. "É a primeira vez que me oferecem essas sacolas. O ideal é que fossem oferecidas sempre, mas certamente isso se refletiria no preço."



18 bilhões
de sacolas plásticas foram produzidas no Brasil em 2007

66 por mês
é a média de consumo do brasileiro desse tipo de sacola

500 anos
é o tempo médio previsto para a decomposição de uma sacola plástica

fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090227/not_imp330554,0.php


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sábado, 14 de março de 2009

Campanha eu Não sou de plástico uma iniciativa que dá certo sempre!


No mundo todo já está em curso um movimento para diminuir ou mesmo erradicar o uso de sacolas plásticas. Na Alemanha e na Irlanda é preciso pagar para usar sacolas plásticas disponibilizadas nos estabelecimentos. Os habitantes usam cestas, mochilas ou sacolas não descartáveis para carregar suas compras. A cidade de São Francisco, na Califórnia, aprovou uma lei que proíbe grandes supermercados de distribuir sacos plásticos derivados de petróleo. Outras cidades americanas, como Boston, Baltimore, Portland e Santa Mônica trabalham em projetos de lei semelhantes e cidades já estão se mobilizando também. Em Nova York, em julho deste ano, quatro estabelecimentos da rede de lojas de produtos orgânicos, Whole Foods, em Manhattan, colocaram à venda 20 mil sacolas ecológicas com a inscrição "Não sou uma sacola de plástico". Centenas de pessoas fizeram filas para comprar a sacola, que se esgotou em poucos minutos.

Na Irlanda, desde 1997 se paga imposto de nove pennies por cada sacola. Como resultado da medida, os irlandeses passaram a ir às compras com sacolas próprias e mochilas. Estratégias semelhantes foram  empregadas na África do Sul, Bangladesh, Austrália, Xangai e Taiwan. Em Macau foi promovida a campanha "Estime o nosso Planeta – use sacos ecológicos para ir às compras", organizada pelo Conselho de Meio Ambiente com colaboração de entidades como supermercados e livrarias, que entregava aos cidadãos que fizessem compras nas lojas conveniadas sem uso de sacos plásticos cupons para sorteio de prêmios.
 
O Japão está tentando reduzir também o uso de sacolas com uma lei aprovada pelo Parlamento em junho do ano passado, que permite ao governo advertir comerciantes que não adotarem medidas para reduzir, reutilizar e reciclar o plástico.
 
No Brasil, diversos Estados do país também já se mobilizam, seja através de projetos de lei ou de campanhas de sensibilização, para minimizar o uso de sacolas plásticas. O Governo Estadual do Paraná, por exemplo, promove parcerias com donos de redes de supermercados para  incentivar o  uso de sacolas biodegradáveis. Também tramitam na Assembléia Legislativa do Estado projetos de lei a respeito.  
 
O Rio de Janeiro também estuda projeto de lei que proíbe a distribuição e torna obrigatória a substituição  gradual das sacolas plásticas por material biodegradável.  A Secretaria enviará à Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) um pedido de multa contra cerca de 400 empresas que estão desrespeitando lei estadual de 2000 que obriga quem produz ou vende plástico a recomprar 25% do material e apoiar cooperativas de catadores que fazem coleta e reciclagem.
 
Na cidade de Belo Horizonte, um projeto de lei tramita na Câmara Municipal com a proposta de substituir o uso de sacos de lixo e sacolas plásticas  por sacolas retornáveis, de papel ou material biodegradável,  em empresas privadas com atuação na cidade. Em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, foi aprovado este mês pelos vereadores projeto de lei que obrigará os estabelecimentos comerciais a usarem embalagens biodegradáveis.  
 

Confira mais lugares, no Brasil e no Mundo, que já aderiram às sacolas:

Lajeado, Rio Grande do Sul (Brasil);
Maringá, Paraná (Brasil);
Panambi, Rio Grande do Sul (Brasil);
Viena, Áustria;
Grã-Bretanha
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/naosoudeplastico/


"Diante dos problemas que hoje nos são colocados pela questão da sustentabilidade, não cabe outra ação que não a mudança. É preciso mudar os objetivos, é preciso mudar a postura, a forma de pensar e principalmente os hábitos.

A solução dos problemas ecológicos e sociais que nos afligem hoje não pode mais ser postergada para amanhã. A transformação deve ocorrer agora! Não haverá uma saída pontual imposta pelo governo ou aplicada por uma grande empresa, a solução depende de uma articulação imediata de toda a sociedade. Somos todos parte do problema e parte da solução.

No momento em que os consumidores estiverem cientes da força de seus hábitos, estaremos dando um primeiro passo conjunto na resolução do problema. Pequenas mudanças em um grande número de pessoas são mais eficientes e conduzem a uma reação de transformações em toda a cadeia de produção e consumo.

Não podemos pensar mais nos produtos apenas como objetos de desejo ou elementos de nossa própria comunicação, sua função deve ser eficiente, seu material deve ser adequado e sua produção deve mudar de forma positiva as pessoas envolvidas.

E justamente baseados nesses critérios, a cenografia e o material de promoção da campanha "Eu NÃO sou de plástico" foram desenvolvidos, utilizando material de baixo impacto ambiental, incluindo pessoas e buscando MUDANÇA nos hábitos de todos nós consumidores.
"http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/naosoudeplastico/

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Sacola Literária -sacola ecologica em trabalhos escolares


Projetos como "Sacola Literária" estimulam leitura em família
Educadores de todo o país, como Reginaldo Rodrigues da Silva, de Joinville, (SC) e Rossânia Estela, de Brasília (DF), usam a "Sacola da Leitura" ou "Sacola Literária" para estimular o hábito da leitura entre os alunos e as famílias.


Alunos da Escola Municipal Professor Sylvio Sniecikovski, em Joinville (SC), com suas sacolas da leitura, prontos para viajar nas asas da imaginação!
Cristiane Parente

Um trabalha em Joinville. A outra em Brasília. Os dois, pórém, assim como muitos educadores brasileiros apostam na sacola para estimular a leitura entre seus alunos.

Mas não é uma sacola comum, a começar do esmero com a qual é carinhosamente decorada com bonecos, bichinhos, plantas e figuras. Pode ser pintada, feita com EVA ou retalhos de pano, não importa, porque para além da beleza que ela ostenta por fora a surpresa que ela tem por dentro é que mexe com a curiosidade dos alunos.

Rossânia Estela, professora do Centro Educacional Dinâmico (DF), coloca vários livros na "Sacola Literária". E eles passam alguns dias com um de seus alunos que é sorteado entre a turma. Junto com os livros vai uma espécie de diário ou registro para os pais colocarem como foram aqueles dias de convivência com os livros, a contação de histórias...

O supervisor da Escola Municipal Professor Sylvio Sniecikovski (SC), Reginaldo Rodrigues da Silva, manda um livro em cada "Sacola da Leitura" e o aluno tem que devolver no dia seguinte para outro colega levar pra casa e compartilhar a leitura com os pais e os irmãos. Assim como a colega Estela, Reginaldo também envia um caderninho de registro, onde os pais registram a experiência da chegada da sacola em casa. Em algumas das sacolas vão até personagens do livro para o aluno brincar, se divertir e viajar com sua imaginação.

No mês de Agosto Reginaldo aproveitou para lançar a "Sacola do Folclore", totalmente personalizada, duas sacolas de gibis e uma sacola de poemas e poesias, tudo para incentivar os alunos a lerem.

Estela, por sua vez, além das sacolas, sai por entre os alunos de avental no corpo com personagens escondidos em bolsos, contando histórias para as crianças, para despertar a curiosidade para os livros, afinal, é de lá que saem aventuras, risadas, sustos, lobos, ovelhas, fadas, plantas que falam e mais um monte de criaturas que só as crianças e os adultos que acreditam na leitura conseguem enxergar.

E tem mais! Na sacola da Estela vai jornal também, afinal, as crianças precisam saber o que acontece por aí. Então, elas lêem poesia, crônica e notícia boa! Rossânia Estela, inclusive, é uma das finalistas do Prêmio Viva Leitura de 2008.
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Projetos como "Sacola Literária" estimulam leitura em família
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quinta-feira, 5 de março de 2009

Paulistas se manifestam sobre questões ambientais na Bacia do Guapiranga

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Uma pesquisa realizada em fevereiro pela Secretaria do Meio Ambiente – SMA, por intermédio do Projeto Ambiental Estratégico Mananciais levantou a situação da bacia do Guarapiranga. Foram entrevistados 900 moradores do entorno da represa com objetivo de identificar a percepção da comunidade em relação ao meio ambiente no local.

Os resultados serão avaliados para verificar se os programas desenvolvidos pela secretaria na região estão alcançando as metas esperadas. Será realizado um recorte socioeconômico, de acordo com informações da secretaria, tornando possível traçar uma estratégia de monitoramento das ações ambientais feitas junto à população

A represa, que foi contruída em 1906, abrange os municípios de Itapecerica da Serra, de Cotia, de São Lourenço da Serra, de Embu, de Embu-Guaçu, de Juquitiba e de São Paulo. Cerca de 1 milhão de pessoas moram no seu entorno e mais de 4 milhões de habitantes dessas cidades são abastecidos pela represa.

A área vem sendo ocupada desordenadamente desde a década de 20. Nas décadas de 50 e 60 foram construídos clubes de lazer e nos anos 70 a ocupação se intensificou. Desde 1990 o estado desenvolve programas socioambientais com a finalidade de recuperar a região.

* Com informações da SMA
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44084

terça-feira, 3 de março de 2009

A importância da gestão de pessoas para desenvolver uma cultura sustentável

A forte demanda por sustentabilidade exige um novo olhar sobre todo o ciclo que envolve os processos produtivos, criando novos paradigmas, capazes de gerar qualidade de vida para a sociedade como um todo, sem comprometer definitivamente o futuro de nossos recursos naturais.

Não é possível continuarmos considerando este ciclo de extração e consumo, como um processo linear, pois nossos recursos são finitos e, portanto, é necessário e urgente haver uma reavaliação sobre a forma de extrair, utilizar e se desfazer dos bens de consumo.

A questão da sustentabilidade é diretamente relacionada a custos. Pensar sistemicamente no impacto econômico, social e ambiental das ações individuais ou coletivas é condição indispensável para se “pagar as contas” de nossa condição de cidadãos que necessitam viver numa sociedade viável.

O cenário mundial e nacional caminham para uma situação onde o alto custo de produtos e serviços, energia e água, será insustentável para todos, mesmo para aqueles que, desavisadamente, consideram-se imunes a estes problemas.

Além disso, a condição de sustentabilidade é exigência para profissionais e empresas que desejam manter-se competitivos no mercado.

“A construção civil, em termos mundiais, consome cerca de 40% da energia, explora aproximadamente 40% dos recursos naturais e produz por volta de 40% dos resíduos. Com esses dados, é lógico que o nosso setor é o mais visado, sendo centro de atenções das políticas públicas e alvo de críticas. Mesmo no nosso país, na recente divulgação das empresas mais poluidoras do Estado, estavam inclusas produtoras de insumos para a construção.
Por essa razão, a incorporação de conceitos de construção sustentável no dia-a-dia das empresas e a adoção de medidas preventivas para evitar problemas ambientais que possam se reverter em críticas para a própria indústria são praticadas cada vez mais em todos os países.
Preocupações como as de emissão de carbono, redução de resíduos, eficiência energética, saúde ocupacional dos funcionários e bom relacionamento com a vizinhança, sempre apoiadas em inovações, são consideradas como as centrais para a manutenção da competitividade da indústria e a sua sobrevivência no século XXI.”

Site Sinduscon (Vahan Agopyan Professor da Poli-USP e coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria do Desenvolvimento do Governo do Estado de São Paulo)

Porém, só será possível atingir esta consistente mudança de cultura a partir do trabalho amplo de mudança de atitudes, pautada no desenvolvimento de novas competências compatíveis com a demanda sustentável, conscientização e assimilação de valores essenciais, éticos e sócioambientais.

Como podemos comprovar, na cadeia produtiva da construção civil, este contexto torna-se ainda mais expressivo pelo grande impacto que este setor promove sobre o meio ambiente.

Para tal, a educação, a capacitação e todos os meios que visem o desenvolvimento das pessoas na direção destes objetivos, tornam-se ferramentas de maior importância dentro do contexto de transformação individual e coletiva.

Se pensarmos única e exclusivamente em mudar processos e não priorizarmos as pessoas como os principais agentes destas mudanças, estaremos fadados ao fracasso.

Portanto, voltamos a salientar a importância da gestão integrada, da visão sistêmica e do desenvolvimento do conhecimento específico sobre questões ambientais. Essas são competências essenciais a serem desenvolvidas em diversos níveis da sociedade assim como nos profissionais envolvidos na cadeia produtiva da construção civil.

Algumas ações são prioritárias e estratégicas e devem ser inseridas em programas de curto, médio e longo prazo:

• Promover conhecimento sobre os impactos ambientais da construção civil instrumentalizando os profissionais para uma visão crítica dentro das normas e legislações locais;
• Identificar soluções para minimizar os impactos ambientais da construção, visando maior eficiência e motivação no desempenho das equipes envolvidas em cada etapa da construção;
• Formar líderes para a condução eficiente de equipes visando a solução de problemas relacionados à sustentabilidade e responsabilidade social.
• Aumentar a criticidade, visão sistêmica e raciocínio estratégico para tomadas de decisões (urgentes e programadas) implícitas ao gerenciamento ambiental nas construções.
• Promover boas práticas que garantam um ambiente saudável e produtivo favorável ao crescimento humano e profissional.
• Levar o grupo a refletir sobre a realidade que o cerca, para perceber quais as exigências em relação ao seu papel na sociedade e na empresa em que atua.

Nenhum processo de mudança é simples e rápido, mas o correto planejamento de objetivos pautado em princípios sustentáveis e diversos setores da sociedade devem trabalhar de forma integrada para que as soluções não se restrinjam a promover melhorias de curto prazo.

A Anab Brasil promove, por meio do estímulo e difusão do conhecimento e boas práticas na construção sustentável, o desenvolvimento de profissionais e organizações, visando a melhoria contínua de processos e a mudança de atitude frente às questões ambientais.


Cristina Maria G. Whyte Gailey
Psicóloga (PUC), especialista em Educação Ambiental (USP), coordenadora de qualidade do núcleo de Educação da Anab-Brasil

Cristina Gailey


http://www.anabbrasil.org/artigos.asp?id_art=25&action=v_art

Coronavírus e pets: animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial

Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...