Terceiro setor Pesquisa mostra que a maioria das empresas promove algum tipo de benfeitoria à socieadade
RAISSA SCHEFFER
Gazeta de Ribeirão
raissa.lopes@gazetaderibeirao.com.br
O uso voluntário e planejado de recursos privados em projetos de interesse público vai além do conceito de responsabilidade social e alcança um importante espaço nas empresas como investimento. De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 70% das empresas brasileiras, cerca de 600 mil, realiza trabalhos sociais. O número é grande, mas o que preocupa é a maneira como essas ações são realizadas.
"Dessas 600 mil empresas, 90% fazem trabalhos com a comunidade de forma filantrópica e caritativa, sem se preocupar em co-relacionar as ações com sua marca. Doação por doação não pode ser feita por empresas, é preciso que haja investimento social com retorno", disse o sociólogo Gilson Santos Bertozzo, diretor técnico da Terceira Tese, assessoria especializada em investimentos sociais.
Para Bertozzo, é importante que os empresários tenham sua marca relacionada com ações sociais. Os projetos valorizam a imagem da empresa, pois o relaciona com atividades positivas. "Se a empresa está fazendo algo de bom para a sociedade, deve divulgar mesmo. Além de mostrar que boas ações estão sendo realizadas, desperta a simpatia dos consumidores, que na hora da compra vão optar por uma empresa com comprometimento social", disse.
De acordo com Bertozzo, as empresas também devem se envolver de uma forma estratégica para obter resultados das ações sociais. "Se o empresário não encarar os projetos sociais como investimento importante para o crescimento de sua marca, ele vai enxergar essas ações como um simples custo, e quando a empresa passar por dificuldades financeiras elas serão cortadas. Isso faz com que os projetos fiquem pela metade", disse.
O sociólogo disse que, para obter resultados positivos, a empresa precisa primeiro, fazer um levantamento do seu perfil. "A empresa tem de descobrir qual sua aptidão, fazer essa mapeamento de vocação para saber em qual área vai atuar com seu projeto social. Isso também ajuda a manter a sobrevivência do projeto", disse Bertozzo.
Segundo o diretor, além de realizar os projetos de uma forma incorreta, a maioria das empresas também foca esses projetos para áreas sociais erradas. "Vemos que a maioria das mobilizações acontece na área de alimentação, já que a fome é mais sensível aos nossos olhos. Mas a doação é uma ação fácil e não é só isso que a sociedade precisa."
PESQUISA
O investimento social de empresas
R$ 7 bi
É o valor que as empresas do País devem gastar com o social em 2009
600 mil
É o número de empresas brasileiras que realizam trabalhos sociais
62%
Dos projetos realizados por empresas brasileiras beneficiam crianças
MÃO AMIGA
“As ações sociais são muito positivas e a imagem positiva proporcionada a empresa é uma consequência”
Jaqueline Marques
Da Companhia de Bebidas Ipiranga
Consumidor está atendo às ações
Os consumidores também acompanham as ações sociais realizadas pelas empresas. De acordo com a pesquisa da Terceira Tese, 70% das pessoas quer que os empresários divulguem suas ações. "Os consumidores gostam de conhecer os trabalhos realizados pelas empresas na sociedade. E dependendo da ação pode até influenciar na hora da compra", disse o sociólogo Gilson Santos Bertozzo. Em Ribeirão, a Companhia de Bebidas Ipiranga adotou as ações sociais como parte do sistema da empresa. Ao todo, são realizados 16 projetos baseados em três pilares sociais: capacitação, cultura e sustentabilidade. "Foram feitas pesquisas para definir em que área a companhia iria atuar dentro da sociedade", disse Jaqueline Marques, coordenadora de responsabilidade social da Companhia Ipiranga. Segundo Jaqueline, a preocupação social começa dentro da empresa, com os próprios funcionários. "Temos ações de segurança e bem estar, com centro de convivência e área de lazer para oferecer uma boa estrutura de trabalho para os cerca de 2,5 mil funcionários que temos. Também fazemos coleta seletiva, reutilização de água e tratamento de esgoto dentro da empresa", disse. (RS)
No País, mais de R$ 7 bilhões
Os investimentos de empresas brasileiras em ações sociais neste ano devem ser de R$ 7 bilhões, segundo estimativas da assessoria Terceira Tese. O número representa um aumento de 50% em relação ao investido no ano de 2004. "Existe grande investimento, só que na maioria das vezes ele é realizado de maneira errada", disse o sociólogo Gilson Santos Bertozzo, diretor técnico da Terceira Tese. De acordo com a pesquisa feita pela assessoria, 52% dos investimentos feitos por empresas brasileiras são feitos na área de alimentação e doações, 40% em ações sociais, 24% em saúde, 23% em educação e 7% em meio ambiente. "Essa é uma realidade brasileira, que também se reflete em Ribeirão. Mas os empresários já começaram a fazer uma correlação e avaliar melhor os projetos em que investem", disse Bertozzo. Em Ribeirão, um bom exemplo de empresa que relacionou seu perfil produtor com ações sociais é a Netafim, especialista em sistemas de irrigação. O primeiro projeto social realizado pela multinacional faz parte da ação Voluntários do Sertão, e investe em doação de sistemas de irrigação para famílias agricultoras. "A idéia era fazer a ação de forma sustentável, não apenas doar por doar. É uma ação que abastece e ajuda na produção e também vende a marca da empresa", disse o gerente de marketing na Netafim, Marcelo Baratlella. O objetivo da empresa é atender 500 famílias até o ano que vem. (RS)
projeto social em desenvolvimento para aplicação na Zona SUL da capital de SP - Região Vila São Jose/Jdm São BErnardo e imediações São Paulo CONTATO por email: lemafevendas@gmail.com projetovivervida@gmail.com para Fazer parte como Parceiro ou Voluntários nos contate ADD Waths 11 99498-9741
domingo, 4 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA ESTÁ ABERTO À CONSULTA PÚBLICA
O documento define objetivos e metas para políticas públicas que atendam as crianças de zero a seis anos. A consulta pública está aberta e pode ser feita pela internet até o dia 15/02.
No Brasil existem 19.989.000 crianças até os 6 anos de idade, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2007, do IBGE. Em que pese a existência de uma legislação específica para garantir os direitos de crianças e adolescentes desde 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda é inédito no Brasil a existência de um Plano de ação, com metas e estratégias, que defina políticas públicas prioritariamente voltadas às crianças de zero a seis anos, fase crucial no desenvolvimento mental, emocional e de socialização do indivíduo.
É até os 6 anos de idade que as estruturas físicas e intelectuais de crescimento e aprendizagem emergem e começam a estabelecer suas fundações para o resto da vida da pessoa. Os primeiros três anos devida são fundamentais para que a criança tenha uma vida saudável e possa se desenvolver plenamente.
Conforme pesquisa do Unicef, de 2005, do nascimento aos 12 primeiros meses de idade, as crianças necessitam de cuidados específicos como:proteção; alimentação adequada; medidas de saúde (como imunizações e higiene), estimulação sensorial e sentirem-se amadas pela família. Até os 3 anos de idade, as crianças adquirem habilidades motoras, cognitivas, linguagem e aprendem a ter auto-controle e independência por meio da experimentação e brincadeiras.
Já entre os 3 e 6 anos, as crianças aperfeiçoam suas habilidades motoras finas, aprimoram sua linguagem, desenvolvem sua sociabilidade e iniciam a aprendizagem da leitura e da escrita. De maneira geral, mais da metade do potencial intelectual infantil já está estabelecido aos 4 anos de idade. Porém, as experiências de crescimento e desenvolvimento das crianças na primeira infância variam de acordo com
suas características individuais, gênero, condições de vida, organização familiar, cuidados proporcionados e sistemas educacionais.
Diferenças que ficam ainda mais marcantes por conta da desigualdade econômica e social do Brasil. "Uma criança que pode freqüentar uma creche particular convive com profissionais formados, preparados.
Agora uma criança de periferia, que fica no barraco sem nenhuma tesourinha sequer, sem nenhum papel, um lápis, sem conversar com ninguém... Se comparamos três anos no aspecto da linguagem, do pensamento, da cognição, já está marcado aí as duas trajetórias de vida", afirma Vital Didonet, da Rede Nacional pela Primeira Infância.
Crianças pequenas também são as grandes vítimas da violência doméstica como negligência, omissão, maus tratos. Embora relativamente freqüentes, esses casos não ganham notoriedade, porque ocorrem dentro de casa, na família, em um espaço que deveria ser totalmente seguro.
"São situações invisíveis. A gente aprendeu a conviver como se fosse tudo normal, natural. Vivemos em uma sociedade desigual demais. E se o Brasil não começar a priorizar a primeira infância, dificilmente irá mudar os péssimos índices de desenvolvimento humano e econômicos do País".
Ocorrências na PNAD (2007)
Itens Geográficos / Pessoa(s) de 0 a 3 anos / Pessoa(s) de 4 a 6 anos
Região Norte
1.244.073
956.129
Região Nordeste
3.445.800
2.836.934
Região Sudeste
4.044.095
3.382.084
Região Sul
1.380.142
1.195.645
Região Centro-Oeste
842.810
661.288
TOTAL
10.956.920
9.032.080
Fonte: IBGE
Plano Nacional
Para tentar mudar essa realidade, a Rede Nacional Primeira Infância trabalha, há mais de um ano, na elaboração de um Plano Nacional pelaPrimeira Infância, que está disponível até o dia 15 de fevereiro à consulta pública. Nesta segunda etapa do processo, a sociedade brasileira pode colaborar enviando sugestões e críticas. O PlanoNacional está disponível AQUI. Basta acessar, analisar o plano,individualmente ou em entidades ou conselhos e enviar as sugestões para o e-mail contato@primeirainfancia.org.br. A organização Ato Cidadão, de São Paulo, prepara uma metodologia específica para realizar uma consulta sobre o plano também com crianças
No Brasil existem 19.989.000 crianças até os 6 anos de idade, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2007, do IBGE. Em que pese a existência de uma legislação específica para garantir os direitos de crianças e adolescentes desde 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda é inédito no Brasil a existência de um Plano de ação, com metas e estratégias, que defina políticas públicas prioritariamente voltadas às crianças de zero a seis anos, fase crucial no desenvolvimento mental, emocional e de socialização do indivíduo.
É até os 6 anos de idade que as estruturas físicas e intelectuais de crescimento e aprendizagem emergem e começam a estabelecer suas fundações para o resto da vida da pessoa. Os primeiros três anos devida são fundamentais para que a criança tenha uma vida saudável e possa se desenvolver plenamente.
Conforme pesquisa do Unicef, de 2005, do nascimento aos 12 primeiros meses de idade, as crianças necessitam de cuidados específicos como:proteção; alimentação adequada; medidas de saúde (como imunizações e higiene), estimulação sensorial e sentirem-se amadas pela família. Até os 3 anos de idade, as crianças adquirem habilidades motoras, cognitivas, linguagem e aprendem a ter auto-controle e independência por meio da experimentação e brincadeiras.
Já entre os 3 e 6 anos, as crianças aperfeiçoam suas habilidades motoras finas, aprimoram sua linguagem, desenvolvem sua sociabilidade e iniciam a aprendizagem da leitura e da escrita. De maneira geral, mais da metade do potencial intelectual infantil já está estabelecido aos 4 anos de idade. Porém, as experiências de crescimento e desenvolvimento das crianças na primeira infância variam de acordo com
suas características individuais, gênero, condições de vida, organização familiar, cuidados proporcionados e sistemas educacionais.
Diferenças que ficam ainda mais marcantes por conta da desigualdade econômica e social do Brasil. "Uma criança que pode freqüentar uma creche particular convive com profissionais formados, preparados.
Agora uma criança de periferia, que fica no barraco sem nenhuma tesourinha sequer, sem nenhum papel, um lápis, sem conversar com ninguém... Se comparamos três anos no aspecto da linguagem, do pensamento, da cognição, já está marcado aí as duas trajetórias de vida", afirma Vital Didonet, da Rede Nacional pela Primeira Infância.
Crianças pequenas também são as grandes vítimas da violência doméstica como negligência, omissão, maus tratos. Embora relativamente freqüentes, esses casos não ganham notoriedade, porque ocorrem dentro de casa, na família, em um espaço que deveria ser totalmente seguro.
"São situações invisíveis. A gente aprendeu a conviver como se fosse tudo normal, natural. Vivemos em uma sociedade desigual demais. E se o Brasil não começar a priorizar a primeira infância, dificilmente irá mudar os péssimos índices de desenvolvimento humano e econômicos do País".
Ocorrências na PNAD (2007)
Itens Geográficos / Pessoa(s) de 0 a 3 anos / Pessoa(s) de 4 a 6 anos
Região Norte
1.244.073
956.129
Região Nordeste
3.445.800
2.836.934
Região Sudeste
4.044.095
3.382.084
Região Sul
1.380.142
1.195.645
Região Centro-Oeste
842.810
661.288
TOTAL
10.956.920
9.032.080
Fonte: IBGE
Plano Nacional
Para tentar mudar essa realidade, a Rede Nacional Primeira Infância trabalha, há mais de um ano, na elaboração de um Plano Nacional pelaPrimeira Infância, que está disponível até o dia 15 de fevereiro à consulta pública. Nesta segunda etapa do processo, a sociedade brasileira pode colaborar enviando sugestões e críticas. O PlanoNacional está disponível AQUI. Basta acessar, analisar o plano,individualmente ou em entidades ou conselhos e enviar as sugestões para o e-mail contato@primeirainfancia.org.br. A organização Ato Cidadão, de São Paulo, prepara uma metodologia específica para realizar uma consulta sobre o plano também com crianças
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Sacola Ecológica do Projeto à Venda
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
RETROSPECTIVA 2008 - Na Flora, novas descobertas dividem espaço com as freqüentes ameaças de extinção
Neide Campos / AmbienteBrasil
Riscos de extinção e descobertas marcaram o ano na flora brasileira. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, 472 plantas correm risco de sumir dos biomas brasileiros. No começo da década passada eram 108 espécies, como apontou matéria sobre o assunto publicada no clipping de AmbienteBrasil. No Rio Grande do Sul, o capim annoni (Eragrostis planam), uma espécie invasora que chegou ao país em 1950 e tornou-se um sério problema ambiental a partir dos anos 70, atualmente cobre 20% dos campos naquele estado.
Para preservar a árvore símbolo do Paraná, o Governo do Estado lançou projetos que buscam criar consciência de preservação às araucárias para desenvolver ações de educação ambiental, pesquisa ou estruturação de unidades de conservação e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (clique aqui para ler a notícia).
Pesquisas demonstraram que as plantas resistem a grandes adversidades. Um estudo americano descobriu que algumas plantas, quando ameaçadas por perigos como estiagem, mudanças drásticas de temperatura ou pragas de insetos, são capazes de lançar no ar um gás de composição similar à aspirina. Algumas flores, segundo um grupo de cientistas britânicos, “acenam” para conseguir a atenção de insetos. Isso explica porque algumas flores balançam com a brisa. Os pesquisadores afirmam que as espécies que se movem são visitadas mais freqüentemente por insetos e também produzem mais sementes.
O poder danoso da poluição se mostrou quando pesquisadores americanos divulgaram que a liberação de gases nocivos na atmosfera, provenientes de usinas termelétricas e de automóveis, por exemplo, destrói a fragrância das flores e impede a polinização. Essa seria a razão da redução das povoações de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo.
Cientistas americanos e finlandeses identificaram o gene responsável pela resistência das plantas à seca. Com essa descoberta será possível modificar as plantas para que continuem absorvendo o carbono, mas reduzam a eliminação de água, possibilitando sua sobrevivência em condições de seca.
Matusalém, uma árvore tamareira, originária de uma semente datada de dois mil anos atrás, completou, em 2008, três anos, segundo o relato da cientista Sarah Sallon, diretora de um centro de pesquisas médicas em Israel.
A biodiversidade brasileira também continua surpreendendo. Pesquisadores descobriram três novas espécies de flora ainda desconhecidas da Ciência na região do Parque Estadual do Cristalino, no Mato Grosso. Uma tese de doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais afirmou, em julho, que o país tem em média uma descoberta de planta angiosperma - que produz flores - a cada dois dias. E apesar de sempre ameaçada, a Mata Atlântica é o lugar onde mais se encontram novas espécies, seguida do Cerrado e da floresta amazônica.
Outra defesa de doutorado, agora no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, mostrou que a planta natural do Cerrado Galianthe grandifolia, uma herbácea da família do café, além de ter alto potencial para limpar solos contaminados com metais pesados, é capaz de absorver o cádmio em grandes quantidades. O tema já havia chamado a atenção em abril, quando cientistas alemães descobriram que a Arabidopsis halleri, uma herbácea pouco comum da família brassicacea, extrai do solo as substâncias tóxicas e, por meio de um sistema de bombeamento, as envia das raízes para as folhas, onde se concentram para defender a planta de insetos e de agentes patogênicos.
Brasileiros descobriram que o arenito zeolítico, que tem muita areia e cerca de 50% de rocha zeolita, encontrado principalmente no sul do Maranhão, pode aumentar o tamanho de flores, representando eficiência de produção, diminuição de custos para os produtores e redução dos males causados à atmosfera pela emissão de gases causadores do efeito estufa, como mostra a matéria Pesquisadores desenvolvem composto mineral que melhora qualidade das rosas.
Na Noruega, a Caixa Forte Internacional de Sementes, construída em uma ilha remota, Svalbard, vai abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício. Em Sussex, cidade próxima a Londres, está localizado o Banco de Sementes do Milênio, que abriga um bilhão de sementes de todo mundo, muitas das quais estão em perigo de extinção.
E com tantos esforços para salvar a flora mundial, em Madagascar, botânicos descobriram uma espécie de palmeira gigante que se autodestrói. Apesar de ter uma vida estimada em cem anos e medir 20 metros de altura, a palmeira suicida nunca foi vista com flores. Quando isto aconteceu, em 2007 os botânicos descobriram que a árvore gastou tanta energia na criação de flores que morreu, como informa a matéria Botânicos descobrem palmeira gigante 'suicida'.
Riscos de extinção e descobertas marcaram o ano na flora brasileira. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, 472 plantas correm risco de sumir dos biomas brasileiros. No começo da década passada eram 108 espécies, como apontou matéria sobre o assunto publicada no clipping de AmbienteBrasil. No Rio Grande do Sul, o capim annoni (Eragrostis planam), uma espécie invasora que chegou ao país em 1950 e tornou-se um sério problema ambiental a partir dos anos 70, atualmente cobre 20% dos campos naquele estado.
Para preservar a árvore símbolo do Paraná, o Governo do Estado lançou projetos que buscam criar consciência de preservação às araucárias para desenvolver ações de educação ambiental, pesquisa ou estruturação de unidades de conservação e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (clique aqui para ler a notícia).
Pesquisas demonstraram que as plantas resistem a grandes adversidades. Um estudo americano descobriu que algumas plantas, quando ameaçadas por perigos como estiagem, mudanças drásticas de temperatura ou pragas de insetos, são capazes de lançar no ar um gás de composição similar à aspirina. Algumas flores, segundo um grupo de cientistas britânicos, “acenam” para conseguir a atenção de insetos. Isso explica porque algumas flores balançam com a brisa. Os pesquisadores afirmam que as espécies que se movem são visitadas mais freqüentemente por insetos e também produzem mais sementes.
O poder danoso da poluição se mostrou quando pesquisadores americanos divulgaram que a liberação de gases nocivos na atmosfera, provenientes de usinas termelétricas e de automóveis, por exemplo, destrói a fragrância das flores e impede a polinização. Essa seria a razão da redução das povoações de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo.
Cientistas americanos e finlandeses identificaram o gene responsável pela resistência das plantas à seca. Com essa descoberta será possível modificar as plantas para que continuem absorvendo o carbono, mas reduzam a eliminação de água, possibilitando sua sobrevivência em condições de seca.
Matusalém, uma árvore tamareira, originária de uma semente datada de dois mil anos atrás, completou, em 2008, três anos, segundo o relato da cientista Sarah Sallon, diretora de um centro de pesquisas médicas em Israel.
A biodiversidade brasileira também continua surpreendendo. Pesquisadores descobriram três novas espécies de flora ainda desconhecidas da Ciência na região do Parque Estadual do Cristalino, no Mato Grosso. Uma tese de doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais afirmou, em julho, que o país tem em média uma descoberta de planta angiosperma - que produz flores - a cada dois dias. E apesar de sempre ameaçada, a Mata Atlântica é o lugar onde mais se encontram novas espécies, seguida do Cerrado e da floresta amazônica.
Outra defesa de doutorado, agora no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, mostrou que a planta natural do Cerrado Galianthe grandifolia, uma herbácea da família do café, além de ter alto potencial para limpar solos contaminados com metais pesados, é capaz de absorver o cádmio em grandes quantidades. O tema já havia chamado a atenção em abril, quando cientistas alemães descobriram que a Arabidopsis halleri, uma herbácea pouco comum da família brassicacea, extrai do solo as substâncias tóxicas e, por meio de um sistema de bombeamento, as envia das raízes para as folhas, onde se concentram para defender a planta de insetos e de agentes patogênicos.
Brasileiros descobriram que o arenito zeolítico, que tem muita areia e cerca de 50% de rocha zeolita, encontrado principalmente no sul do Maranhão, pode aumentar o tamanho de flores, representando eficiência de produção, diminuição de custos para os produtores e redução dos males causados à atmosfera pela emissão de gases causadores do efeito estufa, como mostra a matéria Pesquisadores desenvolvem composto mineral que melhora qualidade das rosas.
Na Noruega, a Caixa Forte Internacional de Sementes, construída em uma ilha remota, Svalbard, vai abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício. Em Sussex, cidade próxima a Londres, está localizado o Banco de Sementes do Milênio, que abriga um bilhão de sementes de todo mundo, muitas das quais estão em perigo de extinção.
E com tantos esforços para salvar a flora mundial, em Madagascar, botânicos descobriram uma espécie de palmeira gigante que se autodestrói. Apesar de ter uma vida estimada em cem anos e medir 20 metros de altura, a palmeira suicida nunca foi vista com flores. Quando isto aconteceu, em 2007 os botânicos descobriram que a árvore gastou tanta energia na criação de flores que morreu, como informa a matéria Botânicos descobrem palmeira gigante 'suicida'.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Mensagem de Natal!

O PÃO DE CRISTO...
LEIA EM SILÊNCIO E MEDITE. É MUITO CURTO E VERDADEIRO.
O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal.
Victor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele...
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
-Que queria o pobre homem?
-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não
necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para
beber!
-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo que disseram.
Envergonhado, queria se afastar depressa correndo dali, mas neste momento
ouviu a amável voz da mulher que dizia:
- Aqui tens algumas moedas.
Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a
esperança.
Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que encontre.
-Obrigado, senhora.
Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo.
A senhora me ajudou a recobrar o ânimo!
Jamais esquecerei sua gentileza.
-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - Disse ela com um largo
sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
Victor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.
Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco.
Gastou a metade do que havia ganhado e resolveu guardar o que sobrara para
o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.
Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.
O PÃO DE CRISTO!
-Um momento! - Pensou.
Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.
Parecia-lhe
escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido
domingo, 21 de dezembro de 2008
PESQUISA DO IDEC CONSTATA QUANTIDADE EXCESSIVA DE GORDURA TRANS E SATURADAS EM PANETONES E CHOCOTONES
Teste feito pelo Idec em 51 produtos de 23 marcas encontrou grandes quantidades de gordura trans e saturadas. Em comparação à pesquisa realizada em 2007, 15 panetones acabaram com a gordura trans em sua composição.
Produtos com apelo infantil não seguem padrões nutricionais adequado às crianças.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa de rotulagem com panetones e chocotones de diversas marcas para avaliar a quantidade de gordura trans, gorduras saturadas e para comparar a quantidade de trans de acordo com produtos pesquisados no ano passado.
O chocotone da marca Roma é o que traz maior quantidade de gordura trans em uma fatia de 80 g: 2,9 gramas, ou seja, 0,9 gramas a mais do que um adulto poderia ingerir em um dia inteiro - segundo a Organização Mundial de Saúde que recomenda a ingestão de, no máximo, 2 gramas por dia.
33 produtos, ou 64,7% do total analisado informaram conter "0% de gordura trans". Em pesquisa semelhante realizada no ano passado, 10% dos fabricantes informavam conter "0% de trans".
Segundo o gerente de informação do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira,"os produtos estão evoluindo, mas ainda trazem grandes quantidades degorduras saturadas, que também não são benéficas em excesso. A pesquisa dmonstra que os fabricantes ainda podem melhorar bastante".
A gordura trans aumenta os níveis do colesterol ruim (LDL) e reduz o colesterol bom (HDL). Dessa maneira, eleva a probabilidade de doenças cardíacas e de ganho de peso.
Já o que tem maior quantidade de gordura saturada - que também é bastante prejudicial ao coração - é o panetone com gotas e recheio de chocolate Alpino, da Nestlé: 12 g, em uma porção de 80 g. Considerando a indicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o consumo diário de no máximo 22 gramas, se uma pessoa comer duas fatias de 80 gramas cada, já estaria ultrapassando a recomendação.
A pesquisa do Idec também avaliou alguns produtos destinados a crianças em que também foram encontradas quantidades superiores de gorduras. Sete dos panetones analisados são oferecidos em embalagens "monoporção", e quatro delas têm apelos ao consumidor infantil. O da marca Qualitá (Pão de Açúcar) traz o Bob Esponja estampado. Já o da Village traz o personagem Hanna-Barbera. O da Pullman tem a sua
conhecida boneca Ana Maria, e o da Bauducco vem em uma lata com a figura de Papai Noel estampada.
Apesar do apelo infantil, os produtos não atendem às recomendações nutricionais infantis.Todos declaram "zero trans", porém os valores degorduras total e saturada são bastante altos.
Para uma criança entre 4 e 6 anos, a quantidade de gorduras totais dos chocotones da Bauducco chegam a 37,5%. Já a quantidade de saturadas do minipanetone com gotas de chocolate das marcas Montevérgine, Qualitá e Village chega a nada menos que 41,88% da recomendação diária.
Para essa idade, o máximo permitido pela Anvisa são 48 g de gordura total e 16 g de saturadas. Entre 7 e 10 anos, o limite é de 58 g e 19 g, respectivamente.
"Infelizmente, estamos assistindo a um bombardeio cada vez maior sobre
as crianças, em todos os tipos de produtos e em todas as épocas do ano. Agora, os panetones entraram nesta mesma linha. Só que os produtos não são adaptados às suas necessidades nutricionais, são pouco saudáveis, embora atrativos", conclui Carlos Thadeu.
Produtos com apelo infantil não seguem padrões nutricionais adequado às crianças.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa de rotulagem com panetones e chocotones de diversas marcas para avaliar a quantidade de gordura trans, gorduras saturadas e para comparar a quantidade de trans de acordo com produtos pesquisados no ano passado.
O chocotone da marca Roma é o que traz maior quantidade de gordura trans em uma fatia de 80 g: 2,9 gramas, ou seja, 0,9 gramas a mais do que um adulto poderia ingerir em um dia inteiro - segundo a Organização Mundial de Saúde que recomenda a ingestão de, no máximo, 2 gramas por dia.
33 produtos, ou 64,7% do total analisado informaram conter "0% de gordura trans". Em pesquisa semelhante realizada no ano passado, 10% dos fabricantes informavam conter "0% de trans".
Segundo o gerente de informação do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira,"os produtos estão evoluindo, mas ainda trazem grandes quantidades degorduras saturadas, que também não são benéficas em excesso. A pesquisa dmonstra que os fabricantes ainda podem melhorar bastante".
A gordura trans aumenta os níveis do colesterol ruim (LDL) e reduz o colesterol bom (HDL). Dessa maneira, eleva a probabilidade de doenças cardíacas e de ganho de peso.
Já o que tem maior quantidade de gordura saturada - que também é bastante prejudicial ao coração - é o panetone com gotas e recheio de chocolate Alpino, da Nestlé: 12 g, em uma porção de 80 g. Considerando a indicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o consumo diário de no máximo 22 gramas, se uma pessoa comer duas fatias de 80 gramas cada, já estaria ultrapassando a recomendação.
A pesquisa do Idec também avaliou alguns produtos destinados a crianças em que também foram encontradas quantidades superiores de gorduras. Sete dos panetones analisados são oferecidos em embalagens "monoporção", e quatro delas têm apelos ao consumidor infantil. O da marca Qualitá (Pão de Açúcar) traz o Bob Esponja estampado. Já o da Village traz o personagem Hanna-Barbera. O da Pullman tem a sua
conhecida boneca Ana Maria, e o da Bauducco vem em uma lata com a figura de Papai Noel estampada.
Apesar do apelo infantil, os produtos não atendem às recomendações nutricionais infantis.Todos declaram "zero trans", porém os valores degorduras total e saturada são bastante altos.
Para uma criança entre 4 e 6 anos, a quantidade de gorduras totais dos chocotones da Bauducco chegam a 37,5%. Já a quantidade de saturadas do minipanetone com gotas de chocolate das marcas Montevérgine, Qualitá e Village chega a nada menos que 41,88% da recomendação diária.
Para essa idade, o máximo permitido pela Anvisa são 48 g de gordura total e 16 g de saturadas. Entre 7 e 10 anos, o limite é de 58 g e 19 g, respectivamente.
"Infelizmente, estamos assistindo a um bombardeio cada vez maior sobre
as crianças, em todos os tipos de produtos e em todas as épocas do ano. Agora, os panetones entraram nesta mesma linha. Só que os produtos não são adaptados às suas necessidades nutricionais, são pouco saudáveis, embora atrativos", conclui Carlos Thadeu.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
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Mesmo que não sejam portadores do vírus, eles podem transportá-los pelas patas ou pelo. Ainda que não existam informações conclusivas so...
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Castração gratuita de cães e gatos. No Castramóvel. Em setembro, o Castramóvel estará em três datas no CIC Grajaú. 14:44 29/08/2019 Faceboo...
